quinta-feira, 20 de junho de 2013

Ametista : conheça o Garimpo das Pedras

Ametista : conheça o Garimpo das Pedras

Por Waldyr Silva, Jornal Correio do Tocantins
Localizado em território do município de Marabá, a 60 quilômetros do centro de Parauapebas, o Garimpo das Pedras foi descoberto há 27 anos por garimpeiros da região. De lá para cá, as jazidas têm produzido e comercializado milhares e milhares de toneladas de pedras de ametista para o Brasil e o mundo, tornando-se a segunda maior jazida do mundo, em termo de quantidade de reserva.
No último domingo (23), a reportagem da Sucursal do CORREIO DO TOCANTINS em Parauapebas esteve na Vila Garimpo das Pedras e conversou com exclusividade com a ex-deputada estadual Elza Abussafi Miranda, membro da família detentora da área onde se localiza o garimpo.
De acordo com Elza Miranda, a família dela adquiriu a propriedade rural em 1975, sem saber da existência das reservas em subsolo de ametista. Em 1983, por acaso, alguns garimpeiros acostumados com a exploração de pedra semipreciosa descobriram a jazida de ametista, considerada a segunda maior do mundo, em termo de quantidade de reserva, só perdendo para a África.
Elza Miranda explica que a extração da pedra é subterrânea, em túneis verticais, perpendiculares e horizontais com extensão que vão até 300 metros de profundidade. Mas a ametista começou a ser descoberta à flor da terra.
Perguntada sobre segurança na exploração das pedras no fundo da terra, Elza respondeu que os garimpeiros trabalham com total segurança, e por isso o índice de acidente é zero. “Mas já foram registrados acidentes com um ou dois garimpeiros que não observaram os itens de segurança”, admite.
CESSÃO DA ÁREA Ela conta que após a descoberta das jazidas de ametista na fazenda a família Miranda administrava com exclusividade toda a produção do minério. Algum tempo depois, para dar legalidade jurídica à exploração das jazidas, foi celebrado um termo de cessão gratuita de uso por tempo indeterminado de uma área de 240 alqueires com a Cooperativa dos Produtores de Gemas do Sul do Pará (Coopergemas), criada pelos próprios garimpeiros da vila.
A partir daí, a exploração das pedras passou a ser controlada pela cooperativa, que dá origem ao produto, emitindo nota fiscal para saída do minério e descontando 6% do valor comercializado. A família Miranda explora uma mina com seis trabalhadores com direito a 100% da produção.
A produção, que chega até 100 toneladas de pedras semipreciosas por mês, é toda comercializada no próprio garimpo. Os maiores comparadores são da Bahia e de Minas Gerais. “Alguns clientes diretamente da China, que não sabem nem falar a língua portuguesa, vêm também comprar pedras aqui na vila com intérpretes”, revela a garimpeira.
Elza Miranda lembra que quando ela era deputada chegou a levar o então governador Almir Gabriel ao garimpo, e ele viu a necessidade se implantar na vila uma escola de lapidação de pedra, com o objetivo de gerar emprego e renda, “mas esbarramos na falta de mão-de-obra qualificada para instruir a comunidade. A ideia continua de pé”.
Segundo Elza Miranda, a comunidade do Garimpo das Pedras conta hoje com uma população aproximada de quatro mil pessoas que moram em duas vilas: a de baixo e a de cima, e todos os adultos vivem em função da exploração do minério.
A vila, que geograficamente pertence ao município de Marabá, conta com escola, posto de saúde, destacamento da Polícia Militar, supermercados, igrejas, energia elétrica, associação de moradores, farmácia e até pista para pouso e decolagem de pequenas aeronaves.
ÁGUA QUENTE
No caminho entre uma vila e outra existe uma nascente que jorra água com 40 graus de temperatura. Há alguns anos, os Miranda construíram rusticamente uma piscina para acumular água e possibilitar banho de pessoas que são atraídas pelo local. Há poucos meses, uma das paredes da piscina ruiu, ficando apenas a bica jorrando água quente, fato que vem frustrando os visitantes.
“Estudo engenharia ambiental e costumo dizer que esta área é vulcânica, que pode ou não ter entrado em erupção, daí a existência dessas pedras e também da água quente, cuja temperatura fica na ordem de 40 graus, rica em potássio, própria para o consumo, inclusive medicinal”, descreve.
Elza Miranda anuncia que nos próximos meses a família dela deve começar a reconstruir a piscina, agora com trabalho técnico de engenharia, e disponibilizá-la ao público que vai à vila. Ela lembra que com a conclusão da estrada do Projeto Salobo para Parauapebas o asfalto vai passar a oito quilômetros da Vila Garimpo das Pedras.
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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Corrida do Ouro na caatinga

Corrida do Ouro na caatinga

Foi encontrado ouro na cidade de Parnamirim, em Pernambuco, a 570 quilômetros do Recife. Os garimpeiros estão migrando para a região.

A descoberta de ouro a céu aberto está atraindo garimpeiros de várias partes do país.

No meio da caatinga, a 570 quilômetros do Recife, a paisagem está sendo transformada. Nos garimpos das fazendas de Parnamirim , os homens escavam buracos no terreno seco e rochoso. A descoberta atrai muita gente com o mesmo objetivo: buscar ouro.

Alguns buracos já estão com 10 metros de profundidade. Nas pedras é possível ver o ouro. Homens trabalham até 12 horas por dia . Muitos são agricultores da região que cansaram de perder a lavoura pela falta de chuva.

"Dá para livrar uns cento e poucos reais. Dá pra fazer a feira de casa", diz um garimpeiro.

Os garimpeiros mais experientes já chegam com um moinho. O equipamento é necessário para a extração. Como existem poucos na região, eles alugam para os garimpeiros mais pobres. Cobram 20% do que é extraído. Também contratam os inexperientes para trabalhar para eles e pagam diárias de R$ 15.

"O companheiro aqui, vizinho, na semana passada, numa puxada, tirou 132 gramas de ouro, em 15 dias de trabalho. Já são R$ 2,5 mil. Já cobriu os custos dele", conta um dos garimpeiros.

O garimpo em Parnamirim ainda está no início. Por enquanto, a maioria dos garimpeiros é de pernambucos mesmo. Mas bastou a notícia da descoberta do ouro se espalhar na região para que sertanejos de outros estados também decidissem tentar a sorte por lá.

Josimar foi do Rio Grande do Norte e diz que "dá pra fazer quase dois mil conto num mês".

Francisco foi garimpeiro em Serra Pelada. "A gente acredita bastante, porque se a gente não acreditasse, não arriscava descer 10 metros pra encontrar ainda o veio", diz.

Primeiro, as pedras são quebradas a mão. Depois passam por uma trituradeira e vão para o moinho. É lá que começa o processo de extração.

Para não perder nada, os garimpeiros estão usando mercúrio, o que é proibido pelo governo por agredir o meio ambiente.

O ouro é retirado na batéia, uma espécie de bacia. Depois é queimado para que o mercúrio evapore. O que sobra é o ouro em pó, que é pesado. No fogo o metal ganha a cor dourada.

Numa fazenda a 10 quilômetros do primeiro garimpo, José de Araújo encontrou ouro sem precisar escavar, nas pedras do terreno. Entusiasmado, decidiu investir na compra de um moinho. E trabalha duro com os filhos e genros.  "Se ele está dando em cima, pode está mais para baixo. Seria uma boa. A gente nem acredita. Parece ser até um sonho", diz ele.

Segundo os geólogos, a região tem um solo formado por rochas cristalinas, que torna possível a incidência de ouro. Já houve descobertas semelhantes também em algumas áreas do sertão da Bahia, com a mesma formação geológica.


