sábado, 2 de agosto de 2014

Expert diz que poluição reduz em 5 anos a expectativa de vida dos cidadãos de Pequim

Expert diz que poluição reduz em 5 anos a expectativa de vida dos cidadãos de Pequim
A poluição do ar, principalmente causada pela queima de carvão, está matando os habitantes de Pequim. Segundo Wang Min, um palestrante da Beijing University's China Center for Economic Research, que participa do Fórum Internacional de Energia, a cada ano 500.000 pessoas morrem, prematuramente, graças à poluição do ar.

O carvão, que responde por mais de 70% da energia da China, é o maior vilão liberando 85% do enxofre, 67% do óxido nítrico e 70% do pó contidos na atmosfera chinesa.

Entre as cidades chinesas Pequim, com mais de 21 milhões de habitantes, é mais afetada pela poluição e, segundo Wang, seus cidadãos tem uma expectativa de vida 5 anos menor graças à poluição atmosférica.

China aumenta a cota dos terras-raras

China aumenta a cota dos terras-raras
A China cedeu um pouco às pressões internacionais e aumentou a cota para a exportação dos elementos do grupo terras-raras em 10%.

Segundo o Ministro de Minas Huang Libin a decisão foi tomada após cuidadoso estudo do mercado doméstico e internacional.

A China exportou 14.101 toneladas de terras-raras no primeiro semestre de 2014, um aumento de 50% sobre o mesmo período de 2013.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Gás do xisto: China paga para entrar

Gás do xisto: China paga para entrar
A China priorizou as suas imensas reservas de gás do xisto e está investindo pesado na exploração.
A Sinopec está preparada para investir muitos bilhões de dólares nesta pesquisa que visa a obtenção do gás natural a partir dos folhelhos: uma energia barata e limpa. No entanto, existe um grande salto tecnológico a ser dado e, enquanto estiver nos estágios iniciais, a China pagará o preço da entrada no jogo. É o preço do desconhecimento.

Na fase inicial o preço de cada furo irá custar US$10 milhões. O mesmo furo custa nos Estados Unidos, o líder mundial desta tecnologia, US$2,6 milhões. A única forma de reduzir este vazio é através de grandes investimentos e da experiência acumulada. É por isso que a Sinopec está criando uma joint venture com uma das mais experientes empresas do ramo: a americana Weatherford International. Nesta fase a China foca em uma produção inicial de 6,5 bilhões de metros cúbicos, modesta quando comparada aos 300 bilhões de metros cúbicos produzidos nos Estados Unidos em 2012.

No médio prazo o gás do xisto chinês deverá superar o gasoduto Rússia-China, de US$400 bilhões.

Em 2017 o gás natural do xisto deverá corresponder a 9% do total de energia da China o que deverá reduzir, substancialmente, o consumo do carvão.

Revolução do xisto: Estados Unidos é o grande ganhador do momento. E amanhã?

Revolução do xisto: Estados Unidos é o grande ganhador do momento. E amanhã? 
Quem diria que os Estados Unidos, o maior importador de combustíveis do mundo, um país dependente de energia, iria virar a mesa e se tornar um grande exportador?
Vários conflitos internacionais e até mesmo guerras foram feitas devido a essa dependência americana.

Mas, graças a uma geologia privilegiada tudo mudou. Foi quando os Estados Unidos descobriram o gás e o óleo dos folhelhos que abundam no seu subsolo e o fracking, o método para extrair o precioso combustível aprisionado nestas rochas.

É a revolução do xisto americano.

Com essa revolução a produção americana de gás e hidrocarbonetos, que estava diminuindo, acelerou. Em poucos anos o país viu os preços da energia e dos combustíveis caírem permitindo a expansão e a revitalização das indústrias siderúrgicas, plantas termoelétricas, combustíveis e indústrias químicas.

Trata-se, possivelmente, da maior revolução energética do século. A produção interna dos Estados Unidos não para de bater novos recordes. Junho não foi exceção: a produção bateu novo recorde atingindo 68,1 bilhões de pés cúbicos ao dia, um aumento de 5,4% em relação a 2013.

O interessante é que em 2005 as empresas americanas acreditavam piamente que os Estados Unidos seriam o maior importador de gás (LNG) do mundo superando o Japão. Consequentemente elas investiram bilhões de dólares em terminais de importação do gás que viria de países exportadores como o Catar.

O tiro saiu pela culatra. Hoje os Estados Unidos produzem mais do que o país queima e passaram a ser grandes exportadores se ressentindo da falta de terminais de exportação. As coisas mudaram...

