sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Diamante

Diamante

Diamante
Alguns diamantes espalhados demonstram as suas várias facetas refletidas.
Categoria Minerais Nativos
Cor Tipicamente amarelo, marrom ou cinza a incolor. Menos frequente azul, verde, preto, translúcido branco, rosa, violeta, laranja, roxo e vermelho.
Fórmula química C
Propriedades cristalográficas
Sistema cristalino (Cúbico)
Hábito cristalino Octaedro
Propriedades óticas
Transparência Transparente à subtransparente até translúcido
Índice refrativo 2.418 (em 500 nm)
Birrefringência Nenhum
dispersão 0.044
Pleocroísmo Nenhum
Fluorescência ultravioleta Incolor
Propriedades físicas
Polimento Adamantinoa
Peso molecular 12.01 ul=g/mol
Peso específico 3.52 +/- 0.01
Densidade 3.5– g/cm3
Dureza 10
Ponto de fusão Dependente de pressão
Clivagem 111 (perfeito em quatro direções)
Fratura Concoidal
Brilho Adamantino
O diamante é um cristal sob uma forma alotrópica do carbono, de fórmula química C. É a forma termodinamicamente estável do carbono em pressões acima de 60 Kbar. Comercializados como gemas preciosas, os diamantes possuem um alto valor agregado. Normalmente, o diamante cristaliza com estrutura cúbica e pode ser sintetizado industrialmente. Outra forma de cristalização do diamante é a hexagonal, também conhecida como lonsdaleita, menos comum na natureza e com dureza menor (7-8 na escala de Mohs). A característica que difere os diamantes de outras formas alotrópicas, é o fato de cada átomo de carbono estar hibridizado em sp³, e encontrar-se ligado a outros 4 átomos de carbono por meio de ligações covalentes em um arranjo tridimensional tetraédrico. O diamante pode ser convertido em grafite, o alótropo termodinamicamente estável em baixas pressões, aplicando-se temperaturas acima de 1.500 °C sob vácuo ou atmosfera inerte. Em condições ambientes, essa conversão é extremamente lenta, tornando-se negligenciada.
Cristaliza no sistema cúbico, geralmente em cristais com forma octaédrica (8 faces) ou hexaquisoctaédrica (48 faces), frequentemente com superfícies curvas, arredondadas, incolores ou coradas. Os diamantes de cor escura são pouco conhecidos e o seu valor como gema é menor devido ao seu aspecto pouco atrativo. Diferente do que se pensou durante anos, os diamantes não são eternos pois o carbono definha com o tempo, mas os diamantes duram mais que qualquer ser humano.
Sendo carbono puro, o diamante arde quando exposto a uma chama, transformando-se em dióxido de carbono. É solúvel em diversos ácidos e infusível, exceto a altas pressões.
O diamante é o mais duro material de ocorrência natural que se conhece, com uma dureza de 10 (valor máximo da escala de Mohs). Isto significa que não pode ser riscado por nenhum outro mineral ou substância, exceto o próprio diamante, funcionando como um importante material abrasivo. No entanto, é muito frágil, esse fato deve-se à clivagem octaédrica perfeita segundo {111}. Estas duas características fizeram com que o diamante não fosse talhado durante muitos anos. A maior jazida do mundo, revelada pela Rússia ao mundo em 2012, porém de conhecimento do Kremlin desde 1970, é a maior jazida de diamantes que existe atualmente. Com capacidade para suprir diamantes, mesmo para uso industrial, pelos próximos 3 mil anos. A jazida conta com trilhões de quilates, e conta com 10 vezes mais diamantes do que tôdas as jazidas conhecidas existentes no mundo hoje, juntas. Ela situa-se numa cratera com extensão de 62 km entre a região de Krasnoiarsk e da república da Iakútia na Sibéria, Rússia. Tal cratera teve origem há 35 milhões de anos atrás, com a queda de um asteróide, e seus diamantes são duas vezes mais resistentes, duros, do que os encontrados em outro lugares, sua origem é espacial. Tal durabilidade chamou a atenção da indústria, pois é ótimo e de extrema utilidade para confecção de equipamentos da indústria eletrônica e ótica, assim como em equipamentos para perfuração do solo.1 Outras jazidas no mundo são de África do Sul.Outras jazidas importantes situam-se na Rússia (segundo maior produtor) e na Austrália (terceiro maior produtor), entre outras de menor importância.2
A densidade é de 3,48. O brilho é adamantino, derivado do elevadíssimo índice de refracção (2,42). Recorde-se que todos os minerais com índice de refracção maior ou igual a 1,9 possuem este brilho. No entanto, os cristais não cortados podem apresentar um brilho gorduroso. Pode apresentar fluorescência, ou seja, a incidência dos raios ultravioleta produzem luminescência com cores variadas originando colorações azul, rosa, amarela ou verde.

