quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Na 'Suíça do Piauí', opala rende até R$ 60 mil no mês a garimpeiros

Na 'Suíça do Piauí', opala rende até R$ 60 mil no mês a garimpeiros

Mas, para encontrar pedra preciosa, é preciso sorte e dedicação.
Mineral é encontrado apenas em Pedro II e na Austrália.


Na pequena cidade de Pedro II, no norte do Piauí, a opala extra, pedra encontrada apenas nessa região e no interior da Austrália - que faz o mineral ser considerado precioso e chega a custar três vezes mais que o ouro - é o que move a economia local. Por ano, a cidade vende perto de 400 quilos de joias feitas com a pedra para os mercados interno e externo.
Processo de mineração da Mina do Boi Morto, em Pedro II, no Piauí. (Foto: Divulgação/Sebrae)Processo de mineração da Mina do Boi Morto, em Pedro II, no Piauí.

Tamanho é o valor do mineral que um garimpeiro chega a “achar” - com sorte e muita insistência - até R$ 60 mil em pedras em um mês. Normalmente, o ganho não atinge essa cifra com tanta frequência. No entanto, segundo José Cícero da Silva Oliveira, presidente da cooperativa dos garimpeiros de Pedro II, a atividade tem se desenvolvido, e o setor vem mantendo boas expectativas de crescimento - sustentável. Hoje, são explorados, legalmente, cerca de 700 hectares, o equivalente a 7 milhões de metros quadrados.
“A exploração não é mais desordenada. Todos os trabalhadores da cooperativa trabalham em áreas regulares, com licenciamento, com equipamento de segurança. Sempre recebemos a visita de fiscais de vários ministérios”, afirmou. No regime de cooperativa, 10% de tudo o que se ganha em vendas é dividido entre os 150 associados. “Mas se um encontra uma pedra maior, por exemplo, fica para ele. Se não fosse assim, não daria certo, né?”, ponderou.
Na chamada Suíça piauiense, devido às temperaturas mais amenas, que não castigam a cidade, diferente de muitos municípios do Nordeste, Pedro II tem cerca de 500 famílias, entre garimpeiros, lapidários, joalheiros e lojistas que vivem da opala, de acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Piauí. A população de Pedro II, segundo o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 37.500 pessoas.
Opala bruta (E) e anéis feitos com a pedra, em Pedro II. (Foto: Carlos Augusto Ferreira Lima/Sebrae)Opala bruta (esq.) e anéis feitos com a pedra, em Pedro II.

Pedro II tem se consolidado, nos últimos anos, como um polo de lapidação de joias. “Além da opala, também usamos pedras de outros estados do Sudeste, do Sul. Compramos essas pedras, lapidamos e fazemos as joias”, contou a presidente da Associação dos Joalheiros e Lapidários de Pedro II, Surlene Almeida. Esse tipo de atividade é desenvolvida há cerca de oito anos.

Em relação ao tempo em que as minas de opala são exploradas, a transformação das pedras em joias é recente, mas está evoluindo. Na cidade, já foi instalado um centro técnico de ensino de lapidação, design e joalheria, segundo Surlene. “É como se fosse um curso técnico mesmo, onde as pessoas se especializam nessa atividade.”

Apesar de o forte da economia de Pedro II ser a mineração, a cidade também vive da agricultura familiar. Durante o inverno, que tem períodos mais chuvosos, muitos garimpeiros migram para esse outro tipo de sustento.

Você ainda acredita em políticos?

Você ainda acredita em políticos?




Mesmo para os céticos e calejados a politicagem praticada em Brasília não deixa de surpreender.

Brasília é a Meca do Clientelismo, o Shopping Center da política, o Reino do Fisiologismo onde alguém ou partido com algum cacife consegue, facilmente, comprar votos e aliados. Não interessam as ideologias ou todo o histórico passado de um político. O que interessa é a importância da propina e do favor a ser trocado.

Nesta relação de troca o único inocente é o coitado do povo que ainda acredita neles...

Aqui é a província do é dando que se recebe, onde quase tudo e quase todos estão à venda.

Sendo o centro do poder é aqui que os grandes negócios do Brasil são finalizados, endossados e aprovados. Não poderia existir lugar mais fértil para o enraizamento da corrupção peso- pesado da política nacional.

Os números são assustadores.

Somente a Lava Jato está acusando dezenas de políticos, uma lista que vai desde o baixo clero, do “pau mandado” até o topo da cadeia alimentar que inclui ministros, senadores, deputados e governadores atingindo, sem misericórdia, o cume do Senado e da Câmara dos Deputados.

