Copelmi assina MOU com coreanos para investimento de US$1,8 bilhões
Talvez agora a mineradora Copelmi consiga, finalmente, deslanchar.
A empresa é uma das pioneiras na extração de carvão no Rio Grande do
Sul, mas há alguns anos ela vem enfrentando sérios problemas que a
levaram a buscar associações com empresas como a Rio Tinto e com a MMX
de Eike Batista. Nos dois casos a associação não progrediu. A Rio Tinto
desistiu de seu projeto de carvão, devolvendo a sua participação na
Copelmi e Eike, como é sabido, faliu.
A empresa é controlada pela Família Faria é dona de várias jazidas de
carvão na região de Arroio dos Ratos, Charqueadas e Seival.
Recentemente foi anunciado o interesse da Copelmi em desenvolver o seu
projeto Guaíba, onde seriam investidos US$1,8 bilhões de Capex. Trata-se
de um processo de gaseificação de carvão onde a Copelmi estará
associada ao grupo coreano Posco.
Segundo a Copelmi o projeto gerará 4.000 empregos diretos.
A licença ambiental está tramitando desde o início do ano. Hoje a Posco,
na audiência com o Governo do RS assinou, junto com a Copelmi, um MOU
que trata dos investimentos, incentivos fiscais e da venda do gás para a
Sulgás.
A planta começará a operar em 2020 quando é esperada uma produção de 2 milhões de metros cúbicos por dia de gás.
Uma solução inteligente e limpa para os gigantescos jazimentos de carvão do Brasil.
Hoje, o Rio Grande do Sul consome cerca de 1,8 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural, importado da Bolívia.
Foto: planta de geração de energia de 11,2MW da Posco
Nenhum comentário:
Postar um comentário