Desta forma, os estrangeiros ficaram com os 40% restantes na distribuidora de combustíveis. Esse movimento é o oposto do registrado no follow-on do IRB Brasil (BOV:IRBR3), quando investidores externos responderam por 70% das ações vendidas e os brasileiros com os 30% restantes.
A publicação destaca que essa diferença pode ser explicada pelo perfil das ofertas, com as da Petrobras sendo mais diluída e seguindo a resolução 400. Já a do IRB utilizou as regras da resolução 476, que foca em um grupo menor de investidores.
O follow-on fez com que a Petrobras aprovasse a venda 30% na empresa de combustíveis por R$ 8,56 bilhões, mas o negócio poderá envolver até R$ 9,6 bilhões se também for negociado um lote adicional de ações.
A operação, em uma oferta de ações precificada na noite de terça-feira, fixou os papéis da BR em R$ 24,50 e reduziu a participação da Petrobras na companhia para 41,25%, de 71,25% anteriormente, o que na prática privatiza a antiga subsidiária da estatal.
O lote suplementar da oferta deve ser negociado ao longo das próximas semanas. Se houver sucesso, a fatia da Petrobras na BR seria reduzida para 37,5%.
A demanda na operação foi 4,5 vezes superior ao tamanho da oferta, acrescentou uma das fontes, que falou sob a condição de anonimato porque a informação não é pública.
A Petrobras já havia reduzido sua participação na BR Distribuidora no final de 2017, com uma oferta inicial de ações (IPO) que levantou aproximadamente 5 bilhões de reais e levou a petroleira a ficar com 71,25% da empresa, antes uma subsidiária integral.
Fonte:Investing.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário