No Blog Gemas Do Brasil, você encontra tudo sobre pedras preciosas, Curso de Gemologia Online, Outros cursos online na promoção e com garantia Hotmart. Garimpo de ouro, Garimpo de Diamante, Garimpo de Esmeralda, Garimpo de opala em PedroII e Feira de Pedras Preciosas no Brasil e no Mundo, enfim tudo para vc ganhar muito dinheiro com pedras preciosas, pois o Brasil é o País mais rico em Gemas.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Único no Brasil, curso de Gemologia da UFES fortalece mercado de joias
Único no Brasil, curso de Gemologia da UFES fortalece mercado de joias
Criada em 2009, graduação forma gemólogos para atuar em diversas áreas
saiba mais
A proposta do curso é a de fazer com que os futuros profissionais
formados sejam capacitados a trabalhar em todas as cadeias produtivas do
mercado de joias. Ao final da graduação, os formandos estarão aptos a
atuar na identificação e avaliação de gemas e joias, abrangendo a
lapidação, gravação, cravação e certificação de gemas; design e
confecção de joias; artesanato em minerais; comercialização, incluindo
importação e exportação; inovação na cadeia produtiva; e pesquisas e
laudos em minerais brutos e lapidados.Segundo explica Jaqueline Carolino, coordenadora do curso, o gemólogo pode contribuir para o fortalecimento do mercado de joias agregando valor às peças com gemas que necessitem de certificações, ou laudos, de sua autenticidade. "Isso se dá por meio do emprego do conhecimento científico e técnico nos projetos de lapidação, design e confecção de joias. Uma vez que o mercado de joias passa a comercializar produtos que utilizam gemas com certificado de autenticidade, gera-se mais segurança ao cliente. E essa segurança faz com que se aumente o volume de negócios”, ressalta Jaqueline.
gemas (Foto: Divulgação/Daniela Newman)
Conteúdo do curso
Na aula de Mineralogia, os alunos aprendem o básico sobre os minerais em seu estado bruto antes de ser lapidado, bem como algumas de suas propriedades. Além disso, os estudantes aprendem a diferenciar, por exemplo, determinadas gemas que podem parecer iguais, como o topázio azul e a água-marinha. Esse conhecimento se torna importante a partir do momento em que cada gema passa a ter um valor maior ou menor, permitindo que o produto final tenha um preço adequado.
Já as aulas de lapidação são divididas em três segmentos, acontecendo em três períodos diferentes. Nelas, os alunos são introduzidos ao funcionamento do laboratório. Eles aprendem não só técnicas de lapidação, mas também sobre segurança, incluindo como manusear corretamente serras e maçaricos, além de noções de higiene. A partir do 4º período, acontece a aula de Design de Jóias, que é o primeiro contato dos alunos com o processo de produção de uma peça. No entanto, os estudantes se preparam para esse momento desde o começo da faculdade, com aulas de desenho e história da joalheria, por exemplo. O objetivo é desenvolver o olhar artístico destes futuros profissionais.
O curso visa formar profissionais para as seguintes áreas e atividades:
- Que atuem junto à indústria joalheira e em uma vasta gama de atividades econômicas, nas quais minerais-gemas figurem como insumos, ou produtos finais;
- Desempenhando função multidisciplinar: ora avalia, ora classifica, ora lapida gemas, interagindo com o mercado no aspecto de precificação;
- Atuando nos campos de assessoramento técnico no tratamento de gemas naturais para instituições (avaliação);
- Que desempenhe como profissional liberal atividades técnicas especializadas em uma cadeia de ações complementares, quais sejam: ourivesaria, modelagem, lapidação, cravação de pedras, artesanato em minerais, caracterização gemológica, comercialização de joias nos mercados interno e externo, desenvolvimento de pesquisas, laudos e certificação;
- Que atue nos métodos de reconhecimento entre gemas naturais, sintéticas e imitações.