Caminho do Ouro, na Bahia, revela um Brasil de contrastes

Caminho do Ouro, na Bahia, revela um Brasil de contrastes

O Caminho do Ouro, no sertão da Bahia, é uma região de contrastes. Lá, o Brasil da alta tecnologia convive com o Brasil sem instrução.
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O Caminho do Ouro, no sertão da Bahia, é uma região de contrastes. Lá, o Brasil da alta tecnologia convive com o Brasil sem instrução. Os repórteres José Raimundo e Carlitos Chagas seguiram a trilha dessa gente. Trata-se de uma história de sacrifício, perigo e esperança.

Engolindo poeira sob o sol escaldante do Nordeste, a terra que não produz na seca esconde o mais cobiçado dos metais. Em uma das regiões que produzem ouro no Brasil, em Nordestina, sertão da Bahia, palmo a palmo eles vão abrindo o chão, desmontando pedras e buscando a sorte.

O agricultor Domiciano Batista tenta encontrar no cascalho o que a lavoura não lhe deu: algum dinheiro para sustentar a família.

“Aqui é melhor do que na roça, porque aqui a gente está aventurando alguma coisa, e na roça nessa época ninguém aventura nada”, disse o agricultor Domiciano Batista.

Não é nenhuma grande jazida, mas para o agricultor que vira garimpeiro, quando a chuva falha é a salvação.

“Tem um grama e meio, por aí, não chega a dois. Vendo o grama por R$ 33. Já tenho uns R$ 50, mais ou menos. Já dá para o leite das crianças”, calcula o agricultor Joceval Rocha.

Um detector de metais ajuda na hora de decidir onde cavar o buraco. É a ferramenta mais moderna de que eles dispõem. Não há controle, nem números exatos. Não se sabe nem quantos garimpos existem no Brasil. Há apenas uma estimativa da produção informal: oito toneladas e meia por ano.

Os aventureiros da extração artesanal respondem por cerca de 20% da produção nacional de ouro. Trabalho exaustivo, mal acomodados e mal alimentados – vida de garimpeiro é uma improvisação.

“Tenho farinha, feijão e ovo para comer. Amanhã é ovo, feijão e farinha”, comenta, rindo, o garimpeiro Arisvaldo Batista.

Na hora de apurar o ouro, o improviso vira uma ameaça à saúde. O mercúrio usado para extrair o metal exala no fogo do maçarico a poucos centímetros do nariz.

“Não sei quais os riscos dessa fumaça”, disse o garimpeiro Jean de Souza. “É cancerígena”, afirmou o repórter.

Jean diz que produz uma média de 25 gramas por mês, cerca de R$ 800. Mas, em outra mina, só se fala em quilos e toneladas de ouro. Como a tecnologia vai buscar o minério que os garimpeiros não conseguem extrair?

É um labirinto subterrâneo de 200 quilômetros, com túneis que levam homens e máquinas ao esconderijo do procurado metal. Os buracos são abertos com equipamentos potentes e precisos. Não dá ver, mas o ouro fica dentro da rocha negra.

“A gente perfura, em média, 540 metros de buraco por dia. Mais de meio quilometro. Se fosse na mão, levaríamos alguns meses”, prevê o gerente de operações Antonio Marcos Mendonça.

O maior perigo embaixo são os desmoronamentos. Por isso, a carregadeira é operada por controle remoto.

“O controle remoto para a gente hoje, na verdade, é um anjo de guarda”, define o operador Antonio Paciência.

Em todas as manobras, o operador fica a sete metros de distância. “Estamos há 487 dias sem ocorrências de acidente com afastamento”, informa o gerente de operações Carlos Luiz Ribeiro.

O ar, canalizado, vem da superfície e se espalha pelas galerias. Mas em algumas áreas esses tubos não dão conta do calor. A mil metros de profundidade, o ar canalizado chega, mas a temperatura está em torno dos 38ºC ou 39ºC. A sensação térmica, no entanto, é de uns 45ºC.

Haja água para suportar sete horas de trabalho por dia. “Um garrafão dá para um turno. Ele tem três litros e, às vezes, ele sobe vazio”, comenta o operador Marcos Oliveira.