Condutividade elétrica

Alguns diamantes azuis são semicondutores naturais, em contraste com a maioria dos diamantes, que são excelentes isolantes elétricos.3 Substancial condutividade é comumente observada em diamantes não dopados crescidos por deposição química a vapor, podendo ser removida usando certos tratamentos para a superfície.4 5 a
Mapa dos principais paises produtores no mundo

Outras

Os diamantes são lipofílicos e hidrofóbicos, o que significa que a superfície de um diamante não pode ser molhada por água mas pode facilmente ser molhada e estragada por óleo.6
Sob temperatura ambiente os diamantes não reagem com a maioria dos reagentes químicos, includindo vários tipos de ácidos e álcalis. Assim, ácidos e álcalis podem ser usados para refinar diamantes sintéticos.6

Aplicações, Classificação e Valor

Uma face de um diamante bruto.
Aplicações:
O uso como adorno (gema) é milenar, na Índia era usado para identificar as castas.
Por ter grande índice de refração, é a gema mais brilhante. Por ser a substância mais dura da natureza, "não arranha" e por isso, seu brilho é eterno.
Os diamantes que não tem uso joalheiro terão uso industrial, pois são grandes abrasivos.
O valor da gema diamante (uso joalheiro), como o de todas as coisas, depende da oferta e da procura. Como o diamante é um mineral abundante na natureza, na década de 1950, o Instituto Gemologico Americano (GIA - Gemological Institute of America) criou um padrão de classificação para tornar possível a comercialização do diamante globalmente. Esse padrão foi criado para classificar diamantes da escala de incolores à matizadas (levemente amarelado ou acinzentado), os diamantes coloridos naturalmente são mais raros e possuem classificação diferente.
A classificação GIA para a escala de incolor à matizada é baseada em 4 variáveis, são elas: PESO, COR, PUREZA e LAPIDAÇÃO. Em inglês essas variáveis se chamam Carat, Color, Clarity e Cut, formando assim os 4 C's do Diamante. São esses ítens que tornam um diamante mais valioso que outro.
CLASSIFICAÇÃO
Peso: A unidade de medida para pesar gemas é o Quilate (ct), em inglês Carat, 1 quilate equivale a 0,2 gramas. O preço de um diamante de 2ct é muito maior do que o de dois diamantes de 1ct, pois um diamante de 2ct é muito mais raro. Nessa variável, quanto mais pesado melhor.
Cor: A classificação de cor leva em consideração o tom de cada diamante comparado ao tom de gemas matrizes que são guias de referência criadas pelo GIA. Nessa variável, quanto "mais incolor" melhor. D - E - F - G - H - I - J - K - L - M - N - O - P ... Z
Pureza: A classificação de pureza mensura a quantidade, o tamanho e as cores de inclusões internas e de características da superfície. Convencionou-se que essas características incluidas e superficiais, tem que ser vistas em uma lupa de 10x de aumento. Nesta variável, quanto menos melhor. F - IF - VVS1 - VVS2 - VS1 - VS2 - SI1 - SI2 - I1 - I2 - I3
Lapidação: É a ação do homem para tirar da gema bruta o melhor nessas 3 variáveis anteriores sem comprometer o brilho, o "fogo" e a vida do diamante. A lapidação brilhante é a lapidação mais popular do diamante, a ponto de ser confundida com o próprio nome do mineral diamante. A lapidação brilhante, também conhecida como lapidação completa, foi projetada para que toda a luz que entre na gema seja refletida para cima fazendo com que o diamante brilhe ainda mais. Nesta variável, quanto mais brilho, mais fogo, mais vida melhor. Sem esquecer que o formato da gema também sofre impacto no seu preço pela procura, um diamante brilhante redondo pode ser mais desejado que um diamante triangular.

Talha

Uma vez selecionados, os diamantes são cortados e talham-se ao longo de direções nas quais a dureza é menor. Uma talha bem realizada é aquela que realça o foco, ou seja, o conjunto de reflexos de cores derivados dos reflexos.

