Petrobras: a estatal deve dar explicações sobre vários bilhões de dólares de prejuízos e em prováveis casos de corrupção
Agora que a oposição, TCU e polícia começam a mexer
nas possíveis irregularidades da Petrobras surgem, como passe de mágica,
inúmeros sinais de descaso, corrupção, mau gerenciamento,
favorecimentos e de prejuízos bilionários.
A cada caso a ser investigado corresponde uma enorme conta paga, sempre,
pelo povo brasileiro que vê estarrecido o mar de lama que parece
existir nos subterrâneos escuros da nossa maior empresa estatal, a
Petrobras.
Entenda o tamanho do prejuízo que está sendo levantado pela polícia e TCU:
-O caso Pasadena: A aprovação por parte do conselho da Petrobras
da compra de uma refinaria, quebrada, nos Estados Unidos que custou 42,5
milhões de dólares 1 anos antes da Petrobras comprar por centenas de
milhões em um prejuízo superior a 1 bilhão de dólares. A
Presidente do Conselho da época era Dilma Roussef, atual Presidente do
Brasil que alega ter baseada a sua decisão em documentos “falhos”...
-O caso Bolívia: A Petrobras viu a sua refinaria em solo
boliviano, ser invadida por soldados bolivianos armados que expulsaram
os brasileiros e confiscaram a refinaria. Segundo diplomatas americanos o
Presidente Hugo Chavez incitou o boliviano Evo Morales a nacionalizar a
Petrobras. O prejuízo foi superior a 1,6 bilhões de dólares e
nunca foi cobrado pelo Governo que foi magnânimo com o dinheiro do povo
brasileiro. Mesmo assim a Petrobras voltou a investir na Bolívia em
2013, sete anos após a invasão armada.
-O caso Venezuela: A Petrobras levou um calote do governo venezuelano de 8 bilhões de dólares
na construção da refinaria Abreu Lima em Pernambuco, um empreendimento
orçado em 2,5 bilhões de dólares que foi estranhamente “inflacionado”
para 20 bilhões de dólares.
A Venezuela deveria arcar com 40% do
empreendimento. O acordo foi feito em 2005, entre os “camaradas” Lula e
Hugo Chavez, mas o Governo Venezuelano deu o calote e nunca assinou o
contrato ou pagou um centavo sequer.
Quando os investimentos da
Petrobras atingiam 18 bilhões de dólares a empresa simplesmente desistiu
de cobrar o prejuízo, agindo, mais uma vez, magnanimamente com o
dinheiro dos acionistas.
O caso está no Tribunal de Contas que
identificou superfaturamentos em contratos. A presidente da Petrobras
Graça Foster diz que essa é uma “história a não ser repetida”.
-O caso das usinas Gaúchas e Paranaenses: O TCU deverá iniciar
investigação sobre a Petrobras Biocombustíveis no RS com suspeitas de
superfaturamento em uma compra de usinas no Paraná e Rio Grande do Sul.
Segundo o Deputado Heinze do PP é possível construir duas usinas por
180 milhões de reais, mas a Petrobras pagou 255 milhões por 50% das
duas...
Algo muito parecido com o caso Pasadena, mas, felizmente,
com prejuízos menores. Sabe-se que os valores foram muito acima do valor
de mercado o que tudo leva a crer em mais um caso de superfaturamento
de, pelo menos 165 milhões de reais nas duas usinas compradas pela Petrobras.
-O caso de corrupção Lava a Jato:A Polícia Federal investiga
vários casos de corrupção com pagamento de propina ao ex-diretor da
Petrobras Paulo Roberto Costa .
Costa já está preso mas as investigações continuam e um grande aparelho de lavagem de dinheiro está sendo desmontado.
Até o momento já foi identificado um valor de 8 milhões de reais distribuído
em “comissões” a funcionários da Petrobras que eram pagos para
favorecer licitações na refinaria Abreu Lima, a mesma que teve o
orçamento “estourado” em nada mais nada menos de que 17,5 bilhões de dólares (veja acima).
Possivelmente o que se vê hoje, na operação Lava a Jato é apenas a
ponta do iceberg, pois o prejuízo contabilizado é de bilhões e a PF só
pegou 8 milhões... até o momento.
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sábado, 29 de março de 2014
Minério de ferro na China: uma indústria em extinção
Minério de ferro na China: uma indústria em extinção
O grande número de pequenas minas, ou garimpos de minério de ferro, onde a lavra é feita com baixa qualidade, poucos investimentos e baixa tecnologia, está tornando o minério de ferro chinês inviável.
Essa é a discussão clássica sobre as vantagens e desvantagens do garimpo sobre a mineração tradicional. No médio-longo prazo o garimpo sempre irá perder, pois o que conta é o custo operacional da mina. Por mais socialistas que possamos ser, no final, o que separa os homens das crianças na mineração são os custos de produção. Nesse quesito os chineses estão longe dos mineradores profissionais que produzem com custos muito baixos.
O gráfico acima mostra a situação dramática que os produtores chineses se encontram. Em lilás vemos que os chineses, com raras exceções, produzem um minério de ferro caríssimo, entre 90 a 150 dólares por tonelada. São centenas de milhões de toneladas de um produto que não só é caríssimo, mas, também, de baixa qualidade. Em 2013, 83% da produção chinesa de minério de ferro veio de minas de pequeno a médio porte, que produziram 1,1 bilhões de toneladas de minério. Esse minério nunca poderá competir com o minério da Vale, Rio ou BHP, que mesmo após o transporte de milhares de quilômetros chega aos portos chineses a US$50/t...
Já os grandes mineradores chineses, produziram apenas 17% da produção total, o equivalente a 224 milhões de toneladas. Esses 26 maiores mineradores tem um custo médio de US$74 por tonelada que não permite uma competição, sem subsídios, contra o minério de ferro importado. Em decorrência desta situação as importações de minério de ferro chinesas continuam crescendo. Em 2013 a China importou 818 milhões de toneladas de minério o que corresponde a 72% de suas necessidades. Já para 2016 a importação subirá para 80% . Enquanto isso a mineração chinesa de minério de ferro perde a competitividade e começa a ser sucateada, mesmo com os investimento de algumas mineradoras.
Até onde o governo pode sustentar essa situação?
Acreditamos que chegará o dia, na China, onde o minério de ferro será mais importante que os mineradores e a maioria dos mineradores chineses irão quebrar. Somente assim que os preços poderão, efetivamente, cair abaixo de US$90/t.
Uma escolha de Sofia que será enfrentada pelo Governo Chinês, em muito breve.
O grande número de pequenas minas, ou garimpos de minério de ferro, onde a lavra é feita com baixa qualidade, poucos investimentos e baixa tecnologia, está tornando o minério de ferro chinês inviável.
