sábado, 16 de janeiro de 2016

Petrobras vai ter que cortar na carne para sobreviver

Petrobras vai ter que cortar na carne para sobreviver



 
A nossa maior empresa, o orgulho do povo brasileiro, a Petrobras, vai de mal a pior.

Depois de ser loteada por Lula para Collor e seu grupo, segundo o Procurador da Justiça Rodrigo Janot, de ser espoliada e roubada por verdadeiras quadrilhas de malfeitores, empreiteiras, políticos e partidos políticos a Petrobras chegou ao fundo do poço.

A empresa, que foi uma das dez maiores petroleiras do mundo, hoje é uma sombra do que já foi.

Entre 2011 e hoje o valor de mercado da Petrobras caiu mais de 90%.

Suas ações despencaram a níveis de 2004 e hoje a empresa vale menos do que os empréstimos que ela levantou nos últimos anos.

A sua dívida é simplesmente estratosférica e, aos R$506,5 bilhões é a maior entre todas as petroleiras do mundo e, pasmem, é quase 7 vezes maior do que o seu valor de mercado que, infelizmente está em apenas R$77 bilhões.

Para piorar o angu, o preço do barril de petróleo cai abaixo de US$30, o que torna a grande maioria dos poços do pré-sal, cujo custo médio de produção (all in sustaing costs) está em torno de US$45/barril ou mais, antieconômicos.

Um desastre econômico de proporções bíblicas se abateu sobre a Petrobras. E este desastre tem nome: corrupção, ingerência do governo e má gestão.

Agora, para sacramentar a desgraça a Petrobras começa a vender os seus ativos.

No momento ela se prepara para vender parte da Braskem calculada em R$6 bilhões e amanhã parte da BR Distribuidora e, possivelmente, parte do pré-sal.

Parece que para a Petrobras a ladeira não tem mais fim.

As soluções para esse megadesastre passam por:

-menor ingerência governamental

-demissão de todos executivos do topo, que ou estão envolvidos em escândalos e/ou nada sabem sobre o business do petróleo, não passando de “paus mandados” de um governo que tenta esconder a sua responsabilidade na desintegração da petroleira.

-redução drástica nos custos de produção.

-vendas de ativos.

-revisão de contratos com todas as empreiteiras que a sugaram até o último real.

-revisão da estratégia de extração de hidrocarbonetos nos folhelhos (xistos) que hoje já produzem com custos bem abaixo dos do pré-sal.

-atrair grandes empresas para joint ventures nas obras inacabadas ao redor do país.

A Petrobras precisa de uma cirurgia radical urgente.

Se as soluções continuarem paliativas com forte influência governamental estaremos vendo a implosão da nossa petroleira.

Por mais petróleo que o pré-sal possa ter não haverá tempo para extraí-lo economicamente e pagar as gigantescas dívidas do mau gerenciamento: será o fim da Petrobras.

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