Diamantes sintéticos

Atualmente, existe a possibilidade de fazer diamantes sintéticos, submetendo grafite a pressões elevadas. No entanto, o resultado são quase sempre cristais de dimensões reduzidas para poderem ser comercializados como gemas. A chance de adquirir um diamante sintético no lugar de um natural é quase nula, sendo inclusive inferior à possibilidade de encontrar gemas que os comerciantes dizem ser diamante mas que não o são realmente.
A estabilidade térmica do diamante sintético é menor do que o natural, em ambiente oxidativo, como ao ar, o diamante sintético oxida (grafitiza) a temperaturas em torno de 850 °C. Já em atmosfera controlada sua resistência a grafitização é próxima aos 1200 °C.
Embora já em 1880 J. Balentine Hannay, um químico escocês, tivesse produzido minúsculos cristais, só em 1955 cientistas da General Electric Company conseguiram um método eficaz para a síntese de diamantes. Este feito foi creditado a Francis Bundy, Tracy Hall, Herbert M. Strong e Robert H. Wentorf, depois de investigações efetuadas por Percy W. Bridgeman na Universidade de Harvard. Os diamantes assim conseguidos eram de qualidade industrial (não gemológica), sendo hoje em dia produzidos em larga escala. Cristais com a qualidade de pedras preciosas, só se conseguiram sintetizar em 1970 por Strong e Wentorf, num processo que exige pressões e temperaturas extremamente elevadas.

Mineração: Marina abre o jogo

Mineração: Marina abre o jogo



A equipe de Marina Silva, em resposta a uma carta da ANSDNPM a associação do DNPM, abre o jogo e  discorre sobre a mineração. No corpo dessa carta são discutidos temas polêmicos que Marina pensa introduzir no novo Código da Mineração como:

• CFEM: a ideia é fazer uma “correção” da CFEM em base ao modelo do petróleo. Se esse modelo for aplicado “ipsis literis” na mineração irão surgir enormes distorções e custos que irão inviabilizar muitos projetos.

• Seguro e garantias contra riscos ambientais: outro ponto que é polêmico e pode também matar projetos no nascedouro.

• Indenização das comunidades afetadas direta e indiretamente...termo vago de grande abrangência. Um potencial impeditivo da mineração.

• Leilões públicos: Marina aprova os leilões públicos para as concessões das reservas minerais. Ou seja, não haverá o direito de prioridade nos seus planos. Com isso acaba a pesquisa mineral feita por empresa de pesquisa. Fim das operações das junior companies no Brasil.

• Garantir o direito de lavra aos que investirem preservando o sistema de outorga de títulos minerários. Aqui Marina soa inconsistente, pois o atual sistema de outorga de títulos minerários usa o direito de prioridade e não as licitações e leilões públicos. Talvez ela queira dizer que serão garantidos os direitos de lavra aos ganhadores do leilão, que investirem...

• Levar em consideração condenações judiciais, administrativas, sonegação e problemas trabalhistas como critérios nas licitações: é a criação da ficha-suja da mineração. Se for levada ao pé da letra quase todas as empresas, incluindo as gigantes como a Vale, terão alguns desses problemas no seu currículo. Ela deveria focar na capacidade técnico-financeira da empresa...pois é isso que faz o projeto ser bem sucedido.

• Cobrança pelo uso da água: Marina vai criar mais um imposto sobre a mineração, travestido nesta cobrança. Dependendo do valor este imposto pode inviabilizar a empresa e não considera a redução do custo para empresas que tratam e reutilizam a água...



A carta do grupo de Marina Silva mostra claramente como vai ser a mineração no seu governo.

Empresas da América Latina com maiores quedas em valor de mercado: Brasil tem oito entre dez, Petrobras é

Empresas da América Latina com maiores quedas em valor de mercado: Brasil tem oito entre dez, Petrobras é a que mais perdeu


A economia do Brasil vem, mês após mês, encolhendo.

Não há como negar: temos sérios problemas econômicos, por mais que a Presidente Dilma tente pintar um quadro róseo, onde tudo está certo no nosso país, e que as nossas “pequenas dificuldades” são decorrentes de uma conjuntura global...

Enquanto no mundo de fantasia do PT tudo dá certo e todos estão felizes, bem empregados e alimentados aqui no nosso mundo real vemos os indicadores econômicos minguarem em 17 semanas consecutivas. A projeção do nosso PIB já é de 0,3% e, se continuar assim, será negativa antes do final do ano.

A situação é difícil e, no último levantamento feito pela Economática, vemos que entre as 20 empresas que mais perderam valor de mercado 16 são brasileiras. O pior: a Petrobras, a nossa “jóia da coroa”, é a empresa de capital aberto que mais perdeu valor de mercado entre todas da América Latina.

Somente em agosto a queda foi de 27,67%.

A Vale é a quinta dessa lista das maiores quedas...

Aonde andamos: Dilma aceita negociar com terroristas, mas nunca com as empresas de pesquisa mineral...

Aonde andamos: Dilma aceita negociar com terroristas, mas nunca com as empresas de pesquisa mineral...