Essa é a discussão clássica sobre as vantagens e desvantagens do garimpo sobre a mineração tradicional. No médio-longo prazo o garimpo sempre irá perder, pois o que conta é o custo operacional da mina. Por mais socialistas que possamos ser, no final, o que separa os homens das crianças na mineração são os custos de produção. Nesse quesito os chineses estão longe dos mineradores profissionais que produzem com custos muito baixos.
O gráfico acima mostra a situação dramática que os produtores chineses se encontram. Em lilás vemos que os chineses, com raras exceções, produzem um minério de ferro caríssimo, entre 90 a 150 dólares por tonelada. São centenas de milhões de toneladas de um produto que não só é caríssimo, mas, também, de baixa qualidade. Em 2013, 83% da produção chinesa de minério de ferro veio de minas de pequeno a médio porte, que produziram 1,1 bilhões de toneladas de minério. Esse minério nunca poderá competir com o minério da Vale, Rio ou BHP, que mesmo após o transporte de milhares de quilômetros chega aos portos chineses a US$50/t...
Já os grandes mineradores chineses, produziram apenas 17% da produção total, o equivalente a 224 milhões de toneladas. Esses 26 maiores mineradores tem um custo médio de US$74 por tonelada que não permite uma competição, sem subsídios, contra o minério de ferro importado. Em decorrência desta situação as importações de minério de ferro chinesas continuam crescendo. Em 2013 a China importou 818 milhões de toneladas de minério o que corresponde a 72% de suas necessidades. Já para 2016 a importação subirá para 80% . Enquanto isso a mineração chinesa de minério de ferro perde a competitividade e começa a ser sucateada, mesmo com os investimento de algumas mineradoras.
Até onde o governo pode sustentar essa situação?
Acreditamos que chegará o dia, na China, onde o minério de ferro será mais importante que os mineradores e a maioria dos mineradores chineses irão quebrar. Somente assim que os preços poderão, efetivamente, cair abaixo de US$90/t.
Uma escolha de Sofia que será enfrentada pelo Governo Chinês, em muito breve.
Megagrupo chinês quer produzir 440 milhões de toneladas de minério de ferro em 10 anos
Megagrupo chinês quer produzir 440 milhões de toneladas de minério de ferro em 10 anos
Cansados de não conseguir impor os preços do minério de ferro os chineses partem, agora, para o plano B. Eles estão criando um grupo de empresas lideradas pela Ansteel que deverá adquirir minas, no exterior, com uma produção mínima de 200 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Os membros desse grupo, em torno de oito grandes mineradoras chinesas, deverão já estar produzindo, pelo menos, 30 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, na China. O grupo, portanto, planeja produzir na China e no exterior, um mínimo de 440 milhões de toneladas em 2025.
A China é uma grande produtora de minério de ferro. No entanto a sua produção é feita por inúmeras pequenas minas com baixo controle de qualidade e tecnologia, tornando o minério produzido caro e de baixa qualidade.
Essa é, na realidade, a barreira que os chineses pretendem vencer: a da qualidade do produto interno. A produção de produtos de aço, na China, em 2013, foi de 1,07 bilhões de toneladas, mas poderia ser maior, caso o minério chinês tivesse uma maior qualidade.
Em 2013 o gigante asiático importou 820 milhões de toneladas de minério de ferro, 10,2% a mais do que em 2012. No mesmo ano a China produziu, internamente, 1,4 bilhões de toneladas de minério de ferro com custos elevadíssimos, entre US$100 a US$110/tonelada enquanto que a Vale, Rio Tinto e BHP colocaram seus produtos nos portos chineses com custos totais em torno de US$40-US$50/t. Com esses custos altíssimos as minas chinesas são pouco lucrativas e não conseguem investir o necessário em tecnologia, pessoal e equipamentos o que poderia torná-las mais competitivas.
É essa defasagem que realmente está em pauta. Se os chineses não tiverem qualidade no produto interno e um bom volume de minério importado de minas chinesas no exterior eles nunca conseguirão garantir um suprimento de minério a preço relativamente baixo que é o que a indústria do aço necessita para crescer, prosperar e suprir as necessidades internas decorrentes do plano de urbanização em andamento.
Foto: Xinhua
Cansados de não conseguir impor os preços do minério de ferro os chineses partem, agora, para o plano B. Eles estão criando um grupo de empresas lideradas pela Ansteel que deverá adquirir minas, no exterior, com uma produção mínima de 200 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Os membros desse grupo, em torno de oito grandes mineradoras chinesas, deverão já estar produzindo, pelo menos, 30 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, na China. O grupo, portanto, planeja produzir na China e no exterior, um mínimo de 440 milhões de toneladas em 2025.
A China é uma grande produtora de minério de ferro. No entanto a sua produção é feita por inúmeras pequenas minas com baixo controle de qualidade e tecnologia, tornando o minério produzido caro e de baixa qualidade.
Essa é, na realidade, a barreira que os chineses pretendem vencer: a da qualidade do produto interno. A produção de produtos de aço, na China, em 2013, foi de 1,07 bilhões de toneladas, mas poderia ser maior, caso o minério chinês tivesse uma maior qualidade.
Em 2013 o gigante asiático importou 820 milhões de toneladas de minério de ferro, 10,2% a mais do que em 2012. No mesmo ano a China produziu, internamente, 1,4 bilhões de toneladas de minério de ferro com custos elevadíssimos, entre US$100 a US$110/tonelada enquanto que a Vale, Rio Tinto e BHP colocaram seus produtos nos portos chineses com custos totais em torno de US$40-US$50/t. Com esses custos altíssimos as minas chinesas são pouco lucrativas e não conseguem investir o necessário em tecnologia, pessoal e equipamentos o que poderia torná-las mais competitivas.
É essa defasagem que realmente está em pauta. Se os chineses não tiverem qualidade no produto interno e um bom volume de minério importado de minas chinesas no exterior eles nunca conseguirão garantir um suprimento de minério a preço relativamente baixo que é o que a indústria do aço necessita para crescer, prosperar e suprir as necessidades internas decorrentes do plano de urbanização em andamento.
Foto: Xinhua
Guerra dos terras-raras: China acusada de violar regras do comércio
Guerra dos terras-raras: China acusada de violar regras do comércio
A China está sendo acusada de quebrar as regras do Comércio Mundial segundo a WTO. Os chineses estão criando restrições às exportações de terras-raras, tungstênio e molibdênio. No caso dos terras-raras ao restringir as exportações os chineses causam uma relativa carência dos elementos no mercado mundial fazendo com que os preços aumentem significativamente. Os empresários americanos dizem que os preços dos terras-raras subiram, para eles, mais de três vezes, o que não ocorre com as empresas chinesas, em um flagrante caso de discriminação.
Os chineses alegam que as cotas servem para proteger os recursos escassos e, também, a natureza.
