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Estanho, a bola da vez. Demanda deve superar a produção ainda em 2014 alavancando novo ciclo de exploração mineral no País
Tudo leva a crer que teremos um novo ciclo do estanho.
Os preços do metal na LME, subiram muito nas últimas semanas,
impulsionados por fortes compras. A previsão dos analistas da Bolsa de
Londres (LME) e do BNP Paribas é que a demanda irá superar a produção em
10.000t, ainda neste ano.
Esta é a receita para uma subida de preços ainda maior que, certamente,
impulsionará a pesquisa mineral nos vários recantos do mundo. Várias
empresas já estão se posicionando e adquirindo ativos, como a Bushveld
Minerals que está comprando os rejeitos das minas de estanho de
Zaaiplaats na África do Sul, ao mesmo tempo em que coloca em produção o
seu projeto Mokopane. Aqui no Brasil, o Grupo Minsur, da família peruana
Brescia, comprou o controle do projeto Pitinga por US$400 milhões.
Pitinga, um megaprojeto de estanho descoberto pela CPRM e Paranapanema
colocará o Brasil de volta no mapa do estanho mundial juntamente com a
Malásia, Indonésia e a China. O plano é aumentar a produção de Pitinga
em, no mínimo, 25% ainda neste ano. Pitinga produziu 4.200t em 2013 o
que foi 281% maior do que em 2010.
Enquanto as minas da Minsur, como San Rafael no Peru, uma das grandes do
mundo, estão se exaurindo (S. Rafael tem reservas para somente 7 anos),
os preços do estanho triplicaram na última década atingindo hoje
US$23.125/t na LME. A expectativa é de que o estanho supere os US$26.000
ainda esse ano.
Esse é um cenário parecido com o da década de 80, quando o estanho era
negociado a US$12.000 e era um dos metais mais importantes na pesquisa
mineral do mundo. A diferença é que na década de 80, os preços eram
ditados artificialmente pelo cartel dos grandes produtores que tinha um
estoque regulador. Foi por causa do caráter artificial dos preços, que
houve a queda para US$4.000, que pulverizou o ciclo do estanho.
Já os preços de hoje estão sendo comandados pela oferta e procura e são,
portanto, muito menos distorcidos e pouco sujeitos ao colapso da década
de 80.
Com o novo ciclo do estanho se aproximando, veremos o reaquecimento da
pesquisa mineral no Brasil, que será alavancada também pelo diamante. Tempos interessantes se aproximam.
Aos geólogos de exploração uma sugestão: revisar os conceitos de
amostragem em leitos ativos, traps e, naturalmente, comprem boas botas
de campo! Teremos a volta dos sedimentos de correntes à exploração
mineral.
Mineradoras chinesas buscam novas oportunidades fora da China
Com o olho na América Latina e África as mineradoras chinesas tentarão,
em 2014, comprar novas minas e jazimentos para suprir o apetite
gigantesco da China por commodities. Em 2013 os chineses estiveram por
trás de 14% de todas as fusões e aquisições na mineração do mundo. Mesmo
assim 2013 foi considerado o pior ano da década. Mesmo assim a China
teve mais influência nestas aquisições do que o Canadá, Austrália e
Estados Unidos.
A compra de Las Bambas, por exemplo, a ser concretizada em 2014 pelo
consórcio liderado pela chinesa Minmetals, que está estimada em 6
bilhões de dólares, será um dos maiores negócio da mineração, superando
as demais compras feitas por chineses em 2013.
Os investimentos a serem feitos já prenunciam o que será 2014: $5,1
bilhões em planta de ferro-níquel de 300.000t/ano em Sulawesi e $1
bilhão em planta de alumínio em JV com a Borneo Alumindo Prima.
Some-se a essa estratégia global, os efeitos das compras a serem feitas
pelo grupo chinês comandado pela Ansteel, e veremos o imenso impacto da
China nos negócios da mineração em 2014. A Ansteel planeja comprar em
torno de 10 minas de minério de ferro de grande porte para suprir 50% da
demanda chinesa.
Terras indígenas da Amazônia são alvos de pesquisas sobre terras raras
Imagem aérea de da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, que possui reservas de terras raras. Foto: Funai/Divulgação
Minério considerado estratégico pelo governo brasileiro
pelo seu potencial na produção de equipamentos de alta tecnologia como
computadores e celulares, os Elementos Terras Raras (ETR) têm duas
reservas em terras indígenas demarcadas da Amazônia brasileira.
Uma fica no Morro Seis Lagos, na Terra Indígena Balaio, no Amazonas, e
a outra na Serra do Repartimento, na Terra Indígena Yanomami, em
Roraima.
Na Serra do Repartimento, na área yanomami, também há forte pressão
de invasão das terras por fazendeiros e garimpeiros, que exploram
ilegalmente ouro há mais de 30 anos.