As vantagens do gás do xisto não ficam no âmbito econômico, mas se propagaram ao político. É graças ao gás do xisto que os americanos estão consolidando os laços político-econômicos com a Europa e com o Japão.

A Europa ameaçada pela Rússia de ter o seu suprimento de gás cortado, correu para o big daddy, os Estados Unidos, e esses corresponderam. Grandes contratos foram fechados envolvendo o gás americano e até o carvão, uma indústria que ameaçava fechar nos Estados Unidos.

No novo cenário o carvão americano passa a ser exportado à Europa para suprir as deficiências energéticas do velho continente, onde quase todas as jazidas de carvão foram exauridas. Regras foram mudadas e o carvão americano já está sendo aceito no continente europeu que se torna, a cada dia que passa, um grande importador de carvão. Em parte, a necessidade energética da Europa, vem do fechamento das plantas nucleares da Alemanha, que busca uma nova matriz energética, mais limpa e menos agressiva. Mas enquanto isso não ocorre os americanos vendem o gás, o carvão e a segurança...

No outro lado do mundo, o Japão, que simplesmente fechou todas as suas plantas nucleares após o desastre de Fukushima, torna-se, também, um grande cliente do gás do xisto americano.

Ironicamente o gás do xisto passa a ser o maior embaixador geopolítico dos Estados Unidos.

O gás do xisto tornou os americanos mais fortes, mais ricos e mais palatáveis. Hoje eles não só vendem os hidrocarbonetos extraídos, mas também a tecnologia para extraí-los. Esta vantagem técnica na exploração dos folhelhos está sendo altamente precificada por todos aqueles países com potencial geológico similar. É o caso da China que já entrou em joint venture com a gigante americana Weatherford International cujo know how na exploração e extração do gás do xisto é muito valioso.


custo óleo

custo gás
Nos gráficos acima observa-se que para um empreendimento de óleo ou gás em xisto nos Estados Unidos apresentar uma taxa interna de retorno mínimo (TIR) de 10% ele deve estar localizado em uma geologia favorável. Ou, em outras palavras, somente agora é que se sabe que algumas bacias sedimentares têm custos operacionais proibitivos que acabam com a economicidade do projeto. 

É claro que esses estudos econômicos estão considerando os preços americanos do gás natural, que é muito baixo, e um custo do barril de petróleo de US$95 (hoje está acima de US$105).

Os americanos aprenderam muito sobre o processo e sobre a exploração e extração do gás e óleo dos xistos.

 Eles foram os verdadeiros “boi de piranha” e, como tal, fizeram uma enorme quantidade de erros que não serão necessariamente, repetidos. No início, os preços das concessões explodiram em uma inflação avassaladora. O fenômeno chegou a inviabilizar bacias inteiras que ficaram caras demais, chegando a quebrar as empresas que pagaram demais para explorá-las. Na fase inicial, por falta de know how, algumas empresas chegaram a contaminar o nível freático superior o que está, até hoje, repercutindo na mídia pelos grupos ambientalistas.

O maior erro, no entanto, foi não entender que os poços tinham a produção reduzida a menos de 10% da inicial em apenas quatro anos (veja o gráfico abaixo).

gas


Este fato obriga as empresas produtoras a permanecer furando para manter a produção. É um efeito perverso que está revolucionando as empresas de sondagem americanas. Hoje sabe-se que são necessários milhares de furos horizontais (gráfico abaixo) para explorar uma camada de xisto e isso não havia sido contabilizado por muitas empresas iniciantes.

furos horizontais
Mesmo assim, com todos os percalços inerentes a uma revolução industrial deste porte, o país está lucrando em todos os sentidos e os investimentos continuam fluindo para o xisto americano.

Trata-se de um processo que está, apenas, no início.

O que estamos vendo é menor do que a ponta do iceberg, pois imensas reservas de xistos betuminosos estão abandonadas no subsolo de todos os continentes, esperando pela exploração que mal está começando.

Países como a China, Argentina, Rússia, Congo e Brasil, onde as reservas são simplesmente imensas serão os próximos alvos.

Com o amadurecimento do processo as empresas tenderão a ficar mais eficientes, produzindo a custos mais baixos sem os erros e problemas enfrentados pelos americanos no início da exploração do xisto.

O que vai ocorrer quando essa geologia não convencional começar a produzir gás e óleo em imensas quantidades como está hoje ocorrendo nos Estados Unidos???

O mundo verá um fortalecimento das indústrias baseadas em combustíveis fósseis. O gás natural e o petróleo continuarão a preponderar e só aqueles que conseguirem produzir a baixos custos sobreviverão.

