Para garantir o sustento do futuro, eles precisam cuidar do meio ambiente.
Em Corinto, na Região Central de Minas, um grupo de garimpeiros vive da extração de pedras preciosas. Para garantir o sustento do futuro, eles precisam cuidar do meio ambiente.
Na porta de entra dos gerais de Guimarães Rosa, há minas. Assim é Corinto, com o brilho próprio da terra dos cristais. A cidade que se desenvolveu com a chegada do trem de ferro, no início do século XX, hoje tem a mineração, uma das mais importantes atividades econômicas.
Em Corinto, o que brilha não é ouro, mas vale muito. O cristal de quartzo atrai o mundo todo. Seja ele na sua forma natural, que mais parece gelo ou tratado no cobalto, ganhando assim o tom escuro.
“Por que a gente pode dizer que os melhores cristais do mundo estão aqui? Pelo brilho e pela perfeição. E essa perfeição a gente vê onde aqui? Nos bicos. As pontas são perfeitas”, afirma o empresário João Araújo de Almeida.
Há 30 anos, ele sobrevive do comércio de pedras. Já fez de tudo na vida, mas foi na mineração que ele se realizou.
Os riscos brancos, chamados de emburrados, nos paredões, são um sinal de que ali há o que o garimpeiro procura. As pedras que a peneira separa e que depois são lavadas, para ganhar valor comercial, não são cristais de coleção ou para produzir artesanato.
Dos garimpeiros, as pedras vão para a indústria. E delas é extraída uma substância chamada silício. Ela compõe produtos importantes do nosso dia a dia. Como o xampu, pasta de dente e até a tela de cristal líquido do celular.
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