Morgan Stanley altera viés e está mais pessimista com mercado brasileiro
Em relatório semanal datado desta terça-feira (19), o Wealth Management do Morgan Stanley suas decisões de seu comitê de investimentos, no qual avalia o cenário macroeconômico para indicar quais são as melhores alternativas de investimento a seus clientes.
Dentre as classes de ativos existentes na renda variável de todo o mundo, os mercados com P/E (Price/Earnings) mais baixo permanecem os emergentes, com relação de 11,7 vezes. Para efeitos de comparação, os P/E dos índices S&P 500 e MSCI AC World estão atualmente na casa de 16,5 vezes e 14,5 vezes, respectivamente, aumento frente às relações de 15,8 vezes e 14,2 vezes, na mesma ordem, listadas na última semana.
Em relação aos setores do S&P 500, os múltiplos mais atrativos são os do setor financeiro, com P/L de 11,3 vezes para 12 meses, ante relação de 11,4 vezes na semana anterior. Por sua vez, o setor com o múltiplo mais esticado é o de “Consumer Discretionary”, na casa de 19,6 vezes – ante 19,7 vezes na projeção anterior.
Brasil em cautela
Em relação as variáveis macroeconômicas e o momentum das mesmas, o Morgan Stanley lista recomendações para o País. Em relação a última semana, o comitê de investimentos acredita que a confiança e o risco estão “se tornando mais bearish” – única mudança nas projeções.
O banco manteve a visão de que a “estabilidade política dá suporte à recuperação”, está “neutro” frente ao crescimento econômico do País, recomenda “alocação de risco negativa” em posicionamento no juro básico e permanece com viés positivo para a inflação. Frente ao valuation, o Morgan Stanley acredita que ativos de risco estão altamente avaliados, com as expectativas de lucros “anêmica”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário