terça-feira, 10 de dezembro de 2013

TriStar altera acordo de aquisição de projeto de ouro no PA

A empresa júnior canadense TriStar Gold alterou o acordo original de aquisição do projeto de ouro Castelo de Sonhos, em Alta Floresta (PA), segundo comunicado enviado ao mercado ontem (4). Em outubro de 2010, a TriStar adquiriu 100% dos direitos minerários do empreendimento por US$ 2,7 milhões, a serem pagos em três anos.
Projeto de ouro Castelo de Sonhos, no Pará. Crédito: TriStarCom a alteração do acordo, a TriStar pagará US$ 50 mil e emitirá 1 milhão de ações da companhia, em vez do pagamento de US$ 200 mil, proposto em setembro de 2013. A emissão das ações está sujeita à aceitação pela bolsa de valores TSX, de Toronto, e, quando emitidas, estarão sujeitas a um período de carência de quatro meses no Canadá.

O projeto no sudoeste do Pará, próximo à fronteira com o estado de Mato Grosso, está em uma das melhores localizações na região de Tapajós, a apenas 15 quilômetros da rodovia Cuiabá-Santarém.

Castelo de Sonhos foi um dos mais famosos e ricos garimpos deouro de aluvião em Tapajós, localizada no estado do Pará, e abrange 72 mil hectares, com 13 permissões de pesquisa. A área inclui uma grande zona de alteração hidrotermal de 100 quilômetros quadrados, que hospeda mineralização de ouro e cobre.

O programa de exploração, incluindo a construção de acessos rodoviários e acampamentos, foi iniciado pela Barrick Gold, em 1995. Em novembro de 1996, a companhia desistiu do projeto e devolveu a propriedade aos antigos donos.

Em 2004, a Osisko Mining comprou os direitos e completou uma amostragem na área para confirmar a presença da mineralização, mas não iniciou nenhum projeto de exploração na região. Em agosto de 2010, Castelo de Sonhos foi devolvida aos proprietários originais, que negociaram com a TriStar em outubro do mesmo ano.

A TriStar Gold é uma empresa de exploração de ouro voltada para propriedades de alto potencial, com ênfase no Brasil. Seus principais projetos são Castelo de Sonhos e Bom Jardim, ambos na província mineral de Tapajós, no Estado do Pará.

Área do projeto Ouro Paz da International Goldfields cresce 17%

A mineradora australiana International Goldfields (IGS) conseguiu aumentar a área de exploração do projeto de ouro Ouro Paz, em Mato Grosso, de 1.493 para 1.744 quilômetros quadrados. O aumento foi divulgado hoje em comunicado para o mercado.
Mapa do projeto Ouro Paz. Crédito: International GoldfieldsA empresa obteve 14 novas autorizações de pesquisa, no total de 183,9 quilômetros quadrados, e adquiriu da Cougar Metals 6 direitos minerários com área total de 67,1 quilômetros quadrados.

O projeto fica na província mineral Alta Floresta, ao norte do Estado de Mato Grosso e faz parte de uma joint venture com o fundo de investimento brasileiro Biogold.

Os requerimentos feitos pela Biogold estão localizados dentro ou próximos à área do projeto Ouro Paz e estão sujeitos aos termos da joint venture.

Os direitos minerários adquiridos da Cougar estão em processo de transferência para a Companhia Ouro Paz Mineradora.

No fim de novembro, a Biogold negociou a aquisição de áreas pertencentes à Cougar Brasil Mineração, subsidiária integral da Cougar Metals

Entre os direitos adquiridos pelo fundo Biogold, estão cinco áreas já concedidas, totalizando 60,2 quilômetros quadrados, e autorizações de pesquisa requeridas pela Cougar dentro da área de interesse definida para o projeto Ouro Paz.

Três grandes direitos adquiridas da Cougar estão localizados a oeste da área do projeto Union. Nessa área existe um trabalho intenso de garimpo conhecido com prospecto Peru, que está localizado em região contígua à zona mineralizada do projeto Union, Carrapato e Ana PF.

