Trump pode ajudar a recuperar venda de diamantes, diz produtora
Susanne Barton e Danielle Bochove
(Bloomberg) -- Mais uma commodity deverá se beneficiar com as políticas de Donald Trump: os diamantes.
"É provável que sejam positivas, certamente a curto prazo -- impostos menores e mais empregos se traduzem em mais renda disponível e em mais compras de diamantes", disse Bruce Cleaver, CEO da maior produtora do mundo, a De Beers, em entrevista concedida na terça-feira, no escritório da Bloomberg em Nova York.
Se realmente gerarem uma demanda maior por itens de luxo nos EUA, as políticas do presidente eleito dariam novo impulso a uma projeção de recuperação modesta para os diamantes, segundo Cleaver. A De Beers, uma unidade da Anglo American, estima que as vendas permanecerão estáveis ou serão ligeiramente menores neste ano, em parte devido à força do dólar americano, antes de crescerem "um pouco" no ano que vem.
A De Beers reportou um declínio nos preços de cerca de 7 por cento no primeiro semestre e Cleaver afirmou que os preços dos diamantes polidos estão "razoavelmente estáveis" no segundo semestre. A perspectiva de preço para o ano que vem provavelmente não ficará "descontroladamente fora de sintonia" com a projeção de vendas, disse Cleaver.
A longo prazo, o mercado será respaldado pela perspectiva de que o crescimento da demanda superará a expansão da oferta em 2018 ou 2019, disse ele. A exploração é difícil e a De Beers desconhece qualquer descoberta que possa mudar a curva da oferta, hoje plana.
As commodities industriais, como o cobre e o minério de ferro, ampliaram o rali após a eleição dos EUA porque os investidores se concentraram na demanda adicional de até US$ 1 trilhão em investimentos em infraestrutura.
Embora a desregulação geralmente seja boa para os negócios, não está claro quais efeitos as políticas de Trump provocarão no restante do mundo, disse Cleaver, considerando também que o dólar americano mais forte tornará as commodities mais caras em outras moedas.
Ele espera alguma consolidação nos segmentos de corte, polimento e varejo do negócio de diamantes, embora as fusões e aquisições entre produtoras de diamante sejam improváveis.
No início do mês, a De Beers anunciou que inundaria sua mina de diamantes deficitária de Snap Lake, nos Territórios do Noroeste, no Canadá, um método mais barato de manter o local em termos de cuidado e manutenção. A companhia acredita que a mina poderá ser reativada no futuro, dependendo das condições de mercado, mas quanto
"É provável que sejam positivas, certamente a curto prazo -- impostos menores e mais empregos se traduzem em mais renda disponível e em mais compras de diamantes", disse Bruce Cleaver, CEO da maior produtora do mundo, a De Beers, em entrevista concedida na terça-feira, no escritório da Bloomberg em Nova York.
Se realmente gerarem uma demanda maior por itens de luxo nos EUA, as políticas do presidente eleito dariam novo impulso a uma projeção de recuperação modesta para os diamantes, segundo Cleaver. A De Beers, uma unidade da Anglo American, estima que as vendas permanecerão estáveis ou serão ligeiramente menores neste ano, em parte devido à força do dólar americano, antes de crescerem "um pouco" no ano que vem.
A De Beers reportou um declínio nos preços de cerca de 7 por cento no primeiro semestre e Cleaver afirmou que os preços dos diamantes polidos estão "razoavelmente estáveis" no segundo semestre. A perspectiva de preço para o ano que vem provavelmente não ficará "descontroladamente fora de sintonia" com a projeção de vendas, disse Cleaver.
As commodities industriais, como o cobre e o minério de ferro, ampliaram o rali após a eleição dos EUA porque os investidores se concentraram na demanda adicional de até US$ 1 trilhão em investimentos em infraestrutura.
Embora a desregulação geralmente seja boa para os negócios, não está claro quais efeitos as políticas de Trump provocarão no restante do mundo, disse Cleaver, considerando também que o dólar americano mais forte tornará as commodities mais caras em outras moedas.
Ele espera alguma consolidação nos segmentos de corte, polimento e varejo do negócio de diamantes, embora as fusões e aquisições entre produtoras de diamante sejam improváveis.
'Grandes oportunidades'
A China e a Índia oferecem "grandes oportunidades" de aumento da demanda, disse ele. "Com cada vez mais famílias passando à classe média em países em crescimento, há cada vez mais consumidores potenciais de diamantes."No início do mês, a De Beers anunciou que inundaria sua mina de diamantes deficitária de Snap Lake, nos Territórios do Noroeste, no Canadá, um método mais barato de manter o local em termos de cuidado e manutenção. A companhia acredita que a mina poderá ser reativada no futuro, dependendo das condições de mercado, mas quanto
Nenhum comentário:
Postar um comentário