Dados do DNPM (Departamento Nacional de Pesquisa Minerária) indicam
que existem mais de 40 milhões de toneladas de terras raras na região de
Seis Lagos. Na área há também reservas de nióbio e manganês.
As terras raras, como são mais conhecidas, formam um grupo de 17
elementos químicos compostos por escândio, ítrio e lantanídeos que podem
ser utilizados na produção de computadores, smartphones, ímãs,
automóveis híbridos, ligas de aço, reatores nucleares, entre outros.
A Constituição de 1988 permite a mineração em terra indígena apenas
se houver uma regulamentação específica para o tema. Atualmente, tramita
em regime de urgência no Congresso Nacional o Projeto de Lei 1610/96,
de autoria do senador Romero Jucá (PMDB), que pretende regulamentar a
mineração em terra indígena. Os indígenas já se declararam contrários à
exploração mineral em suas terras.
A outra reserva mineral de terras raras fica na região de Pitinga, na
área metropolitana de Manaus (AM). Segundo o DNPM, a reserva, que é
particular, tem potencial de produção de 2 milhões de toneladas do
elemento xenotima, é de propriedade da Mineração Taboca.
Segundo o superintendente do DNPM no Amazonas, Fernando Burgos, com
as reservas existentes na Amazônia o Brasil é um dos donos das maiores
reservas de terras raras do planeta, porém inexploradas.
“O mercado atual é inteiramente dominado pela China, responsável por
95% da produção e dona de 36% das reservas conhecidas. O valor do
mercado mundial dos óxidos de Terras Raras é da ordem de US$ 5 bilhões
anuais”, disse Burgos ao portal Amazônia Real.
Imagens ilustrativas de tipos de coleta de amostras de terras raras.
Pesquisadores da CPRM (sigla para Serviço Geológico do Brasil) devem
entregar no final deste ano um levantamento completo dos estudos feitos
nas áreas de Seis Lagos e Serra do Repartimento. Conforme Lucy Takehara,
uma das coordenadoras do levantamento, os estudo é de reanálise de
amostras e descrição de testemunhos de sondagem.
“No momento estamos reanalisando as alíquotas existentes, porque não
temos acesso às áreas, pois são terras indígenas”, disse Lucy, em
entrevista ao portal Amazônia Real. Segundo Lucy, Seis Lagos é uma
“província mineral”, ou seja, está entre as principais produtoras de
bens minerais do país. Minério estratégico
O levantamento do potencial de terras raras na Amazônia faz parte do
programa do governo brasileiro que vai levantar todo o potencial
minerário do país. Só para o estudo de terras raras o governo liberou R$
18,5 milhões. O relatório final das terras raras deve ser entregue no
início de 2015.
O governo também incluiu as terras raras como minério estratégico do
Plano Nacional de Mineração 2030, que integra o Programa de Aceleração
de Crescimento 2 (PAC 2).
Em declaração dada à edição de setembro da revista “Em Discussão”,
publicada pelo Senado Federal, o geólogo da CPRM Francisco Valdir
Silveira citou a complexa logística para levantar dados nas áreas
indígenas.
Ele afirmou que órgãos como Funai (Fundação Nacional do Índio) e
(Ibama) Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais
Renováveis precisam estar envolvidos. No caso da Serra do Repartimento,
onde há área indígena, ele alertou para que o entorno não seja
transformado em reserva porque a área “tem potencial”.
“Em Seis Lagos há um problema específico: a área se transformou em
reserva biológica e indígena. Por isso, não temos mais acesso a ela.
Todos os trabalhos estão sendo feitos com o acervo que a gente tem
guardado. Em Repartimento, não estamos trabalhando exatamente na área,
que tem reservas indígenas, mas no entorno. Tomara que não passe a ser
reserva, porque a área tem potencial”, disse Silveira, que também atua
no grupo da CPRM.
João Catalano, chefe da Frente Etnoambiental Yanomami e Yekuana da
Funai de Roraima, confirma a informação da existência de terras raras em
Serra do Repartimento, mas diz que o órgão nunca foi procurado pelos
pesquisadores da CPRM. Ele diz que será um “retrocesso” a ação de
mineração na TY Yanomami. Pitinga
O geólogo Romualdo Paes de Andrade, especialista em recursos minerais
e sumarista de relatórios de terras raras do DNPM, disse ao Amazônia
Real que Pitinga está desenvolvendo um estudo sobre a existência de
xenotima. Este minério integra o grupo de terras raras consideradas
“pesadas”.
Levantamento da CPRM confirmou a presença de xenotima no Pitinga com
geração de patente do processo. Este pedido teria sido encaminhado ao
DNPM, mas segundo Burgos, não há informações de registro de parente por
parte da empresa Mineração Taboca (responsável por Pitinga). Apenas
pesquisas.