A área conhecida como Peru é objeto de intensas atividades de exploração e sondagem por outras empresas que detêm direitos na região e planejam novas campanhas para fazer o reconhecimento da zona de mineralização em 2014.

Um recente levantamento aéreo magnético identificou novos alvos de interesse que se estendem a leste dos direitos recém-adquiridos, incluindo o prospecto Aragão.

A conclusão da compilação e interpretação de dados do levantamento aéreo magnético e radiométrico deve acontecer nas próximas semanas. Quando isso foi feito, a campanha de exploração para o prospecto Aragão será definida.

A estimativa de recursos minerais realizada pela Coffey Mining está em fase de conclusão. Faltam a tradução para inglês e a revisão final
Em resumo apenas 10% do Brasil foi explorado, é muito rico em minérios, como ouro.

Gurupi coloca Maranhão no mapa do ouro

Gurupi coloca Maranhão no mapa do ouro





A região tem longa história de exploração e produção de ouro e vive intenso movimento de transações nos últimos anos. As principais empresas que atuam na área tem projetos em fase pré-operacional são Luna Gold, Jaguar, Brazil Resources e Kinross.
A=Luna Gold; B=Jaguar; C=Brazil Resources. Fonte: Google MapsA historia do cinturão de ouro do Gurupi tem perto de 400 anos. O primeiro registro histórico sobre a região data de 1624 quando, em Lisboa, Estácio da Silveira publicou sua “Relação das Coisas do Maranhão”, na qual mencionou uma região rica em ouro e prata, na Amazônia Oriental. Desde essa época foi extraído muito ouro e propriedades trocam de mão constantemente nessa área que fica parte no Pará, parte no Maranhão.

Oficialmente, o Pará produz somente 3% do ouro no Brasil, enquanto o Maranhão sequer aparece nessa estatística. Quando se fala de ouro primário, o Pará aparece com 8,7%, em 2011, segundo o anuário estatístico do DNPM. Com o inicio da produção da mina Aurizona, da Luna Gold, o Maranhão deve fazer sua estreia nas estatísticas de ouro do DNPM.

Há muitas empresas operando na região. Além da gigante Kinross, quinta maior mineradora de ouro do mundo, estão presentes a Luna Gold, única com mina em produção na região, a Jaguar Mining, a Brazil Resources, e muitas empresas com pequenas propriedades como a Odebrecht, a Diamante Brasil, a Terraservice, a Mineração Impertinente entre outras.

A júnior Brazil Resources, com sede no Canadá, tem quatro áreas de exploração, sendo uma no Pará, a Cachoeira; e três no Maranhão, Montes Áureos, Trinta e Mauá. A empresa disse que poderia começar a produzir em 2016. Até o momento, seu principal ativo na região, o projeto Cachoeira, no Pará, com recursos totais de 17,4 Mt @1,40 g/t de ouro, o equivalente a 786.737 onças de ouro, mas a campanha de sondagem não foi iniciada. Entre os sócios dessa empresa está o banqueiro Mário Garnero.

No Brasil, a Kinross é a única dona da Rio Paracatu Mineração (RPM) e tem participação de 50% no controle acionário da Mineração Serra Grande, o que a torna a maior produtoras de ouro do País. No Maranhão e no Pará, dentro do cinturão de Gurupi, a Kinross detém diversos direitos.

Alguns deles foram vendidos, como aqueles onde opera a Jaguar Mining com o projeto Gurupi. Mas a empresa ainda detém diversas propriedades na região, onde atua diretamente ou através de empresas como a Companhia Nacional de Mineração, que teve como presidente, no início dos anos noventa o bilionário Eike Baptista.

A recente aquisição de fornecimento de energia da ordem de 56MW, da MPX, no Maranhão, em uma termoelétrica ainda a ser construída, reacenderam as expectativas de novas aquisições na região pela Kinross. O Brasil responde por mais de 20% da produção mundial de ouro da Kinross, o equivalente a 40 toneladas por ano.

No Cinturão de Ouro Gurupi, atua ainda a canadense Luna Gold que é proprietária da Mineração Aurizona e tem uma minacom o mesmo nome, situada na parte maranhense do Gurupi. Em 2007, a Luna Gold adquiriu o projeto Aurizona, que fica localizado no município de Godofredo Viana.

O projeto Aurizona consiste em aproximadamente 80 mil hectares de área, dividido em duas partes principais, o Aurizona Main e o Aurizona Regional. O Aurizona Main é composto pelos depósitos Piaba e Tatajuba e mais de 10 alvos satélites.

O projeto possui reservas medidas e indicadas de 81 milhões de toneladas @1.38 g/t, ou seja 3,63 milhões de onças. Os recursos inferidos são de 18,54 milhões de toneladas @1,74g/t, totalizando 1,036 milhão de onças.

A produção comercial na mina foi iniciada em 2011. Em 2012, o Aurizona produziu 74.269 onças de ouro.

Em abril deste ano, a empresa anunciou que a fase I de expansão do projeto Aurizona foi aprovado e iniciado. Em 2013, a Luna Gold espera que o projeto Aurizona produza entre 68.000 e 70.000 onças de ouro. A previsão é que a produção chegue a 125 mil onças por ano até a conclusão do projeto em 2015.

A Luna Gold era proprietária de outro projeto no Gurupi, o projeto de ouro Cachoeira, que fica na porção paraense do Gurupi. Contudo em julho de 2012 o projeto foi vendido para a Brazil Resources.

O projeto Cachoeira fica localizado a aproximadamente 220km sudeste de São Luis, no Maranhão. O projeto consiste de em dois blocos, que possuem duas licenças de mineração e três licenças de exploração, cobrindo cerca de 4.742 mil hectares de área total.

Projeto de ouro da Luna Gold no MaranhãoOutra empresa canadense que possui projetos no Gurupi é a Jaguar Mining.

A Jaguar é proprietária do projeto em construção Gurupi, no Maranhão. De acordo com a empresa, o projeto possui recursos indicados de 69,88 milhões de toneladas @1,12 g/t, totalizando 2,51 milhões de onças de ouro.

Os recursos inferidos foram de estimados em 18,67 milhões de toneladas @ 1,03 g/t, ou seja 616 mil onças de ouro. Reservas prováveis são estimas em 63,7 milhões de toneladas @ 1,14 g/t, totalizando 2,32 milhões de onças de ouro.

A Jaguar tem focado seus trabalhos de perfuração e exploração nos alvos Chega Tudo e Cipoeiro. Contudo o projeto possui 12 alvos a serem explorados e cujos recursos não foram incluídos em estudos de pré-viabilidade do projeto. De acordo com a empresa, os alvos possuem grande potencial de mineralização de ouro.

Em 2012, a Jaguar recebeu licença de instalação para o projeto Gurupi, que autoriza a construção da planta de processamento do projeto. A produção do metal pode ser iniciada no primeiro trimestre de 2014.

Brazil Minerals recebe ofertas para diamantes produzidos em Minas Gerais

A empresa recebeu ofertas para o primeiro lote de diamante bruto e ouro produzidos em sua mina Duas Barras, em Minas Gerais, e solicitou ao governo brasileiro licença para exportar sua produção de diamantes.
Diamantes brutos do mina Duas BarrasA Brazil Minerals, produtora de diamantes e de ouro com recursos identificados no Brasil, informou ter recebido várias ofertas de compra para seu primeiro lote de diamante bruto e ouro produzidos em sua mina Duas Barras, em Minas Gerais, no primeiro trimestre do ano. A venda foi feita no Brasil para compradores institucionais qualificados.

A empresa afirmou que, para ampliar seu alcance e conseguir preços mais altos para sua produção de diamantes brutos, foi solicitado ao governo brasileiro licença para a exportação dos produtos provenientes da mina Duas Barras. A empresa espera que a licença seja concedida em dois meses.