A Organização Mundial do Comércio (WTO) afirma que a China quebra as regras aplicadas aos membros e pede que as restrições sejam banidas.
Resta saber se os chineses, que não estão acostumados a obedecer as regras comerciais ocidentais, aceitarão esta imposição da WTO.
A China está sendo acusada de quebrar as regras do Comércio Mundial segundo a WTO. Os chineses estão criando restrições às exportações de terras-raras, tungstênio e molibdênio. No caso dos terras-raras ao restringir as exportações os chineses causam uma relativa carência dos elementos no mercado mundial fazendo com que os preços aumentem significativamente. Os empresários americanos dizem que os preços dos terras-raras subiram, para eles, mais de três vezes, o que não ocorre com as empresas chinesas, em um flagrante caso de discriminação.
Os chineses alegam que as cotas servem para proteger os recursos escassos e, também, a natureza.
A Organização Mundial do Comércio (WTO) afirma que a China quebra as regras aplicadas aos membros e pede que as restrições sejam banidas.
Resta saber se os chineses, que não estão acostumados a obedecer as regras comerciais ocidentais, aceitarão esta imposição da WTO.
Europeus podem ser salvos pelo folhelho americano
Europeus podem ser salvos pelo folhelho americano
Uma das maiores ameaça que paira sobre a Europa é a possível paralisação do suprimento de gás natural da Rússia. Os gasodutos russos passam pela Ucrânia e poderão ser simplesmente, fechados caso os russos assim o queiram.
Este foi um ponto de suma importância, que os líderes europeus debateram ontem com o Presidente Obama em Bruxelas: a Europa tem 25% do seu gás importado da estatal russa Gazprom.
O que os líderes pedem é que os Estados Unidos facilitem a obtenção de licenças de exportação do gás liquefeito dos folhelhos americanos por empresas europeias. Esse poderia ser um grande passo na direção de uma zona de comércio livre entre os Estados Unidos e a Europa.
É uma interessante reviravolta no assunto, pois, até pouco tempo atrás, os americanos estavam sob o fogo cerrado de organizações europeias que debatiam o uso do fracking na exploração dos folhelhos americanos. Parece que este ponto vai ser convenientemente esquecido, agora que o velho continente se vê ameaçado pela falta do gás russo.
Muito possivelmente os europeus começarão, também, a explorar as suas reservas de folhelhos em busca de novas fontes de gás natural já que a crise da Criméia foi um “despertar” segundo o Primeiro Ministro Inglês David Cameron.
Uma das maiores ameaça que paira sobre a Europa é a possível paralisação do suprimento de gás natural da Rússia. Os gasodutos russos passam pela Ucrânia e poderão ser simplesmente, fechados caso os russos assim o queiram.
Este foi um ponto de suma importância, que os líderes europeus debateram ontem com o Presidente Obama em Bruxelas: a Europa tem 25% do seu gás importado da estatal russa Gazprom.
O que os líderes pedem é que os Estados Unidos facilitem a obtenção de licenças de exportação do gás liquefeito dos folhelhos americanos por empresas europeias. Esse poderia ser um grande passo na direção de uma zona de comércio livre entre os Estados Unidos e a Europa.
É uma interessante reviravolta no assunto, pois, até pouco tempo atrás, os americanos estavam sob o fogo cerrado de organizações europeias que debatiam o uso do fracking na exploração dos folhelhos americanos. Parece que este ponto vai ser convenientemente esquecido, agora que o velho continente se vê ameaçado pela falta do gás russo.
Muito possivelmente os europeus começarão, também, a explorar as suas reservas de folhelhos em busca de novas fontes de gás natural já que a crise da Criméia foi um “despertar” segundo o Primeiro Ministro Inglês David Cameron.
Uma das maiores ameaça que paira sobre a Europa é a possível paralisação do suprimento de gás natural da Rússia. Os gasodutos russos passam pela Ucrânia e poderão ser simplesmente, fechados caso os russos assim o queiram.
Este foi um ponto de suma importância, que os líderes europeus debateram ontem com o Presidente Obama em Bruxelas: a Europa tem 25% do seu gás importado da estatal russa Gazprom.
O que os líderes pedem é que os Estados Unidos facilitem a obtenção de licenças de exportação do gás liquefeito dos folhelhos americanos por empresas europeias. Esse poderia ser um grande passo na direção de uma zona de comércio livre entre os Estados Unidos e a Europa.
É uma interessante reviravolta no assunto, pois, até pouco tempo atrás, os americanos estavam sob o fogo cerrado de organizações europeias que debatiam o uso do fracking na exploração dos folhelhos americanos. Parece que este ponto vai ser convenientemente esquecido, agora que o velho continente se vê ameaçado pela falta do gás russo.
Muito possivelmente os europeus começarão, também, a explorar as suas reservas de folhelhos em busca de novas fontes de gás natural já que a crise da Criméia foi um “despertar” segundo o Primeiro Ministro Inglês David Cameron.
Uma das maiores ameaça que paira sobre a Europa é a possível paralisação do suprimento de gás natural da Rússia. Os gasodutos russos passam pela Ucrânia e poderão ser simplesmente, fechados caso os russos assim o queiram.
Este foi um ponto de suma importância, que os líderes europeus debateram ontem com o Presidente Obama em Bruxelas: a Europa tem 25% do seu gás importado da estatal russa Gazprom.
O que os líderes pedem é que os Estados Unidos facilitem a obtenção de licenças de exportação do gás liquefeito dos folhelhos americanos por empresas europeias. Esse poderia ser um grande passo na direção de uma zona de comércio livre entre os Estados Unidos e a Europa.
É uma interessante reviravolta no assunto, pois, até pouco tempo atrás, os americanos estavam sob o fogo cerrado de organizações europeias que debatiam o uso do fracking na exploração dos folhelhos americanos. Parece que este ponto vai ser convenientemente esquecido, agora que o velho continente se vê ameaçado pela falta do gás russo.
Muito possivelmente os europeus começarão, também, a explorar as suas reservas de folhelhos em busca de novas fontes de gás natural já que a crise da Criméia foi um “despertar” segundo o Primeiro Ministro Inglês David Cameron.
Desastre em andamento: somente 47% da água de superfície da China não está contaminada
Desastre em andamento: somente 47% da água de superfície da China não está contaminada
A notícia é assustadora. Mais de 52% de toda a água de superfície, incluindo lagos, rios e reservatórios chineses, está contaminada. Ou seja, uma boa parte da população, de um país com uma área 14,2% maior do que a do Brasil, está ingerindo e usando água contaminada.
As maiores responsáveis por essa imensa poluição são as empresas que jogam dejetos e águas não tratadas, ilegalmente, no meio ambiente.