Por vários anos o “novo” Marco Regulatório da Mineração foi elaborado, homeopaticamente, transitando entre os corredores e obscuras salas de Brasília.

Apesar de ser o Marco da Mineração nunca o governo Dilma ouviu ou chamou para a mesa de negociação os representantes das centenas de empresas de mineração e de pesquisa mineral de pequeno a médio porte que investem no Brasil.

Um erro fantástico, já que são essas as empresas que descobrem a maioria das jazidas do Brasil e as que mais investem, a fundo perdido, em prospecção e pesquisa.

Talvez não nos convidaram para a mesa de negociação por sermos um bando de “aventureiros e especuladores” como o Ministro Lobão chamou a todos, indiscriminadamente, em julho de 2013. 

Ou por sermos um grupo de “especuladores” que investe em pesquisa mineral sete vezes mais em um ano do que a CPRM investiu em dez anos, o que desnuda a ineficiência do governo neste setor...

Ou porque o Marco Regulatório, na versão deste governo, visava entre outras coisas, extinguir as empresas que fazem a pesquisa mineral neste país, acabando com o direito de prioridade...


A indignação que nos acometeu em 2013 é reativada, de tempos em tempos, quando vemos o retrocesso que a pesquisa mineral sofreu nesses últimos anos.

As notícias que temos no dia a dia são sobre corrupção nas estatais, economia em queda, fuga de investidores, quebra de empresas e desemprego no setor.

Onde estão as boas notícias?

Aquelas que falam sobre novas descobertas minerais e novas minas entrando em produção?

Essas são as notícias que gostaríamos de ver sistematicamente na mídia, mas, infelizmente, elas são cada vez mais raras neste Brasil sem esperanças...

Para piorar tudo a nossa Presidente Dilma, em uma clássica estratégia eleitoreira, usou a tribuna da ONU para fazer um dos mais grosseiros erros da história da política externa brasileira.

Dilma, do alto do púlpito, como uma Deusa da negociação e da diplomacia, estende, magnanimamente a mão (o que não ocorre aqui no Brasil) ao famigerado grupo terrorista Estado Islâmico, que mata crianças, escraviza e decapita jornalistas e turistas dizendo: “  o uso da força, em vez da diplomacia, gera o acirramento dos conflitos “.

Belas palavras, mas vazias, pois, como bem sabemos, essa disposição negocial, não existe aqui no nosso próprio território.

Com essa fala Dilma promoveu um grupo terrorista ao status de um Estado ao mesmo nível dos Estados Unidos.

Para nós da mineração este discurso de Dilma é um tapa na cara: ela está preparada para negociar com os piores assassinos do mundo, mas nunca fez um convite para negociação às empresas de pesquisa mineral que enriquecem o Brasil, descobrindo jazidas, empregando milhares e investindo bilhões a fundo perdido.

A Geologia e a Internet das Coisas

A Geologia e a Internet das Coisas


Você já ouviu falar da Internet das Coisas ou IoT?

Com certeza você já a conhece, mas talvez ainda não tenha percebido a sua enorme importância no mundo atual.

A IoT é o conjunto de equipamentos e sensores que se comunicam via internet, dentro de uma rede wireless enviando dados para bancos de dados corporativos ou não.
A Internet das Coisas, portanto, é o conjunto de cada um destes bilhões de sensores que fazem parte do nosso dia a dia. Neste momento eles ainda estão agrupados pela função ou pela corporação que os utiliza. No entanto, em poucos anos, serão mais de 50 bilhões deles conectados fornecendo trilhões de informações para os bancos de dados que as decodificarão e interpretarão.

Estamos falando desde aquele sensor de umidade, simples, inserido no solo de uma lavoura até o mais sofisticado satélite espião coletando informações de grupos terroristas. Todos fazem parte deste novo mundo que, segundo a Price Waterhouse, já é um mercado de trilhões de dólares.

Os sensores que mais se desenvolvem ainda não estão sendo percebidos como tal: os smartphones. Cada um dos 2 bilhões de smartphones que existem no planeta é capaz de coletar inúmeros dados e jogá-los na web transformando-nos, os usuários, em verdadeiros multisensores ambulantes.

Os usos e aplicações são infinitos e de tirar o fôlego.  Já não existe mais a ficção científica quando o assunto é IoT e, literalmente, qualquer pessoa pode imaginar uma aplicação, ainda não criada, que pode transformar radicalmente o mundo como conhecemos.

Imagine, por exemplo, que a Apple lance um novo Iphone que contenha um medidor de temperatura e de pressão barométrica, coisa que já foi feita em relógios digitais antigos.