O projeto de diamante Duas Barras, localizado próximo à cidade de Montes Claros, possui recursos indicados de 1,84 milhão de toneladas @0,16 quilates/m³ e recursos inferidos de 856 mil toneladas @0,16 quilates/m³.

“É gratificante que alta qualidade do diamante produzido por nossa mina em Duas Barras, no rio Jequitinhonha, seja atraente para tantos compradores experientes. Nós recebemos não apenas várias ofertas, mas também fomos consultados por esses compradores para que reservássemos a produção do ano inteiro. Iremos manter nossas opções em aberto e não fizemos nenhum acordo, contudo nossa situação é realmente boa” afirmou Marc Fogassa, presidente do conselho e CEO da Brazil Minerals.

Recentemente, a Brazil Minerals levou duas pedras de diamante brutas, extraídas de seu projeto Duas Barras, para serem polidas no Brasil e montadas em um par de brincos. O valor econômico da atividade para agregar valor ao produto foi de aproximadamente US$ 175 por quilate do diamante bruto, polimento ao custo de US$ 50 por pedra, com o valor final do corte do diamante avaliado em aproximadamente US$ 2.000 por quilate.

"Acredito que o alto valor agregado das pedras polidas apresentadas pela Brazil Minerals apresentam alto potencial de rentabilidade" disse Fogassa.

A Brazil Minerals tem sede em Beverly Hills (EUA) e foca suas atividades em projetos de diamante e de ouro no Brasil. Além do projeto Duas Barras, a empresa é proprietária de direitos fundiários em Borba, área com potencial de ouro no Amazonas.

O projeto de ouro Borba fica localizado entre as cidades de Borba e Apuí, no Amazonas. A Brazil Minerals possui permissão de exploração em área de 9.999 hectares e ainda não realizou estudos geológicos no projeto. Contudo afirma que o alvo possui granitos contendo ouro, similares ao projeto Eldorado, da Eldorado Gold, que possui recursos estimados em 2 milhões de onças.

Orinoco inicia campanha de amostragem global no projeto de ouro Cascavel

Orinoco inicia campanha de amostragem global no projeto de ouro Cascavel


A Orinoco Gold iniciou a campanha de amostragem global para determinar os teores e os parâmetros que vão determinar o melhor método de mineração a ser adotado no projeto de mina subterrânea de ouro Cascavel, em Goiás. O programa será desenvolvido em três fases para testar a mineralização de ouro, segundo comuncado enviado hoje ao mercado.
Na primeira fase, serão processadas 20 toneladas de amostras para testes metalúrgicos em uma planta piloto, em outubro. Na fase 3, 500 toneladas em amostras servirão para avaliação do teor e e da taxa de recuperação. Essa amostra será processada em um moinho local e vai determinar o método de explorar a jazida.

Detalhe da mina de ouro Cascavel. Fonte: Orinoco GoldNa fase 3, será feita a maior mineração de toneladas e processamento. Essa fase tem o objetivo de determinar as condições ideais e técnicas de mineração a serem usadas no estudo de viabilidade.

Os resultados serão divulgados no último trimestre do ano.

Durante os 10 últimos meses, a Orinoco Gold terminou a sondagem adamantada, amostragem de canal e amostragem global das zonas de ouro, no projeto Cascavel.

Essa exploração confirmou a natureza de alto teor da mineralização mas não identificou pepitas de ouro na região, localizado em um ambiente de estruturalmente controlado de veios de quartzo empilhados. Isso significa que usar sondagem para verificar o teor é um desafio devido à variabilidade na distribuição do ouro.

A extração das amostras permanece o método mais acurado para estimar os teores num sistema de ouro grosseiro como Cascavel.

A campanha de amostragem tem o objetivo de permitir que a Onorico otimize a recuperação por gravidade para conhecer melhor o teor médio do minério de Cascavel, para ter uma indicação inicial de um teor de mineração diluído e das condições de mineração nessa zona e para acertar informações geológicas adicionais que serão usadas, entre outras coisas, no cálculo de recursos.

O projeto Cascavel faz parte do projeto Faina Goldfields, do qual a Orinoco detêm 70% de participação.