O Governo está aumentando as multas e as penalidades para poder coibir a poluição das águas. Foi criado um programa chamado de “três linhas vermelhas” que regulará a descarga de águas usadas, o consumo de água e a eficiência do sistema de águas da China.
O assunto é grave, pois uma boa parte das plantações chinesas estão sendo irrigadas com águas contaminadas o que pode estar causando uma série de problemas de saúde ainda não identificados na população.
Foto: Reuters
A notícia é assustadora. Mais de 52% de toda a água de superfície, incluindo lagos, rios e reservatórios chineses, está contaminada. Ou seja, uma boa parte da população, de um país com uma área 14,2% maior do que a do Brasil, está ingerindo e usando água contaminada.
As maiores responsáveis por essa imensa poluição são as empresas que jogam dejetos e águas não tratadas, ilegalmente, no meio ambiente.
O Governo está aumentando as multas e as penalidades para poder coibir a poluição das águas. Foi criado um programa chamado de “três linhas vermelhas” que regulará a descarga de águas usadas, o consumo de água e a eficiência do sistema de águas da China.
O assunto é grave, pois uma boa parte das plantações chinesas estão sendo irrigadas com águas contaminadas o que pode estar causando uma série de problemas de saúde ainda não identificados na população.
Foto: Reuters
Equipe de astrônomos comandada por Brasileiro, descobre o primeiro asteroide com anéis da história
Equipe de astrônomos comandada por Brasileiro, descobre o primeiro asteroide com anéis da história
Até então somente os quatro planetas gigantes, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno apresentavam anéis conhecidos.
Mas, tudo mudou graças a uma equipe liderada pelo brasileiro Felipe Braga-Ribas do Observatório Nacional no Rio de Janeiro. Esta equipe foi a primeira na história a observar dois anéis densos em um asteroide relativamente pequeno. O Chariklo, com 250km de diâmetro, está a mais de 1 bilhão de quilômetros de distância da Terra em órbita solar.
Os anéis foram detectados pelos astrônomos quando houve a ocultação de uma estrela, bloqueada pelo Chariklo. Segundos antes e segundos depois eles perceberam oscilações na luz da estrela o que foi interpretado como a existência de dois anéis de sete e três quilômetros de largura que estão separados por um espaço vazio de 9 quilômetros. Os anéis foram denominados de Oiapoque e Chuí os rios mais extremos do Norte e do Sul do Brasil.
Os anéis devem ser remanescentes de um choque entre o Chariklo e um corpo celeste o que levanta a uma hipótese interessante: Chariklo pode ter um pequeno satélite em sua órbita...
Até então somente os quatro planetas gigantes, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno apresentavam anéis conhecidos.
Mas, tudo mudou graças a uma equipe liderada pelo brasileiro Felipe Braga-Ribas do Observatório Nacional no Rio de Janeiro. Esta equipe foi a primeira na história a observar dois anéis densos em um asteroide relativamente pequeno. O Chariklo, com 250km de diâmetro, está a mais de 1 bilhão de quilômetros de distância da Terra em órbita solar.
Os anéis foram detectados pelos astrônomos quando houve a ocultação de uma estrela, bloqueada pelo Chariklo. Segundos antes e segundos depois eles perceberam oscilações na luz da estrela o que foi interpretado como a existência de dois anéis de sete e três quilômetros de largura que estão separados por um espaço vazio de 9 quilômetros. Os anéis foram denominados de Oiapoque e Chuí os rios mais extremos do Norte e do Sul do Brasil.
Os anéis devem ser remanescentes de um choque entre o Chariklo e um corpo celeste o que levanta a uma hipótese interessante: Chariklo pode ter um pequeno satélite em sua órbita...
Petrobras: a casa da Mãe Joana?
Petrobras: a casa da Mãe Joana?
Quem manda na Petrobras? Em qualquer empresa “normal” quem manda são os Diretores que reportam para o Presidente que reporta para o Conselho de Acionistas que é o poder decisório final.
Na Petrobras a coisa parece não ser bem assim. As investigações do caso Pasadena mostram que a estrutura de decisão da maior estatal brasileira é muito mais complicada, tortuosa e obscura. No caso Pasadena veio à tona a existência de um comitê que tinha poderes maiores do que os do próprio conselho. Se o conselho não tivesse unanimidade a decisão seria passada para o comitê onde o atual prisioneiro e ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, era o único representante...
Muito interessante e ao mesmo tempo assustador.
Depois de sermos assolados pelas gigantescas falcatruas do mensalão do PT, que trouxe aos holofotes da mídia a lama que cobria de indignidade muitos dos maiores exponentes do partido, agora vemos que a Petrobras pode ter, também, o seu “mensalão” interno.
A notícia de um comitê plenipotenciário acima do conselho lança dúvida sobre todos os grandes negócios feitos pela Petrobras nos últimos anos, coincidentemente, um período governado pelo PT.
A própria Presidente da Petrobras, Graça Foster, se mostrou surpresa ao saber sobre o referido comitê e, imediatamente, criou uma comissão interna para apurar e desvendar o caso.
É possível que outros “casos Pasadenas” possam se esconder por baixo dos tapetes da Petrobras. Afinal, Pasadena não é o primeiro “presente” que a Petrobras nos deu nesses últimos anos. Foram vários prejuízos bilionários, que podem estar refletindo, quem sabe, outros comitês fantasmas e plenipotenciários e não uma simples incompetência gerencial como muitos querem nos fazer crer.
Se confirmada a falcatrua a primeira pergunta que se faz é: para onde foi todo esse dinheiro? Será que não está sendo desvendado mais um propinoduto assim como o mensalão o foi?
Quem manda na Petrobras? Em qualquer empresa “normal” quem manda são os Diretores que reportam para o Presidente que reporta para o Conselho de Acionistas que é o poder decisório final.
Na Petrobras a coisa parece não ser bem assim. As investigações do caso Pasadena mostram que a estrutura de decisão da maior estatal brasileira é muito mais complicada, tortuosa e obscura. No caso Pasadena veio à tona a existência de um comitê que tinha poderes maiores do que os do próprio conselho. Se o conselho não tivesse unanimidade a decisão seria passada para o comitê onde o atual prisioneiro e ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, era o único representante...
Muito interessante e ao mesmo tempo assustador.
Depois de sermos assolados pelas gigantescas falcatruas do mensalão do PT, que trouxe aos holofotes da mídia a lama que cobria de indignidade muitos dos maiores exponentes do partido, agora vemos que a Petrobras pode ter, também, o seu “mensalão” interno.
A notícia de um comitê plenipotenciário acima do conselho lança dúvida sobre todos os grandes negócios feitos pela Petrobras nos últimos anos, coincidentemente, um período governado pelo PT.
