domingo, 22 de junho de 2014

CRONOLOGIA DAS ALTERAÇÕES PÓS-MAGMÁTICAS ASSOCIADAS AO MACIÇO GRANÍTICO DA SERRA BRANCA - GOIÁS

CRONOLOGIA DAS ALTERAÇÕES PÓS-MAGMÁTICAS ASSOCIADAS AO MACIÇO GRANÍTICO DA SERRA BRANCA - GOIÁS

O maciço granítico da Serra Branca (MGSB), de idade proterozóica média e situado na Província Estanífera de Goiás, é constituído por um conjunto de fácies formadas por biotita-granito, predominante na parte W do maciço, granito com duas micas e muscovita-granito. A fácies mais evoluída é representada por muscovita-topázio granito que aflora localizadamente na parte oriental do maciço. A intensa diferenciação do maciço faz-se de maneira assimétrica em virtude do desenvolvimento de processos de alteração pós-magmáticos que culminaram com a formação de greisenização de cúpula; a amplitude máxima desta greisenização é verificada na parte E do MGSB, onde se observam greisens maciços. Todo este conjunto litológico, assim como quartzitos e quartzo-micaxistos encaixantes do Grupo Arai, foi deformado e recristalizado durante o evento tectono-metamórfico do Ciclo Brasiliano. Esta deformação, bem como a intensidade das alterações pósmagmáticas, cresce de W para E do maciço. A importância relativa das alterações hidrotermais (s.l.) desenvolvidas nas diferentes fácies do maciço traduz-se, cronologicamente, por albitização localizada, seguida por greisenização e, finalmente, microclinização tardia que atinge, indiscriminadamente, todas as fácies graníticas e greisenizadas do maciço. Os principais minerais de interesse económico relacionados ao episódio de greisenização são cassiterita, topázio e berilo.

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