No sábado um forte tremor de 6.4 na Escala Richter atingiu Santiago e a região central do Chile. Logo depois, já no domingo, um forte terremoto atingiu Napa na Califórnia, foi um sismo de 6.0.
Na noite do domingo o terremoto mais forte, de 7.0, atingiu o sul do Peru a 61 km da cidade de Puquio.
Não deve ter sido coincidência.
Todos os terremotos ocorreram ao longo do cinturão de fogo do Pacífico Sul e Norte, associados a falhamentos ligados à zona de subducção em um período onde as atrações gravitacionais da Lua e Sol são mais intensas: a lua nova.
Em uma pesquisa feita pelo Portal do Geólogo ficou evidenciado que 65% dos principais grandes sismos da história do Homem ocorreram durante as luas cheia e nova.
Um ponto que me parece nunca ter sido adequadamente discutido, na literatura técnica , é a correlação entre terremotos e o efeito gravitacional da Lua e do Sol sobre a Terra.
Todos sabemos que a conjunção Lua-Sol tem enormes influências gravitacionais no nosso planeta causando marés de grandes proporções e, as menos conhecidas marés terrestres.
Por incrível que pareça a crosta terrestre, assim como os oceanos, também é afetada pela força gravitacional da lua em conjunção com o Sol: a isso se chama maré terrestre.
No equador a crosta pode ser deslocada 55cm pela influência gravitacional da Lua e Sol. Trata-se de uma força significativa que, no nosso entender, deve facilitar a ruptura de falhas ativas que causam os terremotos.
A força gravitacional causada pela massa do Sol e da Lua é enorme, elevando o nível dos mares a mais de 15 metros em certas regiões, como em Burntcoat Head no Canadá, durante a Lua nova, cheia e nos equinócios (Março e Setembro) quando o Sol cruza o plano equatorial terrestre.
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