A própria Presidente da Petrobras, Graça Foster, se mostrou surpresa ao saber sobre o referido comitê e, imediatamente, criou uma comissão interna para apurar e desvendar o caso.
É possível que outros “casos Pasadenas” possam se esconder por baixo dos tapetes da Petrobras. Afinal, Pasadena não é o primeiro “presente” que a Petrobras nos deu nesses últimos anos. Foram vários prejuízos bilionários, que podem estar refletindo, quem sabe, outros comitês fantasmas e plenipotenciários e não uma simples incompetência gerencial como muitos querem nos fazer crer.
Se confirmada a falcatrua a primeira pergunta que se faz é: para onde foi todo esse dinheiro? Será que não está sendo desvendado mais um propinoduto assim como o mensalão o foi?
El Teniente bate recordes de produção de molibdênio
El Teniente bate recordes de produção de molibdênio
A Mina El Teniente no Chile está celebrando um significativo aumento na produção de molibdênio. Em 2013 a produção foi 11,2% maior do que em 2012 ficando em 6.817 toneladas. Esta produção superou as expectativas da empresa em quase 10%. Já em 2014 o aumento na produção é ainda maior, atingindo 20% nos dois primeiros meses do ano.
El Teniente, de propriedade da Codelco, é considerada uma das minas de cobre e molibdênio mais eficientes do Chile. Trata-se de um jazimento descoberto antes da chegada dos espanhóis ao continente e é a maior mina subterrânea de cobre do mundo com mais de 3.000 quilômetros de tuneis. A mina foi lavrada por décadas pela americana Kennecott e somente em 1971 foi totalmente nacionalizada.
A Mina El Teniente no Chile está celebrando um significativo aumento na produção de molibdênio. Em 2013 a produção foi 11,2% maior do que em 2012 ficando em 6.817 toneladas. Esta produção superou as expectativas da empresa em quase 10%. Já em 2014 o aumento na produção é ainda maior, atingindo 20% nos dois primeiros meses do ano.
El Teniente, de propriedade da Codelco, é considerada uma das minas de cobre e molibdênio mais eficientes do Chile. Trata-se de um jazimento descoberto antes da chegada dos espanhóis ao continente e é a maior mina subterrânea de cobre do mundo com mais de 3.000 quilômetros de tuneis. A mina foi lavrada por décadas pela americana Kennecott e somente em 1971 foi totalmente nacionalizada.
Zamin volta atrás e, ao invés de demitir 2.000 funcionários, vai dar férias coletivas
Zamin volta atrás e, ao invés de demitir 2.000 funcionários, vai dar férias coletivas
O assunto das demissões em massa a serem feitas pela Zamin no Amapá gerou uma reunião entre o Governador, prefeitos, vereadores, secretários de estado e os diretores da Zamin.
Nesta reunião José Luiz Martins, o diretor da Zamin, informou sobre a difícil situação da empresa e a necessidade de uma paralisação que pode se estender por 90 dias. Voltando atrás nas demissões Martins diz que a Zamin dará férias coletivas a todos os funcionários da empresa que não serão demitidos.
O escoamento do minério de ferro da Mina de Pedra Branca pelo Porto de Santana ficou comprometido após o acidente de março de 2013. O canal deve ser dragado e isto está forçando a paralisação.
O interesse dos municípios e dos demais participantes é que as demissões não ocorram e a situação volte a normalidade com a Zamin exportando a pleno vapor.
O assunto das demissões em massa a serem feitas pela Zamin no Amapá gerou uma reunião entre o Governador, prefeitos, vereadores, secretários de estado e os diretores da Zamin.
Nesta reunião José Luiz Martins, o diretor da Zamin, informou sobre a difícil situação da empresa e a necessidade de uma paralisação que pode se estender por 90 dias. Voltando atrás nas demissões Martins diz que a Zamin dará férias coletivas a todos os funcionários da empresa que não serão demitidos.
O escoamento do minério de ferro da Mina de Pedra Branca pelo Porto de Santana ficou comprometido após o acidente de março de 2013. O canal deve ser dragado e isto está forçando a paralisação.
O interesse dos municípios e dos demais participantes é que as demissões não ocorram e a situação volte a normalidade com a Zamin exportando a pleno vapor.
A mineração salvou a Austrália dos efeitos da crise
A mineração salvou a Austrália dos efeitos da crise
A Austrália conseguiu escapar das últimas crises devido a um único e decisivo fator: a mineração.
Foi graças ao boom mineral, que afetou principalmente a região de Perth, que o país não mergulhou no crescimento negativo durante a crise financeira de 2009 a 2013.
Foram os minérios e a proximidade com a China, sua maior parceira econômica, que fizeram a Austrália atravessar a crise quase incólume.
Neste cenário o minério que mais se destacou, como você deve ter adivinhado, foi o minério de ferro que correspondeu a mais de 50% das exportações australianas.
A evolução da mineração foi enorme.
Em 1970 os australianos lavravam 1 milhão de toneladas de minério de ferro por semana, hoje eles lavram 1,5 milhões por dia... em um imenso processo de transformação daquela terra vermelha em dólares.
Com a mineração veio o desenvolvimento. A cada semana 1.500 pessoas chegam ao Western Australia, o Estado que mais cresce. Perth, a cidade mais importante da região está lotada de empresas de mineração e de geólogos (dizem que é a maior concentração de geólogos do mundo).
A cidade tinha 2,2 milhões de habitantes em 2011 e terá 4 milhões em
2050. Os sinais de riqueza são comuns e as empresas que vendem os “caros
brinquedos” que diferenciam os homens das crianças, se multiplicam na
cidade que consegue congregar os centros financeiros a praia e o campo.
A região teve o maior crescimento da renda per capita (veja o gráfico acima) do país, criando uma nova legião de ricos e de classe média alta.
A classe de trabalhadores mais humildes, como os carpinteiros, eletricistas e pedreiros é a que mais cresce e enriquece, impulsionada pela construção civil que torna Perth a capital mais cara da Austrália. O efeito do boom da mineração colocou as residências de Perth entre as mais caras do país com um valor médio de 800.000 dólares por residência. A renda per capita bruta, de todo o Western Australia, é de 98.000 dólares por ano, 50% maior do que em 2003.
Uma família média nesta região ganha $2.117 por semana...tudo graças a uma mineração responsável que deixa como legado a riqueza à população e o inevitável rastro vermelho do pó do minério de ferro.
A revolução mineral tornou os australianos de Western Australia mais filantrópicos. Hoje eles doam, para a caridade, muito mais do que no passado e mais do que os demais estados.
Mas, obviamente, nem tudo são flores. Os custos inflacionaram, o número de pessoas vivendo à margem da sociedade aumentou e a criminalidade, que era muito baixa está subindo, assim como o preço de um copo de café que é de R$10,0 e o da cerveja que já supera os R$20,00...