Não existe partido político isento. Todos contribuem, de uma forma ou de outra, para a infame lista que não para de crescer.

Isto é apenas a ponta de um iceberg feio e sujo que vai desabrochar com o tempo contaminando a todos com as mais asquerosas notícias.

As acusações são graves: corrupção, lavagem de dinheiro, apropriação indébita, suborno, peculato e muitas outras que fariam qualquer cidadão decente morrer de vergonha. Mas, aos políticos acusados, essas terríveis e vis acusações não conseguem nem adicionar um rubor a suas “caras de pau”, ou o mais minimalista sinal de arrependimento: afinal, como eles dizem, “somos todos inocentes” ...

Sabendo dessas características dos nossos nobres políticos que Dilma e seus assessores se lançaram às compras. Em poucos dias o PT conquistou importantes aliados oferecendo em troca migalhas de poder na forma de alguns ministérios.

Bastou essa oferta para que muitos políticos, imediatamente, mudassem a sua atitude perante o Governo, que passa a ser encarado como o “patrão” nesta relação clientelista onde impera a prostituição de ideias e ideologias.

E o povo?

Bem, o povo é absolutamente secundário nesta equação de poder.

Para muitos políticos o povo é um número. São os votos que devem ser conquistados nas eleições quando tudo é possível e tudo, mas absolutamente tudo, é prometido em incessantes e contínuos estelionatos eleitorais.

É o carnaval da safadeza onde tudo é válido para que estes senhores e senhoras possam chegar à Brasília, o império da corrupção brasileira, e aqui se lambuzar na decomposição do Estado Cleptocrata.

Ao político honesto que lê essa matéria, minhas sinceras desculpas se algumas das frases acima, destinadas exclusivamente aos corruptos e somente a eles, possa ter, de alguma forma, o ofendido.

Mas, caro político honesto que me lê, o que o senhor (a) está fazendo para mudar definitivamente este horror que virou a política brasileira?

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Enfim! Bolsas mundiais reagem, commodities voltam a subir e mineradoras também.

Enfim! Bolsas mundiais reagem, commodities voltam a subir e mineradoras também. Analistas acreditam em uma possível virada.



 
Existe uma euforia contagiante nas bolsas mundiais e a percepção de que é hora de investir nos mercados emergentes e no mercado de commodities ambos muito deprimidos.

O banco Morgan Stanley é um dos que está recomendando a compra destes papéis o que ocasionou um pico de sete semanas no FTSE 100.

O FTSE 100 é um índice que avalia o desempenho de 100 empresas listadas na Bolsa de Londres que correspondem a mais de 80% do valor de mercado de todas as empresas desta Bolsa.

O FTSE 100 é um índice muito influenciado pelas grandes mineradoras como BHP, Rio Tinto, Anglo, Glencore, Vedanta e outras e, consequentemente, é utilizado pelos investidores para um sentimento sobre o setor de mineração mundial.

A nota do Stanley também alavancou as ações de empresas que operam com a China, de onde vêm notícias, finalmente, mais otimistas. Analistas apontam para a estabilidade da economia chinesa revelada nos últimos meses e para a influência positiva dos estímulos financeiros adotados pelo Governo Chinês e apostam em um crescimento de 19% nos preços das commodities até 2017.

Por outro lado o Citigroup prevê um crescimento no mercado acionário global de, pelo menos 20% até 2016. Essas previsões otimistas dos taciturnos banqueiros atiçaram os investidores que correm para as bolsas em busca de investimentos em mineração e commodities.

As ações sobem em, literalmente, todas as bolsas.

Aqui no Brasil a Petrobras sobe mais de 8%, a Vale também supera a alta de 8%. As siderurgias também reagem positivamente. A Gerdau sobe mais de 8%, a Usiminas mais de 5% e a CSN decolou mais de 10%.

Lá fora as gigantes estão em festa. A BHP sobe mais de 5%, a Anglo explode em 14%, a Glencore mais de 10%, a Freeport-McMoran ultrapassa 12% e a Rio Tinto sobe incríveis 10%.

É a euforia de volta ao mercado de ações mundiais.

Será que esta tendência tem fôlego?

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Vale: cinco anos em queda

Vale: cinco anos em queda



 
Se você tivesse sua suada poupança de R$100.000,00 em ações da Vale em janeiro de 2011 hoje essas ações valeriam apenas R$27.000,00. Você estaria amargando um prejuízo de 73% e, talvez, todo o sonho de uma futura aposentadoria teria se evaporado.

Esse número fica bem pior se colocarmos a inflação acumulada de 32% deste período...

