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sexta-feira, 7 de junho de 2013
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Os embaixadores das esmeraldas
Os embaixadores das esmeraldas
Sinônimo da preciosa pedra verde, a joalheria carioca Amsterdam Sauer completa 70 anos de criação de luxo e beleza, sob o comando do fundador, Jules Sauer, e seu filho, Daniel
Por Márcia Pereira
O bandeirante Fernão Dias Paes Leme (1608-1681), morreu acreditando
que havia encontrado a cobiçada esmeralda brasileira. Na verdade, seu
mérito foi revelar ao mundo que o Brasil era rico em outra pedra. No
caso, a semipreciosa turmalina, que, só com o tempo, foi alçada ao
panteão das pedras preciosas. Em 1963, quase três séculos depois, um
imigrante francês chamado Jules Sauer, dono da joalheria Amsterdam
Sauer, deparou-se com uma pedra esverdeada, quando passava férias com a
família na Bahia.
A gema lhe foi mostrada por um garimpeiro que a havia retirado de
uma mina da região de Salininha, no nordeste do Estado da Bahia. A pedra
era, sem dúvida, uma esmeralda de alto valor comercial – característica
que, até então, não tinha sido atribuída a nenhuma das gemas
esverdeadas encontradas. “No início da carreira, meu pai foi um
bandeirante moderno, que trocou o lombo do burro pelo carro e soube
explorar o valor da esmeralda”, diz Daniel Sauer, de 58 anos, filho
caçula de Jules. Foi assim que começou uma história de amor, que já dura
sete décadas.
Em 1941, com 20 anos, Jules criou, em Belo Horizonte, a Amsterdam
Sauer, a joalheria que assumiria a cidadania carioca em 1953, com a
inauguração de sua primeira loja na então Capital Federal. A empresa
tornou-se sinônimo de joias com esmeraldas e hoje atua no País com 25
lojas, além de negociar peças prontas e pedras lapidadas com joalherias
dos EUA, Europa e Ásia. Recentemente, inclusive, firmou uma parceria
com a maior rede de joalherias da China, a Shanghai Lao Feng Xiang, que
tem 800 lojas. “Os Sauer são os embaixadores brasileiros da esmeralda,
que, com o diamante, a safira e o rubi forma o grupo das pedras
consideradas preciosas pela joalheria tradicional”, diz Ivan Endreffy,
presidente da Associação Brasileira de Gemologia e Mineralogia.
"Ao longo do tempo, as joias ficaram mais suscetíveis às tendências de moda.
Porém, os clássicos da alta joalheria permanecem como ícones da elegância"
Jules Sauer, fundador da Amsterdam Sauer, aparece no museu da sua joalheria com o filho Daniel
“Admiro muito o profissionalismo e a visão de Jules. Um homem que
soube, como ninguém, promover essa bela pedra e, claro, também lucrar
com ela.” Admiração é o que o geólogo e gemólogo Daniel também
sente pelo pai e mentor. “Ele me ensinou, com seus 90 anos de vida e 70
de joalheria, a gostar das pedras. Tanto que me formei em geologia para
entender melhor o negócio”, diz o herdeiro, diretor técnico e
comercial da empresa. “Outras características que admiro em meu pai são o
otimismo e o arrojo.” O executivo, juntamente com a irmã, Debora,
diretora de criação, e com o cunhado, Silvio Eisenberg, presidente,
divide com Jules o comando da joalheria.
Daniel lembra que foi esse espírito ousado que fez o pai comprar,
em meados da década de 1950, a água-marinha mais famosa do País, a
Martha Rocha, colocando de vez o nome Sauer no mapa da joalheria
brasileira. “Ela era gigantesca, pesava 36,5 quilos e tinha 50 mil
quilates”, diz Jules. “Inicialmente, adquiri 43% da pedra, por cerca de
US$ 750 mil, à época.” Segundo ele, depois da lapidação, fragmentos da
pedra se espalharam por todo o mundo, transformados em belas joias.
“Ficaram conosco apenas as peças com as quais presenteei minha mulher,
Zilda”, diz o empresário.