Conheça alguns dos métodos utilizados para identificar joias falsas
Conheça alguns dos métodos utilizados para identificar joias falsas
Especialista explica como atestar se o ouro e as pedras são verdadeiros
saiba mais
Mas quais características ajudam a identificar a veracidade de uma
joia? Para o gemólogo e joalheiro Tadeu Tranin Tuller, perceber que uma
peça é falsa é uma tarefa relativamente fácil para um especialista, mas
difícil para um leigo. No caso do ouro, ele destaca que um profissional
da área pode identificar a veracidade analisando, primeiramente, a sua
cor, o tipo de solda empregado, acabamento, ou a porosidade do metal.colocadas no refratômetro (Foto: Divulgação/IBGM)
Já o processo de identificação de uma gema falsa é bem mais difícil, lembra Tadeu. Nesse caso, na hora de comprar uma joia, caso haja dúvida em relação à pedra, ele recomenda que a peça seja levada até um laboratório gemológico para a realização de alguns testes. “O principal fator é o índice de refração da gema. A velocidade da luz é de 300 mil quilômetros por segundo, já em um diamante, por exemplo, essa velocidade cai para 125 mil. Se dividirmos 300 por 125, chegamos ao valor de 2,4, que é o índice de refração desse tipo de pedra preciosa. Para essa medição, é utilizado um equipamento chamado refratômetro, sendo que cada gema possui um valor de índice de refração”, ressalta.
Tadeu destaca que outro método utilizado para verificar a autenticidade de uma pedra é através de um microscópio ótico, no qual o especialista pode verificar possíveis defeitos, ou algum corpo estranho presente no mineral, que são denominados pelo jargão “inclusão”. “Na hora de comprar uma joia, procure sempre por uma loja idônea, que possa lhe oferecer um certificado de autenticidade não só do ouro, como também da gema. Assim como as farmácias têm um farmacêutico responsável, as joalherias deveriam ter um gemólogo atuando, e isso deveria ser lei”, reivindica Tadeu.
Brasil é responsável por produzir um terço das gemas do mundo
Brasil é responsável por produzir um terço das gemas do mundo
Pedras brutas nacionais se destacam por sua grande variedade de cor
saiba mais
No Brasil, boa parte da produção de pedras preciosas é feita por
garimpeiros e pequenas empresas de mineração, localizadas em sua maior
parte nos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Goiás, Pará
e Tocantins. Segundo ressalta Hécliton Santini Henriques, presidente do
IBGM, cerca de 80% das pedras brasileiras têm como destino a
exportação, incluindo esmeraldas, turmalinas, ametista, citrino,
topázios e, principalmente, os cristais. Os outros 20% são destinados ao
mercado interno, mais especificamente às indústrias joalheiras.(Foto: Divulgação/IBGM)
O parque industrial brasileiro voltado ao mercado de joias é bem diversificado. Conforme dados do IBGM, estima-se que existam, atualmente, aproximadamente 3.500 empresas, incluindo as de lapidação, de joalheria, de artefatos de pedras, de folheados e de bijuterias, localizadas, em sua maior parte, em São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Bahia. O instituto destaca também o surgimento de novos polos industriais no Paraná, Pará, Amazonas, Ceará e Goiás.
Tendências do mercado mundial
Nos últimos 20 anos, Hécliton ressalta que aumentou a procura por pedras coloridas e com preços mais acessíveis, o que acabou por beneficiar o Brasil. “O mercado tem procurado por mais cor. Hoje em dia, temos pedras rosas, amarelas, champanhe, preta, entre outras cores. Devido a essa tendência, o design de joias também mudou, o que exigiu pedras mais coloridas, chamadas no mercado internacional de ‘colored stones’, sendo um dos nossos principais mercados os Estados Unidos”, aponta o especialista.