Apesar disso os australianos estão satisfeitos. Quase 20% do dinheiro que o governo investe vêm da mineração e mais do que 5,8 bilhões de dólares arrecadados anualmente vem do minério de ferro. A cada dólar que o minério de ferro sobe no mercado chinês o governo ganha 45 milhões de dólares.
É o efeito da mineração no coração do país.
O exemplo australiano mostra claramente que o impacto da mineração na economia de um país só é maximizado se o governo faz a parte dele, reinvestindo o que arrecada de uma forma inteligente, dando ao povo a oportunidade de crescer e usufruir.
Foto: Rio Tinto
A Austrália conseguiu escapar das últimas crises devido a um único e decisivo fator: a mineração.
Foi graças ao boom mineral, que afetou principalmente a região de Perth, que o país não mergulhou no crescimento negativo durante a crise financeira de 2009 a 2013.
Foram os minérios e a proximidade com a China, sua maior parceira econômica, que fizeram a Austrália atravessar a crise quase incólume.
Neste cenário o minério que mais se destacou, como você deve ter adivinhado, foi o minério de ferro que correspondeu a mais de 50% das exportações australianas.
A evolução da mineração foi enorme.
Em 1970 os australianos lavravam 1 milhão de toneladas de minério de ferro por semana, hoje eles lavram 1,5 milhões por dia... em um imenso processo de transformação daquela terra vermelha em dólares.
Com a mineração veio o desenvolvimento. A cada semana 1.500 pessoas chegam ao Western Australia, o Estado que mais cresce. Perth, a cidade mais importante da região está lotada de empresas de mineração e de geólogos (dizem que é a maior concentração de geólogos do mundo).
A região teve o maior crescimento da renda per capita (veja o gráfico acima) do país, criando uma nova legião de ricos e de classe média alta.
A classe de trabalhadores mais humildes, como os carpinteiros, eletricistas e pedreiros é a que mais cresce e enriquece, impulsionada pela construção civil que torna Perth a capital mais cara da Austrália. O efeito do boom da mineração colocou as residências de Perth entre as mais caras do país com um valor médio de 800.000 dólares por residência. A renda per capita bruta, de todo o Western Australia, é de 98.000 dólares por ano, 50% maior do que em 2003.
Uma família média nesta região ganha $2.117 por semana...tudo graças a uma mineração responsável que deixa como legado a riqueza à população e o inevitável rastro vermelho do pó do minério de ferro.
A revolução mineral tornou os australianos de Western Australia mais filantrópicos. Hoje eles doam, para a caridade, muito mais do que no passado e mais do que os demais estados.
Mas, obviamente, nem tudo são flores. Os custos inflacionaram, o número de pessoas vivendo à margem da sociedade aumentou e a criminalidade, que era muito baixa está subindo, assim como o preço de um copo de café que é de R$10,0 e o da cerveja que já supera os R$20,00...
Apesar disso os australianos estão satisfeitos. Quase 20% do dinheiro que o governo investe vêm da mineração e mais do que 5,8 bilhões de dólares arrecadados anualmente vem do minério de ferro. A cada dólar que o minério de ferro sobe no mercado chinês o governo ganha 45 milhões de dólares.
É o efeito da mineração no coração do país.
O exemplo australiano mostra claramente que o impacto da mineração na economia de um país só é maximizado se o governo faz a parte dele, reinvestindo o que arrecada de uma forma inteligente, dando ao povo a oportunidade de crescer e usufruir.
Foto: Rio Tinto
Oportunidade-Coríndon-bruto-cinza-azulado-10-toneladas-
http://belohorizonte.olx.com.br/oportunidade-corindon-bruto-cinza-azulado-10-toneladas-iid-619974531
domingo, 23 de março de 2014
Turmalina azul a + cara
RIO GRANDE DO NORTE
Turmalina azul a + cara
Turmalina azul a + cara
PEGMATITO DOS QUINTOS – MUNICÍPIO DE PARELHAS dá ênfase a qualidade gemológica da
turmalina azul brilhante
, também chamada
"turmalina Paraíba". O pegmatito dos Quintos, de idade Brasiliana, é intrudido discordantemente em
quartzitos Precambrianos da Formação Equador. A
direção principal dos quartzitos é 45ºNE; a direção
principal do pegmatito é 10ºNW, com mergulho de 30º para leste. O posicionamento do pegmatito é
complexo, com encurvamentos e mergulhos levemente diferentes.
Os principais minerais do pegmatito dos Quintos são quartzos, microclínio e muscovita, com grandes
corpos de substituição que consistem em albita (cleavelandita), lepidolita e elbaíta. Minerais
acessórios são berilos, espodumênio, schorlita, columbita, autunita, gahnita e cookeíta. Estágio tardio
de lepidolita é distribuído ao longo de todo o pegmatito.
A origem da cor azul turquesa brilhante é considerada como sendo devido a conteúdo adicional de
cobre.
PARAÍBA
TURMALINAS DO ALTO QUIXABA
O pegmatito Alto Quixaba está situado na região do Seridó, aproximadamente 15 km a NE da cidade
de Frei Martinho, Paraíba. O pegmatito granítico está encaixado subvertical e discordantemente no
biotita-xisto da Formação Seridó, com direção geral 60°/80° SW. O pegmatito complexo é composto
basicamente por quartzo, microclina, cleavelandita, moscovita e ambligonita, com quantidades
menores de turmalina preta, lepidolita, berilo
, turmalinas gemas
e minerais metálicos. Apresenta
uma variação mineralógica e textural possibilitando a sua divisão em três zonas (externa,
intermediária e núcleo). Na parte central do pegmatito pode ser observado um corpo de substituição,
ou seja, um enriquecimento característico em turmalina gema, lepidolita, manganotantalita "irisada" e
um mineral da série pirocloro/microlita
A
turmalina gema
do Alto Quixaba
é elbaíta, e a turmalina preta, schorlita
As
turmalinas gema
ocorrem nas cores verde, azul esverdeada, azul e violeta em várias tonalidades,
além de amostras bi e tricolores. Os cristais mostram hábitos prismáticos com estriações paralelas ao
eixo c e faces prismáticas arredondadas. Pode ser observado grupos de cristais paralelos de cores
diferentes, muitos deles transparentes, com poucas inclusões. Estas
turmalinas
caracterizam-se
principalmente pelas cores azuis e verdes e ótima qualidade gemológica. Possuem forte pleocroísmo
As
elbaítas
do Alto Quixaba possuem uma deficiência em álcalis (sítio X) de 12 a 17 %. São
relativamente ricas em Mn, com o conteúdo variando entre 1,69 e 2,87 % de MnO. Possuem elevado
teor de Zn, com valores de até 2,98 % em peso de ZnO, teor este, que pode ou não ser resultado da
presença de inclusões de outros minerais. As cores nestas
elbaítas,
especialmente verde, azul
esverdeado e azul violetado, podem ser caracterizadas por maiores concentrações de FeO, MnO e
ZnO, enquanto a cor azul, além da concentração de FeO,
TURMALINAS
TURMALINAS
As turmalinas ocorrem em rochas ígneas ácidas, pegmatitos graníticos, gnaisses e ardósias.