A extração de ouro no local começou há 33 anos e, em pelo menos mais sete, há garantia de produção. As pesquisas indicam que a jazida vai a 1,1 mil metros de profundidade.

“Quando você se lembra que a superfície está a mil metros para cima, eu penso que se furar mais um pouco aqui vamos sair no Japão”, diz, rindo, o operador Antonio Paciência.

Riquezas minerais geram cobiça pelas terras

Riquezas minerais geram cobiça pelas terras

Riquezas minerais, terras férteis e fronteiras nacionais explicam parte do conflito pela demarcação de terras indígenas em Roraima.

Mesmo que o Supremo consiga resolver a questão, o caso da reserva Raposa Serra do Sol comprova que há problemas muito mais abrangentes em jogo.

Na Raposa Serra do Sol, o horizonte parece infinito e a riqueza sem limite. “Tem muito ouro e diamante, então é mais por isso que querem essa área”, diz a wapixana Maria Antonia dos Santos.

E quem não quer um pedaço dessa terra? Planícies ideais para o cultivo de arroz, sobra espaço no lavrado para a criação de gado e basta percorrer estradas, perto de belíssimos rios e cachoeiras, para encontrar outras riquezas.

No banho do Paiuá, um dos pontos turísticos do município do Uiramutã., recentemente, o serviço geológico do Brasil fez furos nas rochas a procura de minerais. E dias atrás, garimpeiros foram retirados da areia, eles estavam à procura de ouro.

Na praia, usada nos fins de semana por moradores de Uiramutã, foi aberto um grande buraco. “Estavam lavando essa terra e pegando ouro, bastante ouro. Foi preciso que a gente viesse aqui e conversasse com eles que esse aqui é o banho da cidade e não poderia ser degradado dessa forma”, conta Miguel da Silva Araújo, secretário de Agricultura de Uiramutã.

Em outro lugar, perto de onde cristais brotam do chão, encontramos equipamentos usados no garimpo, atividade proibida na reserva. Procuramos um pouco mais e finalmente, descendo a ladeira, vemos dois homens trabalhando dentro d´água. Observamos com paciência e alguns minutos depois surgem vários pontos dourados brilhando no fundo da batéia. “Todo dia, tem vezes que a gente faz dois gramas, três gramas. Tem semana que é assim 10, 14, 15 gramas”, conta o índio macuxi Edson da Silva.

Um mapa de Roraima feito pelo serviço geológico do Brasil, do Governo Federal, mostra que as principais reservas minerais do estado ficam localizadas sobre as reservas Yanomami e Raposa Serra do Sol. Tem ouro, diamante, nióbio e outros minerais nobres.

Com a demarcação em área contínua, fazendeiros e não índios terão que sair da reserva. Fato que preocupa o governador de Roraima. José de Anchieta Filho acredita que a fronteira ficará desprotegida. “Nós temos aqui cerca de 960 quilômetros de fronteira com a Venezuela e mais 960 quilômetros com a Guiana Inglesa. Se permitirmos que isso aconteça, o que vai acontecer? Daqui a pouco toda a fronteira está demarcada como área indígena, tirando toda a presença de não índio, de militares dessa área e deixando apenas sob a jurisdição apenas dos índios de manter a soberania e a vigilância dessa fronteira. Esse é o perigo”, afirma o governador.

“Não é ameaça à soberania nacional. Lá na reserva Raposa Serra do Sol existem três pelotões onde o exército deve cumprir seu dever constitucional. Então, por aí, não é uma ameaça porque nós acreditamos na nossa instituição legalmente criada que é o exército”, diz o líder indígena, Júlio Macuxi.

O governo de Roraima quer um plano de desenvolvimento econômico sustentável dentro da reserva, que inclui a construção de uma hidrelétrica no rio Cotingo. Índios ligados a Sodiur, associação que defende a permanência de arrozeiros e comerciantes, apóiam a idéia. “Uma área imensa, que dá para nós trabalhar, dá para nossos filhos trabalhar, dá para outros não índios trabalhar porque são parceiros”, defende o líder indígena Adelino Pereira.