Este é o triste desempenho de uma empresa que um dia foi a segunda maior mineradora do mundo e que chegou a valer US$199 bilhões. Hoje o valor de mercado da Vale é 88% menor, de apenas US$23 bilhões.

O que aconteceu com a nossa Vale?

Nestes anos a Vale vem enfrentando toda a sorte de problemas como a queda dos preços do minério de ferro, das commodities e uma sucessão de erros gerenciais como o foco na venda de produtos sem valor agregado, compra equivocada de ativos, guerra de preços com suas principais rivais e o envolvimento em projetos escusos como Simandou, um caso que poderá penalizar a Vale em bilhões de dólares caso comprovada a sua participação no processo de corrupção.

O percurso da empresa, que em 2012 foi eleita a pior mineradora do mundo (Public Eye Award), nestes 5 anos é pontilhado de problemas, que resultaram na fuga de investidores e neste prejuízo colossal.

Explicar esse fracasso gigantesco colocando toda a culpa na queda dos preços do minério de ferro, queda, aliás, que a Vale e suas competidoras Rio Tinto e BHP irresponsavelmente aceleraram com a estratégia de inundar o mercado com produtos baratos, é uma falácia.

Existem outras causas e a maior delas é a má gestão. É a má gestão que faz a Vale perder 8,5% de tudo o que compra segundo relatório do Citi de 2015. Somente em 2013 a mineradora teve que depreciar o seu patrimônio em mais de 24 bilhões de reais.

Em julho a Vale vendeu, por apenas US$1 (um dólar), a mina de carvão Isaac Plains após ter investido US$835 milhões. E não para por aí: ela continua tendo que vender ativos, mal comprados, como a Integra, paralisada desde 2014 a preço de banana, penalizando, mais uma vez aos seus acionistas.

A sua incursão no carvão de Moatize é recheada de insucessos. A empresa investiu bilhões em mina, ferrovia e porto, mas não consegue produzir e exportar o previsto sendo obrigada a vender grande parte dos ativos contabilizando prejuízos mastodônticos.

Entre as péssimas aquisições feitas pela Vale está a INCO onde a mineradora gastou 19 bilhões de dólares no momento em que o níquel começava um longo período de queda. Hoje a Vale tenta empacotar todo o ativo em uma nova empresa a ser vendida na bolsa para, com isso, conseguir recuperar parte do dinheiro perdido.

No quesito prejuízo a Vale conseguiu superar as suas grandes rivais Rio Tinto e BHP que também sofrem com a depreciação das commodities.

Apesar disso, nestes cinco anos a BHP cresceu 10% mais do que a Vale e a Rio 27% mais.

O pior é que nada do que a Vale está fazendo hoje é o suficiente para reverter totalmente esse quadro de perdas.

Espera-se que a partir do ano que vem, a mineradora terá um novo ciclo de crescimento com a entrada dos 90 milhões de toneladas do minério de alta qualidade e baixo custo do S11D.

A mina S11D vai aumentar a competitividade da Vale perante as suas maiores rivais, mas não será o suficiente para uma virada de mesa.

A Vale precisa ainda aumentar o valor agregado de seus produtos de exportação e desta forma turbinar o seu fluxo de caixa.

Exportar minério bruto moído sem nada acrescentar é dilapidar suas reservas e condenar o Brasil a ser um espectador privilegiado da lavra predatória de um dos nossos mais preciosos bens: os jazimentos de Carajás.

Em poucas décadas o minério de ferro de alta qualidade de Carajás será história.

O que irá ficar para a população da região ou do país?

Quase nada!!

Com a tonelada do minério sendo vendida a menos de US$60 dólares não teremos muito que celebrar. Já os chineses, japoneses e coreanos, que compram o nosso minério de ferro a preço espúrio, permitido pela Vale, esses sim, terão muito a celebrar. Eles irão transformar uma matéria prima barata em produtos de alta tecnologia, caríssimos, que serão vendidos, ironicamente, para muitos países, entre os quais o empobrecido e dilapidado Brasil.

Rússia faz preço do barril subir: Petrobras celebra

Rússia faz preço do barril subir: Petrobras celebra



 
Depois de muito tempo em ostracismo a Rússia está pronta para encontrar com os membros da OPEC para discutir o mercado global de petróleo.

A reunião ainda não tem data confirmada, mas já fez os mercados reagirem positivamente, já que a Rússia é uma das grandes produtoras de gás e óleo do mundo.

O Brent chegou a US$48,7 e o US crude a US$46,11.

Aqui no Brasil as ações da Petrobras sobem impulsionadas pelas notícias.