Os trabalhadores da construção civil, quando construíam um novo edifício no Distrito Mineiro de Potosi, Bolívia, se depararam com restos mortais de, aproximadamente, 500 mineiros. São os esqueletos de centenas de mineiros, provavelmente indígenas, que trabalhavam no regime de semiescravatura nas minas de estanho e prata de Potosi.
Os membros da Universidade Tomas Frias, que foram chamados ao local, acreditam que esses corpos são de mineiros mortos em durante o colapso de uma represa que matou 2.000 pessoas no século 17. Os corpos estavam enterrados em uma vala comum a menos de 2m da superfície.
Potosi, fundada em 1546 foi a maior produtora de estanho e prata do mundo e a segunda cidade mais populosa do planeta.
Na gravura vê-se a jazida de Cerro Rico, uma das mais famosas minas de estanho primário do mundo, e os indígenas locais sendo forçados a extrair a prata.
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