Em poucos dias o mundo verá a mais fabulosa rede de meteorologia da história do Homem. Nesta rede cada usuário será uma central meteorológica coletando dados de qualidade, todos geocodificados, permitindo a criação de mapas climáticos online com uma precisão jamais imaginada. Em poucos anos, se a nossa ideia for implementada, serão centenas de milhões de estações meteorológicas ao invés das 1.500 utilizadas pela National Oceanic and Atmospheric Administration a NOAA.

É com essa velocidade e impacto que a Internet das Coisas se espalha e viabiliza. Imagine só o que há por vir...

O interessante é que a mineração e a geologia são as áreas onde a IoT é mais desenvolvida.

Segundo este estudo da Price Waterhouse (PwC), 33% das empresas de mineração já investem na IoT. A mineração é seguida pelas áreas de Utilities (32%); Automotiva (31%); Indústrial (25%); Hospitality (22%); Saúde (20%); Varejo (20%); Entretenimento (18%); Tecnologia (17%) e Finanças (13%).

Os usos de sensores na mineração é coisa antiga.
Eles já fazem parte do dia a dia das minas, da pesquisa mineral e até das conquistas espaciais. Os sensores são importantíssimos na coleta de dados geológicos das novas missões chinesas à Lua, americanas a Marte e Europeias ao cometa P67.

Aquilo que pouco tempo atrás era a mais pura ficção científica hoje faz parte da massa de informações, medidas em tera e petabites, que transitam na internet e que, aos poucos, são decodificadas pelo Big Data.

Os geólogos e mineradores dependem, cada vez mais, de milhões destes sensores para a obtenção de dados sobre as rochas e seus teores, qualidade de minério, transporte de minério e todas as áreas do processamento mineral e metalurgia. As minas estão repletas de fibras óticas e sensores que fazem parte imprescindível deste novo mundo da Internet das Coisas aplicada à mineração e à geologia.

Na exploração mineral, a IoT está se desenvolvendo intensamente com o uso dos Vants ou drones equipados com câmeras de alta definição, gravímetros, magnetômetros, medidores geoquímicos e centenas de aparelhos e sensores que alimentam os bancos de dados com informações vitais.

Até os furos exploratórios da exploração mineral estão sendo invadidos por sensores que permitem avaliar teores, intensidade de fraturamento e demais características físico-químicas das rochas atravessadas, propiciando ao geólogo informações que antes podiam demorar meses.

Ideias criativas saem da prancheta para o dia a dia com uma velocidade ímpar.

Novos sensores de medição de teores estão sendo colocadas nas lâminas de grandes equipamentos mineiros, o que permite uma decisão instantânea sobre a qualidade do minério sendo lavrado e a sua destinação.

Em minas com vídeo câmeras e a nova geração de sensores os conceitos de minério e estéril variam a cada segundo, em uma reavaliação constante a medida que o minério é extraído do solo.

Empresas como a Rio Tinto e BHP investem bilhões na compra de frotas com centenas de caminhões fora de estrada totalmente controlados remotamente. Nestas minas o motorista é o computador.

Essas empresas percebem que a redução dos custos passa pela automação e pela IoT transformando os empreendimentos mineiros em verdadeiras máquinas, cada vez mais inteligentes.

Aos poucos as minas modernas estão sendo equipadas com milhares de sensores que vão desde os despretensiosos sensores de pressão de pneus (economizam mais de US$10 milhões nas minas onde são instalados), até as gigantes locomotivas controladas remotamente.

Somente a Rio Tinto já tem mais de 40 trens com gigantescas composições, operando nas suas minas de minério de ferro da Austrália.

Aos poucos aquelas áreas perigosas das minas estão sendo invadidas por equipamentos e sensores que permitem o controle e o monitoramento à distância de tudo, desde os explosivos até a presença e concentrações de gases tóxicos aumentando a segurança e evitando a exposição dos mineiros a riscos desnecessários.

Os novos executivos estão a um “apertar de botão” de preciosas informações online, sobre produção, custos e detalhes operacionais de suas empresas, graças a esta nova geração de sensores interligados.

O conjunto desses novos equipamentos, que comunicam-se, aumenta a “inteligência” da empresa, permitindo respostas rápidas, enorme redução de custos, maior controle operacional, aumento significativo na segurança, aumento na previsibilidade e na produtividade, gerando, consequentemente, uma maior lucratividade.

É a revolução da Internet das Coisas que está apenas no começo.

Até onde essa revolução vai? Não sabemos, mas, com certeza veremos desdobramentos que nunca foram sequer imaginados em um futuro quase tão próximo como o presente.