Hécliton destaca que do volume total exportações brasileiras, 2/3 são referentes a pedras lapidadas e 1/3 a pedras brutas. “O custo da lapidação no Brasil é elevado em relação ao praticado em países como China e Vietnã, por exemplo. Ou seja, no caso de gemas mais baratas, mandamos as pedras brutas e as compramos lapidadas para termos mais competitividade no mercado nacional. Já as pedras de valor maior são lapidadas no Brasil mesmo. Outras pedras brutas não têm como ser lapidadas, como a druza ametista, conhecida também como ‘capelas de ametistas’”, ressalta.
Saiba quais fatores físicos tornam uma gema valiosa no mercado
Saiba quais fatores físicos tornam uma gema valiosa no mercado
Entenda como as pedras preciosas são identificadas pelos gemólogos
saiba mais
Para a gemóloga Daniela Newman, professora de Mineralogia do curso de
Gemologia, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), cenário do Globo Universidade
exibido no dia 6 de julho, é necessário que o profissional que trabalha
no ramo de joias saiba identificar exatamente não só as diferentes
espécies de gemas, como suas variedades, já que há uma grande diferença
de valor e raridade entre elas.curso de Gemologia da UFES (Foto: Divulgação)
Entre as mais preciosas, Daniela destaca o diamante, encontrado na Serra do Espinhaço (MG), Tibagi (PA), Juina (MT) e em Rondônia; a turmalina Paraíba; a esmeralda, comum em cidades como Socoto (BA), Santa Teresinha de Goiás (GO), Carnaíba (PE), Monte Santo (BA) e Nova Era (MG); e a água-marinha, encontrada em Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia. “Uma turmalina Paraíba, via de regra, valerá mais do que uma apatita azul; bem como uma goshenita (variedade incolor do berilo) é mais rara do que um quartzo incolor. O diagnóstico correto de uma gema é o que dará credibilidade ao profissional, agregando valor tanto ao material isolado quanto montado em uma joia”, ressalta a gemóloga.
Uma gema é definida pela sua cor, pureza, beleza, raridade e portabilidade. Mas o que diferencia uma pedra da outra? Daniela explica que as gemas são diferenciadas pelas suas propriedades ópticas e físicas, principalmente no que diz respeito ao índice de refração, birrefringência (dupla refração), densidade, espectro de absorção de luz, sendo tais características resultantes da estrutura cristalina (sistemas de cristalização) da gema e da sua composição química. “O importante é que, em se tratando de gemas, todos os testes aplicados devem ser de caráter não destrutivo”, ressalta a especialista.
Processo de lapidação
A lapidação é aplicada a um mineral dando origem à gema e tem o intuito de realçar as características inerentes de cada peça. Em função da variedade de gemas com a qual se está trabalhando, aplicam-se técnicas diferentes, gerando formatos variados de lapidação. “No caso de gemas pleocróicas (que possuem variação de cor), é importante posicionar a lapidação corretamente, em função do eixo óptico do mineral, para que se possa aproveitar a melhor cor, que em uma gema representa 50% do seu valor no momento da avaliação”, detalha a professora.
Segundo Daniela, gemas que apresentam vários planos de clivagem (propriedade de se quebrarem, ou dividirem, com maior facilidade), como é o caso do diamante e da fluorita, são difíceis de serem lapidadas e cravadas, pois possuem vários planos de fraqueza e, ao serem submetidas a esforços mecânicos, podem se romper. “Gemas de alta dureza, como é o caso do coríndon (variedades do rubi e da safira) e do diamante, são difíceis de serem lapidadas. Gemas como a cianita, que apresenta duas durezas (resistência ao risco) diferentes, também são difíceis de serem lapidadas. Gemas com baixa dureza devem ser utilizadas com cautela em joias, pois se arranham facilmente, como é o caso da fluorita e apatita”, aconselha a gemóloga.
Assinar:
Comentários (Atom)
-
A pequena cidade de Juína, no Mato Grosso, viu desde a década de 1990 o movimento em torno de seu subsolo ganhar tamanho e relevância, graça...