As ETR são 17 elementos químicos agrupados em uma família na tabela
periódica porque ocorrem juntos na natureza e são quimicamente muito
parecidos. São denominados terras devido ao seu aspecto terroso. Apesar
do nome, os elementos são considerados abundantes na crosta terrestre,
segundo Lucy Chemale. Produção antiga
Segundo o levantamento de Lucy Takehara e Francisco Valdir Silveira,
no final do século 19 o Brasil já exportava elementos de terras raras
com exploração das areias monazíticas das praias de Cumuruxatiba-Bahia,
para atender a demanda de mantas incandescentes de lampiões a gás.
A partir de 1915 o país dividiu com a Índia a liderança da produção
até a década de 50. A produção brasileira de concentrados de terras
raras foi encerrada em 1995 e atualmente não há usina de produção em
operação no território nacional.
Outros países, como Estados Unidos e, principalmente a China passaram a deter a hegemonia das terras raras.
Novo Código Mineral um verdadeiro FEBEAPÁ
Os vários setores da mineração e metalurgia assim como
as comunidades, prefeituras de áreas com mineração e a sociedade em
geral cansaram de tanta promessa. Foram muitas nos últimos anos e todas
tinham o mesmo conteúdo: o novo Código Mineral será votado
imediatamente. E, em todos os casos, elas nada mais eram do que promessas vazias, feitas para apaziguar os ânimos, desprovidas de veracidade.
Hoje, então, graças às disputas pelo poder qualquer promessa deve ser considerada, quando muito, um balão de ensaio.
A verdade é: antes das eleições não veremos o novo Código da Mineração,
mas, infelizmente, continuaremos a colher os frutos maléficos do descaso
do MME com o setor mineral e com a população que não recebe a
arrecadação da nova CEFEM.
Temos milhares de desempregados nas ruas, à espera da reativação da
pesquisa mineral que só será possível após a aprovação do código com o direito de prioridade como na versão do Dep. Quintão.
Enquanto isso o DNPM obriga os novos detentores de alvarás a assinar
termo de aceite das novas regras contidas no esboço do novo Código, sem
que essas tenham sido aprovadas pelo Congresso.
Uma solução bem cabocla, sem respaldo legal, que só nos empobrece, digna de um país menor.
Se o detentor não assinar, ele não perde a área, que vai para um limbo,
subproduto deste regime de exceção. O interessante é que muitos estão
preferindo esse “limbo”, pois não só não perdem a área como também não
são obrigados a pagar as taxas como a TAH (taxa anual por hectare).
Esse é o Brasil de hoje: se Stanislaw Ponte Preta estivesse vivo ele
teria muitos volumes extras de suas crônicas satíricas, como as do
FEBEAPÁ (Festival de Besteira que Assola o País) que, com certeza, foi
lido pelos nossos proeminentes políticos, que hoje conduzem os nossos
destinos sem perceber que estão reescrevendo a história.
Preços do ouro tem recuado recentemente
devido à diminuição de preocupações sobre a desaceleração econômica nos
EUA e instabilidade nos mercados emergentes
Ouro: o metal é tradicionalmente visto como hedge contra desvalorização
cambial e inflação - dois riscos associados à política monetária
acomodatícia
Londres - Os contratos futuros de ouro fecharam em alta nesta quarta-feira, 2, com a busca dos investidores por preços baixos após as recentes quedas no valor do metal.
Além disso, os mercados estão aguardando o relatório de emprego dos
EUA, também conhecido como payroll, que deve ser divulgado nesta
sexta-feira e que dará mais sinais sobre a recuperação econômica do
país.
"Alguns investidores pensam que há uma barganha de curto prazo nesses
níveis, após a grande queda que vimos", disse Frank Lesh, corretor da
FuturePath Trading. "No geral, no entanto, o humor do mercado continua a
ser negativo."
Os preços do ouro tem recuado recentemente devido à diminuição de
preocupações sobre a desaceleração econômica nos EUA e instabilidade nos
mercados emergentes.
A amenização das tensões no Leste Europeu, com a perspectiva de que a
Rússia não deve tomar novas medidas contra a Ucrânia depois da anexação
da Crimeia, também prejudicou o interesse dos investidores por ativos
vistos como "portos seguros".
Nesta sexta-feira, o relatório de empregos dos EUA poderá dar alguma
direção aos preços. Uma leitura mais forte do que o esperado,
provavelmente, elevará as expectativas de uma redução contínua no
programa de estímulo do Federal Reserve, disseram analistas.
O ouro é tradicionalmente visto como um hedge contra a desvalorização
cambial e inflação - dois riscos associados à política monetária
acomodatícia.
O contrato mais negociado do ouro, para entrega em junho, fechou em
alta de US$ 10,80 (0,8%), a US$ 1.290,80 a onça-troy. Fonte: Dow Jones
Newswires.