Será que o óleo do pré-sal, de alto custo, programado para jorrar nas próximas décadas irá sobreviver essa revolução do xisto mundial?

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Opala de Pedro II para o mundo

Opala de Pedro II para o mundo

Pedra brasileira alcança prestígio internacional e amplia os negócios de ourives em Pedro II, no Piauí.
A paisagem árida do interior do Piauí esconde a riqueza que a região oferece. Em Pedro II, no norte do estado, no entanto, ela está estampada já no portal da cidade, onde se lê que o lugar é a “terra da opala”.
Essa pedra preciosa, ainda pouco valorizada no país, movimenta a economia local e chega a render para os ourives até R$ 70 mil por mês. O município tem a única reserva de gemas nobres de opala no Brasil, que é a segunda maior do mundo – a primeira está na Austrália, que explorou minas brasileiras na década de 1970.
Pedra preciosa movimenta a economia local e chega a render para os ourives até R$ 70 mil por mês.
Afastada a desorganização e a mineração desenfreada, a cidade tomou as rédeas do negócio e foram criadas associações ligadas ao garimpo e à lapidação, estruturando o mercado da pedra.
O lapidário Juscelino Araújo Souza, pioneiro no segmento de joalherias, conta que quando começou, há quase 24 anos, o setor não estava organizado. “Tinha a pedra, mas não tinha quem fizesse o trabalho”, diz. A falta de mão de obra especializada o estimulou a abandonar as feiras livres, onde era ambulante, e procurar um curso de lapidação promovido pelo governo na época. Em 1992, Juscelino inaugurou a primeira empresa de lapidação de Pedro II e, em 2000, implantou ali uma área dedicada à joalheria.
Exportação e mercado interno
Cerca de 30% das opalas garimpadas são de alta qualidade e seguem para exportação.
Assim como a empresa de Juscelino, outras 30 se estabeleceram na região. Atualmente, elas são responsáveis pelo beneficiamento de 5 quilos de pedra bruta por mês, que resultam em 30 quilos de joias, já com valor agregado da prata ou do ouro utilizados na confecção das peças.
Opala do Piauí chega a render até R$ 500 mil anuais para lapidários do município.
Quanto maior o jogo de cores, mais valiosa é a pedra.
Cerca de 30% das opalas garimpadas são de alta qualidade e seguem para exportação, movimento que chega a render até R$ 500 mil anuais para lapidários do município. Os principais compradores são os Estados Unidos e a Alemanha, além de França e Suíça, que também valorizam o produto. Os 70% restantes ficam na região de Pedro II e são utilizados na produção de joias artesanais comercializadas no próprio Nordeste e em alguns estados brasileiros.
Segundo estimativas dos garimpeiros, ainda há jazidas inexploradas na região. Hoje existem cerca de 30 minas locais, e estudos sugerem que apenas 10% da reserva foi explorada. Com a organização do setor, as associações receberam o suporte que faltava para se desenvolverem. Em 2005, foi criado o Arranjo Produtivo da Opala, projeto que ajudou a reestruturar o mercado das pedras de Pedro II.
Opala lapidada e pronta para ser vendida.
Marcelo Morais, coordenador dos trabalhos, afirma que o negócio está mais orientado e hoje aspira até ao registro do selo de Indicação Geográfica, que já está em análise pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). A expectativa é de que até o fim do ano a indicação acompanhe o nome das opalas da cidade.
Juscelino, que também é o presidente da Associação para a Indicação Geográfica da Opala, diz que com a obtenção do selo a demanda deverá aumentar, o que pode elevar o preço final da joia em até 30%. Enquanto aguardam reconhecimento nacional, as associações se preparam para criar uma escola profissionalizante que começará a funcionar ainda em 2011. “O espaço irá atender o aumento da produção e oferecer formação para os jovens do município”, afirma.
Pedra Opala do Piauí
A vantagem de PEDRO II é que está 80% virgem, enquanto a AUSTRÁLIA está 99% explorada. PS= SÓ EXISTEM OPALA NOBRE EM 2 LUGARES NO MUNDO AUSTRÁLIA E BRASIL E O BRASIL ESTÁ PARA QUEM QUER GANHAR MUITO$$$$!!
Para os que querem enriquecer, aproveitem a oportunidade da pedra rara OPALA NOBRE em PEDROII, compram barato e revendem a 10x  no exterior ou em SP ou RIO, BH, NOS EUA 100X!!
IMPRESSIONANTE AS RESERVAS DE OPALA EM PEDROII INTOCADAS PELO HOMEM!!