Hoje e ontem: acima, a loja da marca, no número 1.782 da avenida Atlântica, no bairro de Copacabana, no Rio,
em dois momentos: atualmente, mais à esquerda, e em 1953, quando da sua inauguração
Jules batizou a água-marinha com o nome da mais badalada Miss
Brasil de todos os tempos, por ela ter a mesma cor dos olhos da bela
morena baiana. Uma curiosidade: 30 anos depois, ele contratou a ex-miss
Martha Rocha, a das duas polegadas a mais, para ser a relações públicas
da joalheria. O empresário conta que, atualmente, as peças lapidadas da
pedra valeriam, juntas, US$ 50 milhões.
Outro ensinamento que Daniel diz ter aprendido com o pai foi tentar
preservar ao máximo o quilate original de uma pedra, sem cortá-la em
muitos pedaços. Em geral, a Amsterdam Sauer utiliza pedras
grandes, com 30 quilates. “Assim, preservamos seu valor e sua raridade e
emprestamos esses quesitos à joia que irá recebê-la”, afirma.
“Fazemos dessa maneira, desde a década de 1950, e, por isso, nossas
joias estiveram entre as mais caras do País.” As peças atuais
(excetuando as da categoria Reserva) custam entre R$ 3 mil e R$ 116
mil.
Pai e filho recordam que, antigamente, as joias avantajadas eram
mais usadas pela realeza. No entanto, com uma maior distribuição da
riqueza, o mercado se democratizou e está ainda mais exuberante. “O
minimalismo não tem muita vez nesse ramo”, afirma Daniel. Mas o glamour,
sim. Com clientes como a atriz Shirley MacLaine em sua carteira, Daniel
acredita que, com a morte de Elizabeth Taylor, a “mulher-joia” das
décadas passadas, quem deve assumir o posto é a duquesa de Cambridge e
mulher do príncipe William, Kate Middleton.
“É uma plebeia com ar real”, diz. Galante e expert na arte de
confeccionar o presente mais apreciado pelas mulheres, ao longo das
gerações, o patriarca Jules é categórico: “Uma joia e uma mulher
elegante são reconhecíveis em qualquer tempo”, afirma. “Ver uma bela
peça vestindo uma bela mulher é sempre um verdadeiro fascínio. Até para
nós, joalheiros, que convivemos diariamente com as duas belezas.”
TURMALINA PARAÍBA
Como todos devem imaginar, o nome
Turmalina Paraíba vem pelo fato de que foram encontradas pela primeira
vez na Paraíba, por Heitor Barbosa em 1989. Porém, apesar do nome e da
raridade, esse tipo de turmalina cuprífera, que traz uma cor azul neon
exclusiva também pode ser encontrada no estado do Rio Grande do Norte e
na Nigéria e Moçambique. A atual extração ainda é precária e difícil, o
que torna o seu valor comercial maior ainda. Toda essa raridade e
exclusividade torna a Turmalina Paraíba uma das gemas mais cobiçadas do
mundo.
Turmalina Paraíba bruta de 26,5 cts da Mina da Batalha - PB. Preço: US$ 155.000,00.
Geologicamente falando, as
turmalinas da região foram descobertas inicialmente no município de São
José da Batalha, na variação de Elbaíta (turmalina litinífera que vai de
vermelho rosado a verde e incolor), ocorre na forma de pequenos
"cristais" na maioria das vezes irregulares dentro de corpos
pegmatíticos que na localidade estão encaixados em quartzitos da
Formação Equador (Grupo Seridó). A mineralogia básica da rocha é de
quartzo, feldspato (comumente alterado pela infiltração de água),
lepidolita (mica lilás) e schorlita (também conhecida como afrisita ou
turmalina negra) e óxidos de nióbio e tântalo (sequência
columbita-tantalita). Os índices de cobre podem ser associados à
Província Metalogênica Cuprífera do Rio Grande do Norte
Província Cuprífera do RN-PB.
