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sábado, 12 de março de 2016
O QUADRILÁTERO FERRÍFERO - MG, BRASIL:
O QUADRILÁTERO FERRÍFERO - MG, BRASIL: ASPECTOS SOBRE
SUA HISTÓRIA, SEUS RECURSOS MINERAIS E PROBLEMAS
AMBIENTAIS RELACIONADOS.
Hubert Matthias Peter Roeser1
; Patricia Angelika Roeser2
.
RESUMO
O fundador da Escola de Minas de Ouro Preto, o mineralogista Francês Claude Henrique Gorceix, definiu certa
vez o estado de Minas Gerais como aquele com o peito de aço e o coração de ouro. Essa comparação vale em
especial para o Quadrilátero Ferrífero (QF), uma região clássica da geologia e da mineração brasileira, que se
estende entre as cidades de Belo Horizonte (NW), Itabira (NE), Ouro Preto (SE) e Congonhas (SW). Ocorrem
aqui jazidas de ferro (Fe), manganês (Mn), ouro (Au), bauxita e pedras preciosas, como topázio e esmeralda.
A área foi descoberta pelos bandeirantes no final do século XVII quando buscavam pela esmeralda, raridade
sobre a qual circulavam na época colonial os boatos mais insanos. Entretanto, eles encontraram o ouro, e este
era preto, motivo pelo qual a localidade do descobrimento passou a ser chamada de Ouro Preto. Os primeiros
achados do metal nobre em torno de 1693 levaram a uma verdadeira febre aurífera. Houve naquele tempo
uma migração enorme em direção às montanhas ao redor desse lugar, denominado inicialmente Villa Rica.
E essa migração trouxe todos os seus aspectos positivos e negativos. Assim, antigas crônicas mencionam
que no norte do país monastérios inteiros eram despovoados, porque também os monges foram atraídos
pelo novo Eldorado. A procura dos aventureiros pelo metal nobre foi tão grande que a superpopulação da
área causou em 1701 uma enorme emergência de fome, que suprimiu grande parte da população. Muitos
morreram com os bolsos cheios de ouro, mas não havia nada comestível que pudesse ser adquiridos com seus
tesouros. Uma vez que as ocorrências mais produtivas nos aluviões e sedimentos do rio do Carmo foram
exploradas rapidamente, a febre aurífera chegou a um fim já após aproximadamente quarenta anos. Somente
muito mais tarde surgiu na região a exploração subterrânea organizada do ouro. Como conseqüência a região
em torno de Ouro Preto perdeu muito de sua importância econômica, ainda assim a cidade permaneceu por
muito tempo o centro administrativo de Minas e posteriormente foi promovida à capital do Estado. Com o
reconhecimento geológico e a exploração das enormes ocorrências do minério de ferro na área do QF após a
segunda guerra mundial, Minas Gerais viveu um renascimento econômico e transformou-se num dos estados
mais ricos do Brasil. Ouro Preto com seu centro histórico bem conservado, suas igrejas barrocas ricas em
ouro e obras de arte, seus museus, entre eles o bem conhecido museu mineralógico da Escola de Minas, e
outros monumentos e aspectos interessantes se transformou em uma jóia turística nacional.
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