Aparecem muitas vezes como inclusões no quartzo.
DESCRIÇÃO DAS OCORRÊNCIAS
: Geralmente ocorrem em granitos pegmatíticos e em rochas
imediatamente ao redor destes depósitos. A variedade mais comum da turmalina é de cor preta,
porém, variedades de cristais com cores clar
as também podem ser achados. A turmalina,
normalmente se associa nos pegmatitos com minerais de ortoclásio, albita, quartzo e moscovita;
também com berilo, lepidolita, apatita, fluorita. Achada também como mineral acessório em rochas
ígneas e metamórficas, como gnaisses, xistos e ca
lcários cristalinos. Também achadas em depósitos
aluvionares.
OCORRÊNCIAS BRASILEIRAS
Em MINAS GERAIS: Araçuaí, Barra de Salinas, Governador Valadares, Malacacheta, Turmalina,
Rubelita, Novo Cruzeiro, Itaporé, Rubim, Conselheiro Pena, Araguari, Coronel Murta, Taquaral, Santa
Maria do Suaçuí, Coimbra, Itamarandiba e São José da Safira;
No CEARÁ: Quixeramobim, Quixadá, Senador Pompeu e Solonópole, ocorrência de turmalina em
pegmatitos de Itatiaia
Em GOIÁS: Mata Azul
Na BAHIA: Tremendal e Encruzilhada
OCORRÊNCIAS E DEPÓSITOS DE TURMALINA NO BRASIL
Turmalinas são encontradas nos pegmatitos da Região Nordeste do Brasil, Itambé (BA), Cruzeiro,
Limoeiro (turmalinas de
vários decímetros são freqüentes, e
Pedra Azul Marambaia, serro, Matias
Barbosa(MG), Ceará, Goiás (Xambioá) e Rio de Janeiro (Menezes e Sigolo, 1981)Espírito Santo
(Mimoso do Sul, Fundão, Itaguaçu),.
1) MINAS GERAIS
PEGMATITO DO CRUZEIRO
Localiza-se nas vizinhanças de Governador Valadares, é conhecido internacionalmente desde a
segunda guerra mundial. Posteriormente, a descoberta
de magníficos cristais de turmalina, tanto rosa
quanto verde, de qualidade gema, concorreu para reforçar a fama dessa jazida um tanto excepcional
(CASSEDANNE
et al
., 1980) e
Três veios de pegmatitos de direção N20° W, cujo mergulho varia de subvertical a muito forte para
SW, foram explotados e são conhecidos como veios 1, 2 e 3; o primeiro sendo o principal. A espessura
varia de poucos metros a mais de 50 m, com al
argamentos nas zonas mais diferenciadas com um
núcleo de quartzo. Outros veios paralelos, de menor importância, são conhecidos nas
proximidades:Campinho, Safirinha, Rio Preto, Fora
tini, Jazida do Oliveira .
O contato com as rochas encaixantes (quartzitos branco e xistos) é sempre nítido, com bastante
reentrâncias e protuberâncias no caso dos quartzitos. Esses quartzitos, são esbranquiçados, beges ou
róseos, com delgadas intercalações de moscovita
e lentes de granulação grosseira. .
Os mica-xistos são compostos essencialmente de biotita, quartzo e oligoclásio ou andesina. Existem
variedades com grafita, clorita e anfibólios. Os af
loramentos, sempre bastante alterados, assim como
o solo residual, são avermelhados ).
Anfibolitos que não afloram, ocorrem numa lente atravessada por diversas galerias, entre as quais a
1D. São compostos de peridoto e serpentina, com piroxênio, hornblenda, anfibólio fibroso, biotita,
clorita, quartzo, calcita e localmente granada .
Segundo CASSEDANNE (1991), quase todos os veios
de pegmatitos apresentam uma zonação nítida,
que pode ser esquematizada, da rocha encaixante até o núcleo, como segue:
a) camada de mica com granulação grosseira no contato com a rocha encaixante
b) rocha com textura granítica formada por quartzo e feldspato, com manchas gráficas, conhecida
como sal grosso pelos garimpeiros;
c) zona intermediária externa, localmente rica em livros de moscovita ou com textura granítica maior
que no sal grosso;
d) zona intermediária interna, formada essencialmente de feldspato potássico localmente albitizado;
e) zona central, quartzo largamente cristalizado e feldspato potássico com drusas de albita (algumas
vezes atapetadas por turmalinas) e grandes cristais
de espodumênio. Os fosfatos ocorrem sempre
nessa faixa;
f) núcleo de quartzo.
A turmalina gema ocorre na zona central do pegmatito, geralmente envolvida por grandes cristais de
feldspato que apresentam estrutura gráfica, associad
os a cristais alterados de vários decímetros de
espodumênio e manchas de lepidolita. As gemas crescem sobre as lamelas de cleavelandita que
atapetam as drusas: ali cristais bem desenvolvido
s chegam a ultrapassar 2 decímetros. Aqueles que
se dispõem em grupos sem orientação determinada
são geralmente comercializados como pedras de
coleção, enquanto os que ocorrem isoladamente, com bastante partes aproveitáveis de boa qualidade,
são utilizados como gemas. Os hábitos são diversos: cristais alongados, biterminados, aciculares,
arredondados ou achatados (CASSEDANNE, 1991).
2) PEGMATITO DE LIMOEIRO, MG
Localiza-se no declive NW de um vale bastante encaixado. É formado por uma lente N30
o
E com
mergulho oeste muito fraco.
3) CAMPO PEGMATITÍCO de MARILAC
Está inserido no Distrito Pegmatítico de Governador Valadares, um dos segmentos da grande
Província Pegmatítica Oriental do Brasil. Essa província possui uma forma lenticular alongada no
sentido NS, embora sua maior parte esteja localizada no Estado de Minas Gerais, e seus limites
situam-se nos Estados do Rio de Janeiro, Espirito Santo e Sul da Bahia. Esta província é produtora de
minerais industriais, sendo a principal região de minerais-gemas do País e, ao mesmo tempo, uma das
principais províncias gemológicas do mundo no tocante à variedade e volume de minerais gemológicos
produzidos. O Campo Pegmatítico de Marilac possui cerca de uma centena de pegmatitos
(GANDINI,1999). Quanto à estrutura dos corpos, estes são zonados simples ou complexos, sendo que
suas dimensões médias estão entre 10 a 20m de espessura e 20 a 100m de comprimento. As formas
mais comuns dos pegmatitos são lenticulares, seguidas das tabulares, sendo estes corpos encaixados
de maneira concordante, em sua maioria, em xistos da Formação São Tomé do Grupo Rio Doce que,
estruturalmente, foi deformado de maneira complexa
e metamorfizado no fácies anfibolito (GANDINI,
1999).