Análises comprovaram que as
Turmalinas Paraíba contem expressivos teores de cobre, ferro e manganês,
sendo atribuídos a estes elementos, em sua variação, o tom de cor do
mineral. São designadas cores como azul-claro, azul-turquesa, azul-neon,
azul esverdeado, azul safira, azul violáceo, verde azulado e verde
esmeralda, na tentativa de descrever a rara e variável cor.
Turmalina Paraíba lapidada de 50 cts que permaneceu no Brasil para exposição. Avaliada aqui no Brasil em R$ 500.000,00.
Uma característica que chama a
atenção é o de uma turmalina paraíba devidademente tratada e lapidada
poder brilhar em ambientes de pouquíssima luz, o que faz muitos
atribui-la como fluorescente (no caso seria fosforescente).
Em fevereiro de 1990, durante a
tradicional feira de Tucson, nos EUA, teve início a escalada de preços
desta variedade de turmalina, que passaram de umas poucas centenas de
dólares por quilate a mais de US$2.000/ct, em questão de apenas 4 dias. A
mística em torno da turmalina da Paraíba havia começado e cresceu
extraordinariamente ao longo dos anos 90, convertendo-a na mais valiosa
variedade deste grupo de minerais. A máxima produção da Mina da Batalha
ocorreu entre os anos de 1989 e 1991 e, a partir de 1992, passou a ser
esporádica e limitada, agravada pela disputa por sua propriedade legal e
por seus direitos minerários. Hoje em dia a turmalina paraíba no
mercado japonês pode custar cerca de US$ 30.000/ct, porém dependendo de
sua exclusividade pode chegar a custar cerca de US$ 100.000/ct.
Broche
em ouro branco desenhado pelos designers da Chanel com mais de 1000
diamantes e com uma Turmalina Paraíba de 37,5 cts no centro. Peça única,
foi vendida assim que anunciada. Não encontrei o preço.
A elevada demanda por turmalinas
da Paraíba, aliada à escassez de sua produção, estimulou a busca de
material de aspecto similar em outros pegmatitos da região, resultando
na descoberta das minas Mulungu e Alto dos Quintos, situadas próximas à
cidade de Parelhas, no vizinho estado do Rio Grande do Norte.
Broche de papagaio, com gemas de diversas cores e olho feito em Turmalina Paraíba.
Para alcançar tons mais limpos e
mais exclusivos as empresas adotam um tratamento na turmalina para
melhor mais ainda a sua cor.Embora as surpreendentes cores das
turmalinas da Paraíba ocorram naturalmente, estima-se que
aproximadamente 80% das gemas só as adquiram após tratamento térmico, a
temperaturas entre 350°C e 550°C. O procedimento consiste, inicialmente,
em selecionar os espécimes a serem tratados cuidadosamente, para evitar
que a exposição ao calor danifique-os, especialmente aqueles com
inclusões líquidas e fraturas pré-existentes. Em seguida, as gemas são
colocadas sob pó de alumínio ou areia, no interior de uma estufa, em
atmosfera oxidante. A temperatura ideal é alcançada, geralmente, após 2
horas e meia de aquecimento gradativo e, então, mantida por um período
de cerca de 4 horas, sendo as gemas depois resfriadas a uma taxa de
aproximadamente 50 oC por hora. As cores resultantes são a cobiçada
azul-neon, a partir da azul esverdeada ou da azul violeta, e a verde
esmeralda, a partir da púrpura avermelhada. Além do tratamento térmico,
parte das turmalinas da Paraíba é submetida ao preenchimento de fissuras
com óleo para minimizar a visibilidade das que alcancem a superfície.
Lote de turmalinas diversas de baixo valor comercial comumente vendido na internet.
Até 2001, as turmalinas
cupríferas da Paraíba e do Rio Grande do Norte eram facilmente
distinguíveis das turmalinas oriundas de quaisquer outras procedências
mediante detecção da presença de cobre com teores anômalos através de
análise química por fluorescência de raios X de energia dispersiva
(EDXRF), um ensaio analítico não disponível em laboratórios gemológicos
standard. No entanto, as recentes descobertas de turmalinas cupríferas
na Nigéria e em Moçambique acenderam um acalorado debate envolvendo o
mercado e os principais laboratórios gemológicos do mundo em torno da
definição do termo “Turmalina da Paraíba”.
