Descobertas 28 novas ligas de metais do grupo da platina
Este quadro mostra as ligas possíveis com metais do grupo da platina,
com círculos indicando ligas já confirmadas experimentalmente - amarelo
representa compostos mais estáveis do que os dados anteriores
indicavam, cinza claro indica compostos estáveis e cinza escuro indica
formas não estáveis.[Imagem: G. Hart et al./Phys. Rev. X]
Usando modelos computacionais, pesquisadores descobriram 28 novas ligas à base de metais do grupo da platina.
Todos os metais desse grupo - rutênio, ródio, paládio, ósmio, irídio e platina - possuem enorme interesse científico e tecnológico, sobretudo na forma de ligas com um ou ou mais metais de transição.
Químicos e físicos já estimavam que outras ligas do grupo da platina poderiam ter grande interesse tecnológico, mas é muito caro e demorado ficar tentando descobrir novas ligas na base da tentativa e erro - imagine tentar fazer uma receita culinária sem saber os ingredientes e nem o sabor final.
Por isso, Gus Hart e seus colegas da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, partiram para os chamados primeiros princípios, inserindo as informações sobre os elementos em uma simulação computacional, que pode variar as condições de mistura à exaustão.
Os resultados indicaram a possibilidade de sintetização de 28 compostos até agora desconhecidos, além de várias configurações possíveis para novas ligas que podem ser obtidas experimentalmente em nanoescala.
Usos da platina
Um dos usos mais comuns do grupo da platina é como catalisador de reações na indústria química e do petróleo e no escapamento de automóveis. Suas ligas também são usadas na indústria aeroespacial e em vários componentes eletrônicos.
As possibilidades de aplicações industriais poderão se ampliar enormemente à medida que os engenheiros conseguirem sintetizar as novas ligas.
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