A mineralogia essencial é constituída por microclina pertitizada, às vezes amazonita, quartzo (hialino,
fumê, róseo e leitoso), muscovita e albita. Os minerais acessórios são: biotita, berilo [escória (berilo
industrial), água-marinha, morganita egoshenita], granada (almandina, espessartina), nióbio-
tantalatos e
turmalinas (pretas, verdes, azuis e róseas)
ESMERALDA
ESMERALDA
Ocorre principalmente em rochas metamórficas e pegmatitos graníticos. Na Colômbia ocorre em um
calcário betuminoso escuro junto a pegmatitos.
DEPÓSITOS DE ESMERALDA NO BRASIL
As esmeraldas são formadas por processo hidrot
ermal associado ao magma e metamorfismo. Ocorre
em rochas graníticas, drusas ou pegmatitos e seus arredores. Também podem ocorrer em xistos.
Quase não ocorrem em aluviões,. As jazidas sec
undárias são apenas de meteorização
DESCRIÇÃO DAS OCORRÊNCIAS
Esmeraldas em Pegmatitos que cortam Rochas Ultrabásicas.
A intrusão de pegmatitos beriliferos em rochas ultrabásicas desenvolve em seu contato um leito
filitoso (sludito) composto de uma mica intermediária entre biotita e flogopita, no qual estão dispersas
as esmeraldas. Essas últimas podem também estar disseminadas em lentes estratiformes de talco-
xistos, que resultam do metamorfismo de rochas ultrabásicas ricas em cromo e são cortados por
pegmatitos, ou foram mineralizados a partir de rochas levemente berilíferas subjacentes
A JAZIDA DE CARNAÍBA (BA)
foi, durante anos, o principal produtor brasileiro, sendo extraídas a
cada ano toneladas de esmeraldas de qualidade bastante variável. Os pegmatitos divergem de um
grande batólito granítico que fez intrusão em rochas ultrabásicas (lavradas nas vizinhanças para
cromita). O conjunto, de idade pré-cambriana médi
a, é anarquicamente lavrado por milhares de
garimpeiros. Quartzo, apatita, schorl e um pouc
o de scheelita, molibdenita e alexandrita estão
associados a esmeralda
A
JAZIDA DE SOCOTÓ (BA)
fica a NNE das minas de cromita de Campo Formoso e a 50km a NE da
mina de Carnaíba, numa seqüência muito inclinada de gnaisses, quartzitos e talco-xis¬tos associados
a serpentinitos e atravessada por delgados pegmatitos graníticos (Cesta do Povo, Mamona). Como em
Carnaíba, a esmeralda é encontrada no sludito. Estão associados: schorl e morião, com pouco
crisoberilo, alexandrita, molibdenita e fenacita
MINISTÉRIO DE
MINAS E ENERGIA
No
GARIMPO SANTA TEREZINHA DE GOIÁS
(GO) os leitos de talco-xistos, com espessura de
alguns decímetros a vários metros, encaixados em quartzo e sericita-talco-clorita-xistos, são ricos em
esmeraldas, ocorrendo sempre em pequenos cristais.
Os xistos foram dobrados em grandes anticlinais
submeridianas com vergência geral para leste e cujos eixos mergulham para norte. Há várias áreas de
garimpagem (Trechos Velho, Novo, do Zé Maria, do Netinho) onde a exploração das diversas lentes de
talco-xistos se realiza por poços profundos .
Neste garimpo, de Santa Terezinha, ocorrem “dois co
njuntos litológicos distintos, representados pelo
complexo granito gnáissico e pela Seqüência Santa Terezinha, composta pelas litologias referidas”
.
Segundo MENDES, 1989, as “descrições petrográficas referentes ao perfil de um poço de 117 m de
profundidade revelaram que as rochas mineralizadas em esmeraldas são representadas por quartzo-
carbonato-talco xistos (1) e biotita/flogopita xistos, ao passo que as rochas isentas de esmeraldas são
compostas por biotita/flogopita-carbonato xistos (2), moscovita-clorita-carbonato-quartzo xistos e
blastomilonitos.
Essas litologias pertencem às rochas de baixo grau da Seqüência Santa Terezinha. Nas rochas
pertencentes aos níveis mineralizados, a turmalina, o berilo (esmeralda) e os carbonatos exibem
biaxialidade anômala, sugerindo que as encaixantes da esmeralda foram submetidas a esforços
tectônicos após a formação da esmeralda. As esmeraldas de Santa Terezinha de Goiás caracterizam-
se principalmente pela sua cor verde-intensa (MENDES, 1989).
Estudos ópticos, de difração de raios X e de microssonda eletrônica revelaram que a esmeralda de
Santa Terezinha de Goiás contém uma grande variedade de inclusões cristalinas, destacando-se por
ordem de abundância, a cromita, os carbonatos (dolomita e calcita), o talco, a flogopita, a pirita, a
patronita, o quartzo, a barita, o berilo e a ferropargasita. As inclusões fluidas constituem uma feição
notável dessa esmeralda, especialmente quando observadas sob aumentos maiores, podendo-se
afirmar que estão presentes praticamente em to
dos os espécimes estudados. Essas inclusões
possuem uma, duas ou três fases distintas, most
rando uma grande variedade de formas e uma certa
variação nos conteúdos presentes nas cavidades.”
A
MINA BELMONT
, ou de
ITABIRA,
está localizada num complexo de xistos com intercalações de
rochas ultrabásicas alteradas, recortado por pegmat
itos. O conjunto, incluído em gnaisses, está muito
dobrado, com planos axiais NNE-SSW e mergulho
para oeste. As esmeraldas ocorrem num xisto
alterado róseo que contém também um pouco de alexandrita e crisoberilo. (CASSEDANNE, 1991).
A jazida de Salininha, município de Pilão Arcado (B
A), cujas esmeraldas são coloridas pelo vanádio,
está recoberta pelas águas da barragem de Sobradinho. Relacionava-se a um pegmatito cortando
talco-xistos (CASSEDANNE, 1991)..
As outras jazidas brasileiras de esmeralda são de pouca importância e freqüentemente de interesse
histórico (CASSEDANNE, 1991).:
Minas Gerais (Santana dos Ferros),
Bahia (Brumado, Açude Socego, Serra dos Pombos),
Ceará (Tauá),
Goiás (Porangatu, Mara Rosa, Pela Ema, Pirenópolis, Fazenda das Lages)
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