Retomada da exploração mineral e da mineração em Michigan surpreende
Michigan sempre foi um Estado Americano com fortes raízes na indústria mineral. Foi através da mineração de cobre e de minério de ferro que a economia se consolidou. É lá que as minas de cobre do tipo White Pine, cobre metálico em arenitos e conglomerados, ficaram famosas e produziram, até a sua exaustão mais de 5 milhões de toneladas do metal.
Na época áurea a produção de cobre de Michigan correspondia a 95% de toda a produção dos Estados Unidos.
Com o tempo as minas se exauriram junto com a opulência de uma forte economia.
A população sofreu as dores do desemprego e muitas áreas minerais se transformaram em parques ou em pequenas cidades fantasmas, reflexos de uma época passada. A mineração foi, então, substituída pelo turismo, reflorestamento e pela educação.
No entanto, aquilo que parecia extinto, a mineração, parece estar renascendo nos solos de Michigan.
A Kennecott Eagle Minerals Corp está iniciando a lavra de uma mina de níquel, cobre e PGM, The Eagle Mine, que terá uma vida útil de 8 anos. A Orvana Corp estará lavrando cobre e prata em um jazimento com mais de 360.000t de cobre e 3,4 milhões de onças de prata.
São projetos alavancados pela demanda chinesa e pela consequente exploração mineral nos Estados Unidos em áreas que se presumia estarem acabadas para a mineração. Mais um engano histórico entre os muitos.
A mineração nunca acaba, ela se reinventa, com novas tecnologias, novos minérios e novos teores. Está sendo assim desde que a humanidade existe.
Pelo menos 6 novas minas estarão em produção nos próximos meses usando novos conceitos de lavra e de recuperação ambiental em um novo ciclo que trará, mais uma vez, os empregos e o brilho de uma sociedade em crescimento.
Foto de um carregamento de cobre metálico em vapor do Lago Michigan
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