quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Gossan: depósitos também chamados de chapéu de ferro.

 

O depósito de gossan ou, chapéu de ferro é comumente chamado pelos geólogos para caracterizar as porções mais superficiais de um depósito de minério que contém sulfetos, principalmente aqueles que possuem ferro em sua composição.

Se você quer saber mais sobre esse tipo de depósito mineral, leia este conteúdo até o final!

O que significa gossan?

A palavra gossan, significa sangue em um dialeto celta e se referencia à cor da ferrugem que resulta da oxidação dos sulfetos comentados anteriormente. Segundo Lapidus, 1987, ele consiste basicamente de óxidos de ferro hidratados em que o enxofre e outros elementos foram “lavados” por águas percolantes.

Como se forma o gossan?

Os depósitos maciços de sulfeto geralmente possuem grandes quantidades de sulfetos de ferro e carbonatos, que ao oxidarem vão produzir um ambiente ácido no lençol freático acima do solo e induzir a formação do gossan.

Dessa forma, os minerais que compõe o gossan geralmente são formados a partir da decomposição de sulfetos com formação de ácido sulfúrico, o ácido acelera a decomposição dos minerais qe vai lixiviar parcialmente ou totalmente os elementos solúveis.

Portanto, em alguns casos podem sobrar somente óxidos de ferro e quartzo e todos os outros materiais podem ter sido lixiviados. Geralmente, os principais minerais encontrados são a goethita e a hematita.

Textura e aspectos

Em geral, um gossan é poroso e pulverulento e comumente pode estar associado a zonas que possuem um relevo mais elevado, devido a sua resistência, já que ele é formado basicamente por óxidos de ferro e quartzo.

Por que ocorrências de gossan são importantes?

Ocorrências de gossan são importante, porque elas indicam uma boa probabilidade de existir minério (sulfeto) em profundidade. Além disso, neles podem ser encontrados moldes limoníticos (boxworks) de sulfetos e outros minerais solúveis em suas formas externas que podem indicar a indicação de antigas clivagens e fraturas.

A partir da visualização de gossans, foram encontradas grandes jazidas de níquels ulfetado na Austrália.

Estudos geoquímicos

Alguns estudos geoquímicos foram utilizados com sucesso na exploração de Molibidênio, Níquel e Cobre em um depósito na Indía, a figura abaixo mostra o perfil de alteração e enriquecimento completo para formar o que chamamos de gossan característico.

Seu perfil pode ser descrito da seguinte forma:

gossan
  • Uma capa fina oxidada (gossan), representado por limonita com manchas de malaquita, azurita e cobre nativo.
  • Uma zona de enriquecimento de sulfeto secundário nas partes central e partes sul do corpo de minério com predominância de covelita, bornita, calcocita e calcopirita, sendo o horizonte mais rico em cobre do depósito.
  • Os graus de enriquecimento secundário em corpo de minério primário com diminuição gradual em minerais secundários com predominância de calcopirita e pirita.


Fonte: Geoscan

Ceará pode ter sua primeira exploração de ouro

 



A empresa canadense South Atlantic Gold está investindo R$ 13 milhões em pesquisa mineral para verificar se há viabilidade econômica para explorar ouro em algumas localidades de Pedra Branca e Tauá, no Sertão Central cearense. Um grupo de 15 geólogos e técnicos está em campo, realizando estudos em uma área de 40.000 hectares, o equivalente a 56 mil campos de futebol. As informações são do jornal Diário do Nordeste.

Os estudos iniciais devem ser concluídos até a metade de 2022 e, a depender dos resultados, o projeto pode ser o início de um marco histórico para o Ceará, onde o ouro nunca foi comercialmente explorado.

Imagem do Projeto de ouro Pedra Branca, retirada do site da mineradora

Análise da viabilidade do ouro no Ceará

Somente após a conclusão da análise, será possível identificar se a exploração de ouro na região é continuadamente exequível para a mineradora. Para que o empreendimento se concretize, não basta haver ouro na região. O projeto precisa preencher uma série de requisitos para se tornar viável, explica Eduardo Leão, diretor de relações institucionais da mineradora.

Especificamente naquela região, no semiárido do Ceará, a escassez de água é um provável gargalo. Caso o projeto avance à fase de extração, por exemplo, seriam estimados entre 500 e 1.000 metros cúbicos de água por dia na extração do ouro, o que demandaria alto investimento na captação de água de maneira sustentável.

Segundo o mesmo diretor citado acima, o minério ocorre junto com o mineral quartzo a 300-400 metros abaixo da superfície. No cenário mais otimista, podem ser gerados de 300 a até mais de 1.000 empregos diretos e indiretos.

A South Atlantic Gold, que possui o projeto de Pedra Branca, tem apenas ele no Brasil. A empresa, listada na Bolsa de Toronto, dedica-se à aquisição e promoção de propriedades minerais localizadas nas Américas e tem também um projeto de cobre e ouro no Canadá, o Big Kidd Project, na província de British Columbia.


