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Já ouviu falar de um país perdido após ser supostamente engolido pelo
mar?? Pois é, isto é Atlântida e hoje a história pode não soar tão
estranha assim. É que geólogos da CPRM (Serviço
Geológico do Brasil) anunciaram nesta última segunda feira, que foi descoberto a ocorrência de rochas continentais em
meio ao oceano atlântico na Elevação do Rio Grande
– uma formação geológica de cordilheiras entre o Brasil e a África –
que fica a cerca de 1500km lineares da costa do Rio de Janeiro.
Elevação do Rio Grande
Segundo o diretor de geologia de recursos minerais do Serviço
Geológico do Brasil, Roberto Ventura Santos, há dois anos durante uma
dragagem de solo oceânico na região da Elevação do Rio Grande foram
encontrados fragmentos de granito e, no primeiro momento, pensou-se em
engano ou amostras coletadas por acidente, porém, através de uma
parceria entre Brasil e Japão, foi realizada no último mês uma
observação da formação geológica a bordo do equipamento submersível
Shinkai 6.500. Com isto foi possível observar que pode sim haver um
fragmento continental perdido durante a separação de Brasil e África, há
milhões de anos.
Apesar de não haver datação das rochas, para determinar sua idade
exata, Ventura afirma que estão muito perto de confirmar a ‘Atlântida’
brasileira pois ainda este ano pretendem realizar perfurações para
coletar um maior número de amostras.
Fragmentos de rocha continental encontrados no Atlântico pelo CPRM
O Brasil deverá requerer a área junto à Autoridade Internacional de
Fundos Marítimos (ISBA, na sigla em inglês) para que seja possível
continuar as pesquisas, pois ela se encontra fora da jurisdição
brasileira.
Parece que o médium norte americano Frederick S. Oliver não estava
tão errado assim não é mesmo? Que tal o mapa lá de cima, confeccionado
no fim do século X1X ??
“Déficit de geólogos empurra pico de
salário para R$ 80 mil”. Geólogo ou não muitos devem ter ouvido falar
desta notícia que rodou a internet.
Se você é geólogo, alguma vez ou outra já deve ter sido questionado
sobre os ‘salários iniciais’ ou sobre os famosos ‘bônus’ ou ‘PL!s’.
Infelizmente a geologia e a mineração ainda não são tão difundidas na
sociedade brasileira, porém, estes questionamentos não são exclusivos
do Brasil. A divergência entre ‘salários iniciais’, ou seja, a
valorização entre diferentes ramos e profissões ocorre em muitos outros
países, o que também tem contribuído para o nascimento de novas
instituições de ensino ou cursos de graduação, generalizados ou
específicos, em todo o mundo.
Para os curiosos ou interessados em ‘abocanhar’ uma fatia das boas
remunerações oferecidas ao ramo da pesquisa e exploração mineral, saibam
que o pico salarial pode chegar – em alguns casos – a mais do que os
R$80 mil descritos na matéria, especialmente em cargos que envolvam
gerências, diretorias ou presidências. Mas isto são casos isolados e que
ocorrem em qualquer ramo de atuação profissional.
De qualquer forma, como isto é assunto recorrente nos últimos anos,
decidimos inserir aqui um infográfico mostrando as remunerações de
diferentes cargos dentro do ramo de petróleo e gás, publicado pelo
jornal em maio deste ano.
Infográfico de salários no ramo de petróleo e gás.
Como se vê, nem sempre os geólogos tem os melhores salários, mas
geólogo ou não o que vale ser mencionado é que sempre é necessário
investir em contínua capacitação, pois apesar do mercado estar realmente
aquecido é também muito exigente!
Colônia de Volvox – organismo unicelular (Imagem de Walker/Science Photo Library)
A imagem acima é apenas uma ilustração da forma básica da vida, que
retrata um grande passo na evolução da vida na Terra em seus tempos mais
remotos, seres unicelulares convivendo em colônias. Porque falamos
disto neste Post? Porque ele é justamente sobre a vida e também sobre
tempo, ou melhor, muito tempo atrás!
Neste dia 15 de maio, cientistas do Canadá e do Reino Unido
encontraram a água mais velha do mundo! Isto mesmo, a água foi
encontrada em rochas do escudo pré-cambriano do Canadá com idades de até
2,6 bilhões de anos e os estudiosos pretendem confirmar a existência de
micro organismos! Análises confirmaram uma idade mínima para a água de
1,5bilhões de anos, mas segundo os cientistas pode ser muito mais velha.
O grande achado ocorreu a 2,4km da superfície, em uma mina de ouro
subterrânea na cidade de Timmins, norte da província de Ontario, no Canadá.
