domingo, 19 de janeiro de 2020

DIAMANTES: PORQUE SÃO AS PEDRAS MAIS VALIOSAS DO MUNDO?

DIAMANTES: PORQUE SÃO AS PEDRAS MAIS VALIOSAS DO MUNDO?




É a pedra mais dura que existe na natureza, cujo nome vem do grego ‘adamas’, que significa indestrutível. A sua beleza e raridade faz com que seja a pedra mais desejada do mundo. Mas, afinal, o que determina o valor de um diamante? Fomos saber um pouco mais no Museu do Diamante, em Amsterdam, na Holanda.

Raros, belos e indestrutíveis. Acredita-se que os diamantes foram formados há milhões de anos no manto terrestre e que ascenderam à superfície por meio de erupções vulcânicas, ou formaram-se por meio do impacto de meteoros na Terra, que provocaram temperatura elevadíssimas necessárias para formação de um diamante.

Os diamantes são compostos de um único elemento químico, o carbono, cuja combinação de átomos faz desta a pedra mais dura da natureza. Apenas um diamante pode riscar outro diamante.

Segundo o Museu do Diamante, localizado em Amesterdão, na Holanda, estas pedras começaram a suscitar o desejo do homem por volta do século IV a.C. Acredita-se que foram encontrados diamantes, pela primeira vez, na Índia, onde começaram a ser negociados. E terá sido Alexandre, o Grande a traze-los para a Europa em 327 a.C. E foi assim que, a partir da Macedónia (antiga Grécia), estas pedras deslumbrantes começaram a conquistar as elites do mundo.


No entanto, antes que o diamante obtenha a sua qualidade deslumbrante, esta pedra tem de passar por um processo de refinamento extenuante. A jornada do diamante começa nas camadas mais profundas das rochas, saindo de lá expulso pela natureza ou escavado pelo homem. «Depois de ser removido da sua ‘cama’, ele passa por inúmeros processos meticulosos e mais suaves, como cortar e polir antes de ser exibido na joalheria. Assim, depois de todos os toques finais, a pedra, uma vez áspera e irregular, torna-se numa gema mágica que mostra brilho e delicadeza», explica o Museu na apresentação da história desta joia.

Hoje em dia, já está convencionado internacionalmente o valor de um diamante. Para se chegar ao seu preço, é necessário ter em atenção a métrica dos ‘4-C’. Ou seja, quilate (carat weight), cor, claridade e corte. O peso da pedra é medido em quilates, sendo que um quilate são 100 pontos ou 0,2 gramas. Pode ver na galeria de fotos acima a proporção entre os quilates e uma mão, para ter noção da sua dimensão.

Quanto à cor, existem tantas tonalidades quantas as há na natureza. Mas é o branco, ou sem cor, que atrai todas as atenções, pois é o que melhor reflete a luz. A cor de uma pedra está segmentada em sete gradações. A River é a mais brilhante e apresenta-se como um branco excecional. Segue-se a Top Wesselton (branco raro), Wesselton (branco), Top Crystal (ligeiramente branco), Crystal (branco matizado), Top Cape (ligeiramente amarelado) e Cape (amarelado).


Depois, há que ter em atenção também a gradação da claridade e aqui há também sete níveis. Os níveis indicam o grau de imperfeição da pedra. Quanto menos imperfeições tiver, mais belo e valioso será. O mais perfeito é o Flawless (sem falhas, limpo à lupa), depois vem o V.V.S.I. (contém inclusões muito, muito pequenas), segue-se o V.S.I. (tem inclusões muito pequenas), o S.I. (com inclusões pequenas), o Piqué1 (tem algumas inclusões), o Piqué 2 (inclusões distintas) e Piqué 3 (tem inclusões grosseiras).

Por fim, o corte marca o tipo e qualidade do diamante. Existem vários formatos de cortes convencionados.  O mais popular é o Brilliant, pois as suas múltiplas facetas fazem sobressair toda a clareza da pedra. Mas nem todos podem ser cortados neste formato. «Para atingir a máxima reflexão de luz o diamante tem de ter as medidas ideias. Nem pode ser demasiado plano, nem demasiado grosso para o corte», explica o Museu do Diamante. Outros cortes são: Pear, Heart, Emerald, Oval, Princess, Marquese, entre outros.

No final, só da conjugação destas variáveis se apurará o valor de um diamante.




Fonte: Portal do Geólogo

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