Turmalina paraíba bruta de boa qualidade.
Em fevereiro de 2006, o Comitê
de Harmonização de Procedimentos de Laboratórios, que consiste de
representantes dos principais laboratórios gemológicos do mundo, decidiu
reconsiderar a nomenclatura de turmalina da “Paraíba”, definindo esta
valiosa variedade como uma elbaíta de cores azul-néon, azul-violeta,
azul esverdeada, verde azulada ou verde-esmeralda, que contenha cobre e
manganês e aspecto similar ao material original proveniente da Paraíba,
independentemente de sua origem geográfica. Nos certificados, deve ser
descrita como pertencente à espécie “elbaíta”, variedade “turmalina da
Paraíba”, citando, sob a forma de um comentário, que este último termo
deriva-se da localidade onde foi originalmente lavrada no Brasil. A
determinação de origem torna-se, portanto, opcional.
Mais fotos de turmalinas paraíba:
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Styling precioso: experts revelam quais as joias da vez...
Styling precioso: experts revelam quais as joias da vez e como usá-las
O ear cuff é o novo maxi brinco
"O ear cuff precioso, seja com pedras, brilhantes ou de ouro, é a escolha perfeita para atualizar um visual festivo. Moderniza qualquer look, até quando acompanha um vestido tradicional", comentou a editora de moda da Vogue, Barbara Leão de Moura, sobre a tendência que fez brilhar as orelhas de Sienna Miller, Jessica Alba, Constance Jablonski, entre outras belas, no Baile do Met de 2013. "Além de enfeitar, eles são práticos e fáceis de usar", completou Carla Amorim, uma das poucas joalheiras brasileiras que lançaram suas versões da peça. Dica: aposte nos modelos com pedras coloridas para alegrar o look sóbrio.
Colar é para ser usadopara trás
"Acho que é um truque de styling que combina mais com o verão, quando você usa vestidos mais decotados", opina Sabrina Gasperin. Entretanto, se você não quiser esperar as temperaturas subirem para apostar no estilo que reinou no Oscar em 2013, a dica é investir nas peças com fios mais longos, como fez a atriz Jennifer Lawrence.
Turmalina, a pedra da vez A estrela máxima das pedras é a turmalina paraíba, objeto de desejo de 9 entre 10 fashionistas – incluia nesta leva a top model Kate Moss, que brilhou com um colar com uma imponente gema azul no último gala da amfAR em São Paulo. "Conhecida como a gema das mil cores, a turmalina sempre foi nossa paixão", comentam Anna Claudia Rocha e Ana Paula Appolinario, da Ana Rocha&Appolinario. O melhor: ela é tão poderosa que transforma qualquer look em desejável.
Verde, azul ou vermelho na nova cartela de cores"A turmalina é uma pedra superexclusiva e nem todo mundo pode ter. Entretanto, há outras gemas que ganham espaço neste inverno, como as joias verdes combinadas com diamantes escuros", comenta Barbara Leão de Moura. Carla Amorim e a dupla por trás da Anna Rocha & Appolonario concordam com a editora e acrescentam ainda que outros tons de azul e de vermelho também estão na lista-desejo da vez. Desta forma, invista em esmeraldas, jades, tsavorites, apatitas, tanzanitas e nos rubis.
Quanto mais aneis, melhor!
Já faz alguns anos que o mix de aneis ganhou as mãos das fashionistas pelas ruas dos hemisférios orte e sul. Agora, o truque de styling migrou para os red carpets e festas: aneis de diamante, com pedras imponentes e/ou planos e metalizadas enfeitaram os dedos de famosas e fashionistas em eventos recentes. "Atualmente, estou adorando misturar aneis com diferentes diamantes: diamante branco, diamante chocolate, diamante negro e diamante amarelo", disse Sabrina.
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A pequena cidade de Juína, no Mato Grosso, viu desde a década de 1990 o movimento em torno de seu subsolo ganhar tamanho e relevância, graça...