Fluídos podem penetrar na crosta terrestre e ficar presos de modo
especial, como uma ‘cápsula do tempo’, onde podem preservar
características do meio ambiente da época em que foram aprisionadas. Os
cientistas afirmam que a água é rica em gases dissolvidos, como
hidrogênio, metano e gases nobres – como hélio, neônio, argônio e
xenônio. Na África do Sul houve uma descoberta
semelhante em outra mina subterrânea a 2,8km de profundidade e também
com vida, porém, apresentava apenas algumas dezenas de milhões de anos,
muito mais nova do que a água anciã encontrada no Canadá. Descobertas
similares, com grandes idades, também já haviam ocorrido, porém, sem
presença de vida. De fato, a nova descoberta surpreendeu toda ciência e
seus admiradores.
Cientista coleta amostra de água mais antiga já conhecida – Timmins, Canadá.
Com a descoberta, estudiosos esperam obter maior conhecimento sobre a
evolução da vida em ambientes tão inóspitos, pois o assunto realmente
coloca uma ‘pulga atrás da orelha’ de cientistas já que a descoberta
pode também contribuir muito para achados semelhantes na superfície de
Marte ou de outros planetas, que apesar de hoje apresentarem um ambiente
extremamente inadequado à vida que conhecemos, em algum lugar pode
haver uma pequena surpresa, como a cápsula do tempo encontrada no
Canadá.
Metadiamictito e filito do Grupo Cuiabá – Cuiabá, MT
Filito sericítico do Grupo Cuiabá com dois padrões de fraturamento cortando sua foliação, Cuiabá – MT
Compartilho com vocês um belo afloramento do Grupo Cuiabá, encontrado
no antigo Aterro Sanitário da Capital do estado de Mato Grosso. O local
não é muito agradável de visitar, porém, o visual dos afloramentos
‘artificais’ (devido aos cortes feitos com máquinas) não deixa a
desejar.
Trata-se da exposição de metadiamictitos cortados por uma sequência
de filitos sericíticos, rochas possivelmente relacionadas as unidades 6 e
5 do Grupo Cuiabá, respectivamente (Luz et. al., 1980).
Estas rochas, por sua vez, apresentam-se cortadas por duas famílias
de veios de quartzo popularmente conhecidos como travessões e filões, o
primeiro por apresentar geometria sub-horizontal e o último por
apresentar padrão subverticalizado.
Metadiamictitos, filitos e veios de quartzo do Grupo Cuiabá, Cuiabá – MT
Isto mesmo leitores!
Há muito é cogitado a amostragem de cupinzeiros (em inglês: termite nests)
na exploração mineral e tem gente levando a questão bem a sério! Os
pesquisadores Aaron D. Stewart, Ravi R. Anand e Jens Balkau realizaram
um estudo aprofundado da ‘bio-prospecção’, quando resolveram fazer um
estudo sistemático de amostras de solo e do ninho de nossos garimpeiros
milimétricos, os cupins. (Link para o artigo)
O estudo contou com uma série de análises multi elementares de solo
no contorno de vários ninhos e também dos próprios cupinzeiros e os
métodos de análise utilizados foram ICP-MS (com espectrômetro de massa) e ICP-AES
(com espectrômetro atômico de massa). A pesquisa foi realizada na
porção oeste da Austrália, mais precisamente na mina de Moolart Weel, no
projeto de ouro Duketon da mineradora australiana Regis Resources
(ouro e níquel). O minério da mina está localizado em um perfil
laterítico com espessura média de 20 metros que recobre o minério
primário em filões de quartzo associado a alterações hidrotermais em
rochas arqueanas máficas-ultramáficas mas em perfil saprolítico de até
70 metros de profundidade.
A iniciativa dos pesquisadores é ampliar o conhecimento de
mineralizações na regional que podem facilmente estar mascaradas pelo
grande perfil de intemperismo que ocorre na região se utilizando de
pesquisas de baixo custo como a amostragem de solo, neste caso cupins
O ponto extra é que este tipo de amostragem pode ter grande utilidade em zonas com perfil de solo pouco desenvolvido (cambissolo
por exemplo), platôs lateríticos muitas vezes intransponíveis e também
em regiões de relevo arrasado como alagados, onde é comum muito solo
alóctone (originado de outro local). O melhor é que um geólogo faça a
análise em campo para enfim escolher um método amostral adequado para
cada região, porém, em alguns casos os cupins podem ser mais
representativos que o solo propriamente.
Segundo Aaron D. Stewart, no estudo eles conseguiram provar que o
cupim concentra certos elementos em seu sistema excretor e chega a
compará-los com cálculos renais em humanos, neste caso uma pedra
mineralizada seja em Ouro, Cobre, Zinco e o que mais ele ‘garimpar’ em
subsuperfície!