quinta-feira, 19 de julho de 2018

Diamantes são mais comuns do que se imaginava, diz MIT

Diamantes são mais comuns do que se imaginava, diz MIT

Após analisar ondas sonoras sísmicas, pesquisa concluiu que há um quatrilhão de toneladas de diamantes sob a superfície da Terra
19/07/2018 - 


Lesedi La Rona, o maior diamante bruto do mundo com 1.109 quilates (Foto: Donald Bowers/Getty Images)
Diamantes são bem mais comuns do que se pensava, afirma um estudo do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Para ser mais preciso, diamantes são mil vezes mais comuns do que achávamos. Essa mudança vem por conta de uma nova estimativa feita usando dados sísmicos.
A equipe.
Mas pode deixar sua expectativa por um diamante de lado. Segundo o estudo, tais depósitos estão cerca de 145 a 240 quilômetros abaixo da superfície — uma profundidade inacessível para mineração.

Os cristais estão em rochas conhecidas como raízes cratônicas, que são extremamente antigas e são a base da maioria das placas tectônicas. A estimativa dos pesquisadores é de que de 1% a 2% dessas rochas sejam diamantes.
“Isso mostra que diamantes talvez não sejam esse mineral exótico, mas, na escala geológica, uma coisa relativamente comum”, diz Ulrich Faul, cientistas do departamento de terra, atmosfera e ciências planetárias do MIT em comunicado.
O início da pesquisa foi motivado pela observação de um comportamento inusitado de ondas sonoras que atravessaram as raízes cratônicas — essas ondas sonoras aceleravam de forma inesperada quando passavam por lá.
“O diamante é especial de diversas maneiras”, diz Faul no comunicado. “Uma de suas propriedades especiais é que a velocidade do som em um diamante é duas vezes maior do que no mineral dominante nas rochas do manto superior.”
O estudo chegou à conclusão que as variações da velocidade do som observadas em dados de agências geológicas ao longo dos anos seriam explicadas pela presença de 1% a 2% de diamantes na formação dessas porções de rochas.
É impossível confirmar a teoria sem uma escavação inédita. “Nós vimos todas as diferentes possibilidades, de todos os ângulos, e essa é a única explicação razoável que sobrou”, explica Faul.
“Nós não podemos chegar até ele, mas, mesmo assim, há muito mais diamantes do que pensamos antes.”
Fonte:  Época NEGÓCIOS?

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