domingo, 24 de janeiro de 2016

Gema - olho de tigre

Gema - olho de tigre


Olho de tigre
místico e versátil
Os árabes e gregos antigos acreditavam que o olho de tigre dava
clareza de pensamento, ativava o poder pessoal e integrava o espírito com a
energia da terra. Essa gema de beleza única, ainda hoje, é muito utilizada com intuito de promover benefícios espirituais e místicos. Na joalheria,
além da beleza e mistério que a envolve, ela se destaca por sua
versatilidade de aplicação e custo acessível.
O olho do tigre é uma gema amplamente utilizada na joalheria, por sua beleza, misticismo e versatilidade. Além disso, o preço é muito acessível. Tradicionalmente, costuma ser usado em joias para comemorar o aniversário de nono ano de casamento como brincos, colares, anéis, etc. O olho de tigre associado à outras pedras em uma joia, promove rara beleza e originalidade. Pode ser usado em diferentes estilo de design, desde bijuterias, design inovadores até em joias clássicas.
 Isso mostra a versatilidade de uma gema com coloração e efeitos únicos.
O olho de tigre é da família do quartzo, formado a partir do olho de falcão, um exemplo clássico de pseudomorfismo (que é a alteração interna do mineral, porém a aparência externa se mantém como a de outro mineral).
A crocidolita, que é muito densa e com estrutura fibrosa em forma de faixas paralelas onduladas, passa por um processo de substituição por quartzo. Durante esse processo o ferro, presente na crocidolita, dissolve e mancha o quartzo, proporcionando à gema as cores que vão do amarelo ao marrom avermelhado em faixas, com brilho e aspecto sedoso. Quando o nível de ferro na crocidolita é bastante alto, a cor amarela torna-se visível ao corpo do olho de tigre, onde minúsculas partículas de limonita se espalham entre as fibras do quartzo.

Recebeu esse nome devido ao efeito Chatoyanty ou chatoiance (em português). Esse efeito óptico é causado pelas inclusões fibrosas no corpo do mineral que, quando são estruturadas em uma única direção produzem uma faixa luminosa sobre a gema, dando o aspecto do brilho de um olho de gato. Em francês chat é gato.
O olho de tigre é composto por silicato, dióxido de ferro, enxofre, manganês e traços de cromo. Suas fontes de origem são: América do Sul, Austrália, EUA, Canadá, Namíbia, Índia e Mianmar. Os tons mais quentes são mais comuns, algumas pedras raras podem se apresentar azuis (chamadas de olho de falcão), isso acontece quando o pseudomorfismo não é completo. As vermelhas são obtidas através de tratamento térmico. Algumas pedras em tons verdes são encontradas raramente. Os tratamentos não são muito utilizados. A lapidação é feita, principalmente, em cabochões, que permitem a melhor visualização do efeito chatoiance. Apresentam um brilho de seda e a superfície é suave ao toque. Este corte dá à pedra o visual do olho de um grande animal.
O olho do tigre é muito usado com ouro porque o metal destaca as belas cores da pedra.
Marra mamba

O olho de tigre marra mamba é mais um dos maiores tesouros em pedras preciosas da Austrália. É encontrado em um pequeno depósito em Ranges Hamersley, localizada no noroeste da Austrália. O depósito é a única fonte no mundo, até agora conhecida, para esta pedra ricamente colorida. O olho de tigre marra mamba ocorre em bolsões isolados em costuras de crocidolita azul, eles normalmente apresentam lindos padrões intrínsecos de hematita metálica brilhante.
Marra Mamba está relacionado ao ferro de tigre, uma rocha alterada composta de olho-de-tigre, jaspe vermelho e hematita negra.
O marra mamba tende a ter mais de uma coloração acobreada do que a maioria dos olhos de tigre, tem mais hematita. As melhores peças têm uma cor avermelhada geral.
O marra mamba é único, difícil de encontrar e muito caro quando encontrado.
Ele recebe o nome da área onde se formou, há milhões de anos, na grande formação geológica rica em ferro, da região de Pilbara. O olho de tigre marra mamba não é vendido no atacado. O proprietário da mina na Austrália vende apenas pequenas quantidades de cada vez, por um preço elevado.
Tipos de lapidação

Como já dissemos, a lapidação mais usada para o olho de tigre é o cabochão, em diversas formas como
quadrada, redonda, oval, etc., conforme você vê na figura abaixo. As formas facetadas são mais raras e utilizadas para dar um toque especial ao design das peças. As formas redondas (esferas) e os cascalhos de olho de tigre são muito utilizados em colares e brincos.

Tratamentos e imitações

As pedras olho de tigre normalmente não são tratadas ou reforçadas. Em situações específicas, o tingimento e o aquecimento podem ser usados para obter pedras mais avermelhadas ou de vários tons de marrom. Em alguns casos raros, o ácido nítrico pode ser utilizado para clarear cores muito escuras.
Quando olho de tigre é cortado e aparece um pouco de sua rocha hospedeira intacta é comercializado como “ matriz de olho de tigre”.
As imitações de olho de tigre também pode ser encontradas e, em geral, são compostas de resina, vidro ou cerâmica plástica.
Propriedades terapêuticas
Os místicos acreditam que essa gema é doadora de coragem, autoconfiança e determinação. Dizem que a pedra possui em si uma força espiritual muito grande. Auxilia quem a usa a entrar numa faixa vibracional, onde a força pessoal se alia à força divina e, com isso, a pessoa realiza e cumpre todos seus propósitos. Fortalece o aspecto mental positivamente, fazendo com que a pessoa acredite em sua força e em seu poder realizador. Acreditam que o poder da pedra está no mental e não no físico. O terço masculino, conhecido no Tibet como Japa Mala, no Oriente como Masbaha e na Grécia como Comboloi, é usado por todas as religiões para meditação, orações e pedidos de auxílio.




Nenhum comentário:

Postar um comentário