FLUORESCÊNCIA
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A
observação da propriedade conhecida como fluorescência é um ensaio
complementar eficaz na identificação de materiais gemológicos e na
distinção entre algumas gemas naturais, sintéticas e tratadas.
Define-se fluorescência como a emissão de luz visível por determinados minerais, quando expostos às radiações de comprimentos de onda muito curtos e menores que os da luz visível, tais como a luz ultravioleta e os raios X.
Em
gemologia, a fluorescência à luz ultravioleta é a mais amplamente
utilizada e para observá-la, requer-se apenas uma fonte simples e de
custo acessível. Estas fontes de luz ultravioleta normalmente constam
de duas lâmpadas, uma de ondas curtas (253,7 nanômetros, de
abreviatura nm) e outra de ondas longas (365 nm), pois há gemas que
respondem apenas às radiações de determinados comprimentos.
A
fluorescência é mais bem observada na escuridão e com a visão do
observador já adaptada a estas condições. Para tanto, as fontes de luz
ultravioleta são geralmente acompanhadas de cabines de visão que
simulam um ambiente completamente escuro. Como a luz ultravioleta,
sobretudo de ondas curtas, é nociva à retina do olho humano, deve-se
ter o cuidado de utilizar óculos protetores ao realizar o exame.
Exame de fluorescência à luz ultravioleta em fonte com cabine de visão (Foto: Luiz Antônio Gomes da Silveira)
A
fluorescência não é uma propriedade que se possa sempre predizer,
pois alguns espécimes de um dado mineral a exibirão, ao passo que
outros, semelhantes na aparência, não o farão, razão pela qual se
trata de uma propriedade complementar, mas não diagnóstica por si só.
As
cores de fluorescência também podem diferir entre exemplares da mesma
espécie mineral e não guardam relação com a cor natural dos minerais.
Assim sendo, o diamante, por exemplo, caso possua fluorescência,
geralmente a exibe na cor azul, com intensidade muito variável, embora
também possa apresentá-la em outros matizes.
Alguns
dos principais materiais gemológicos que costumam exibir
fluorescência são diamante, rubi, esmeralda, alexandrita, fluorita (que
deu o nome à propriedade), scheelita, kunzita e vidros artificiais.
Nos quatro primeiros casos (diamante, rubi, esmeralda e alexandrita), a
fluorescência dos equivalentes sintéticos costuma ser diferente da
dos naturais, mas deve-se ter muita cautela para evitar conclusões
precipitadas, baseadas somente neste ensaio.
Como
regra geral, as gemas cuja cor deve-se à presença de cromo, como são
os casos do rubi, da esmeralda, da alexandrita e do espinélio vermelho,
em tese deveriam apresentar fluorescência vermelha sob luz
ultravioleta, mais intensa sob ondas longas. No entanto, a presença de
ferro como impureza nestas gemas, mesmo em proporções diminutas, atua
inibindo, em parte, esta propriedade.
Fluorescência azul, de intensidade forte, à luz ultravioleta de ondas longas, em diamante natural bruto. (Foto: Luiz Antônio Gomes da Silveira)
A
fluorescência difere da propriedade conhecida como fosforescência. Na
primeira, o mineral emite luz apenas enquanto está sob efeito da
radiação que a provocou, enquanto no caso da fosforescência a emissão
de luz persiste durante algum tempo após cessar a radiação.
Luminiscência
é o termo genérico utilizado para designar a propriedade de emissão
de luz, sem combustão, por determinadas substâncias quando estimuladas
por radiação, calor, eletricidade ou outras formas de energia. A
fluorescência é, portanto, um dos tipos de luminiscência existentes.
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domingo, 7 de junho de 2015
FLUORESCÊNCIA
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