A exploração das riquezas também está nos planos do CIR, o Conselho Indígena de Roraima, que exige a saída de todos os não índios dali. Desde 2003, a maior ONG ambientalista do mundo, a The Nature Conservancy, que recebe dinheiro dos governos dos Estados Unidos, Reino Unido e França financia o CIR em projetos para identificar áreas de agricultura, pecuária e até de mineração - atividade ainda não aprovada por lei.

“Nós acreditamos que é possível, assim como existe em outros lugares do mundo, que os indígenas participem de atividades minerarias, desde que isso seja muito bem regulamentado pelo governo brasileiro”, defende a representante da ONG no Brasil. Ana Cristina Barros.

O trabalho de ONGs e igrejas é visto com desconfiança por militares, que temem a influência de estrangeiros sobre os índios. Outra preocupação é o contrabando de ouro e pedras preciosas.

Apesar da presença de pelotões dentro da reserva, oficiais dizem que estrangeiros podem circular sem controle na terra indígena e atravessar livremente o rio Maú, que faz divisa com a Guiana, onde o barqueiro faz a viagem sem qualquer fiscalização.

O general Heleno Ribeiro, comandante militar da Amazônia, criticou a política indigenista do governo e por isso foi repreendido pelo presidente Lula. “É só ir lá olhar as comunidades indígenas para ver que essa política é lamentável, para não dizer que é caótica”, disse o general em abril.

“O que está em jogo é o fato de se estar criando uma situação de risco, que pode vir a se transformar numa ameaça concreta a soberania do país”, acredita o general Alberto Cardoso. O general, ex-chefe do gabinete militar da presidência, reflete uma corrente de opinião dentro do exército. Assim como muitos oficiais, ele acredita que num cenário de radicalização, os índios possam ser estimulados a criar um estado independente.

“Basta que se decida, que ali tem um território, tem uma nação, vamos criar um estado e transformar esse estado em algo independente. Um ente político independente e aí já se foi a nossa soberania e vai se criar uma situação conflituosa”, dia o general.

Para ONGs, a Igreja Católica e os índios do CIR, a preocupação dos militares não faz sentido. “Se a igreja tem algum pecado é de trabalhar pela promoção da vida e da dignidade das pessoas e esse pecado nós não temos medo de confessar”, diz o bispo de Roraima, Dom Roque Paloschi.

“Nós acreditamos que dizer que os povos indígenas são ameaça à soberania nacional é crime de racismo contra os povos indígenas", diz o líder indígena, Júlio Macuxi.

Nas próximas semanas, o Supremo Tribunal Federal vai decidir se a demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol, de forma contínua, será mantida como quer a Funai ou se será feita uma revisão do processo, como pede o governo do estado de Roraima.

O julgamento não definirá o caso de Roraima, mas não resolve uma questão ainda maior: o que queremos fazer com a Amazônia e como vamos tratar nossos índios.

Cidade mineira vive corrida ao tesouro

Cidade mineira vive corrida ao tesouro


A pequena localidade de Córrego São José, entre Itabira e Nova Era, na região central do estado vive uma nova corrida ao tesouro. A região já é conhecida pelos exploradores de pedras. Mas um garimpo abandonado está levando centenas de pessoas ao local. Todos em busca de esmeraldas.




Três pessoas foram presas por porte de facões e dinamite. Segundo a Prefeitura de Itabira, a área pertence à Rocha Mineradora. O delegado da cidade informou que já ouviu o representante legal da empresa que entrou com pedido de reintegração de posse, no fim da tarde, no fórum de Itabira. A Fundação Estadual do Meio Ambiente
informou que a empresa tem licença ambiental para explorar a área, mas que vai enviar uma equipe técnica ao local para avaliar possíveis danos ao meio ambiente.