Fonte: Geoscan

Aprenda o passo a passo de como encontrar diamante.

 

Como o diamante é formado?

O diamante é um mineral composto de carbono, formado sobre alta pressão e temperatura. Já o kimberlito é uma rocha vulcânica formado em grande profundidade e ele é a rocha onde o diamante está presente como fonte primária.

Com a erosão, a rocha (kimberlito) vai se desagregando e diminui de tamanho, com isso, o diamante é jogado no sistema de intemperismo e pode ser transportado, principalmente pela água. Neste texto, vamos focar nos diamantes como depósitos primários e não para os secundários. Portanto, não falaremos sobre aluviões.

O passo a passo que vai ser abordado é:

1. Seleção de alvos

2. Exploração

3. Desobertas

4. Pré Avaliação

5. Avaliação de recursos minerais

A medida que a prospecção mineral vai obtendo sucesso e são necessários os trabalhos de detalhe, os custos aumentam bastante. No começo, eles são muito pequenos, no final, muito grandes e o risco é muito grande no começo e vai diminuindo ao longo das etapas.

diamante

Seleção de Alvos para encontrar diamantes

A primeira parte é a análise da geologia regional, dessa forma, você deve entender quais são as formações geológicas que se fazem presentes naquela determinada área. Essa seleção de alvos se dá basicamente nos cratons que são áreas tectonicamente estáveis que se mantiveram preservadas ao longo do tempo (de acordo com determinado evento geológico).

Nessa fase, você precisa entender sobre os dispersores e as fontes secundárias, para tentar mapear as fontes primárias. Dessa forma, você vai conseguir ter uma análise das possíveis fontes. Existem ocorrências de diamantes secundários nos estados do Amapá, Roraima, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Piauí, São Paulo, entre outros.

Além disso, você pode procurar livros históricos e anotações sobre diamantes. A partir disso, você faz o planejamento estratégico, alinhando a análise de geologia regional com dados geofísicos em uma base de dados. Com todas as informações juntas, você monta seu modelo geológico primário e define o que está procurando para encontrar diamantes.

Você pode definir as etapas de campo a partir das áreas e da análise, em alguns pontos fazendo levantamentos aerogeofisicos, em outros amostragens em campanhas de campo, tudo depende do seu modelo. Além do diamante, você pode buscar minerais indicadores e pode tentar entender em quais possíveis formações pode ocorrer diamante como fonte secundária.

Ainda nesta fase é muito importante definir os protocolos e padrões de amostragem, procedimentos de coleta em relação a todos os parâmetros e todos os processos necessários para a pesquisa mineral.

Pesquisa Mineral para diamante

Quando o resultado de amostragem é ruim, dificilmente você avança, então a fase de exploração inicial é a que traz sucesso para o empreendimento. Nesta fase você vai definir o alvo, vai começar de um bem maior e vai diminuindo. Comumente, primeiro você faz o levantamento geofísico aereo.

Em alguns casos, os kimberlitos pequenos não vão aparecer no aerolevantamento, pois, outras rochas vão mascarar aquela anomalia. Quando se possuem muitas rochas magnéticas, você as vezes não consegue ver o kimberlito.

Outra etapa importante é a descrição de garimpos, você deve entender qual o tipo de diamante, quais os minerais que estão associados a eles. A partir disso, você consegue pegar as informações e os indicadores. Nessa parte, você começa a amostragem. Para o diamante o recomendado é fazer amostragem aluvionar de sedimento de corrente.

Você deve procurar as melhores armadilhas de cursos de água, coletar o material e realizar o tratamento, no campo ou numa central de tratamento para pegar os concentrados. Esse tratamento geralmente é com peneira e bateia, as frações geralmente de 1mm, 2mm e abaixo de 0,5mm. Nesta parte, você vai tentar identificar os indicadores kimberliticos.

As etapas de amostragem de química mineral iniciam com a coleta de amostra, normalmente amostragem aluvionar. Se tiver um pequeno sucesso, você pode aumentar a densidade de amostragem e tentar descobrir se os grãos estão frescos, qual o fracionamento deles e outras características.

Você deve tentar amostrar em afluentes se as rochas possuem muitos minerais pesados, pois eles tendem a retirar os minerais indicadores de diamantes. Ao final disso, você envolve amostra de rocha, solo, tenta analisar no cascalho qual a proveniência e identificar para onde está a fonte daqueles determinados sedimentos.

Minerais indicadores de diamante

Os minerais indicadores são granada, espinélio, ilmenitas, diopsidios e também o diamante. É mais raro encontrar diamantes, mas por vezes isso pode acontecer. Esses concentrados minerais são acidificados em laboratório, é realizada uma análise microscópica, são feitas também análises com a lupa binocular ou até análise de grãos em campo, a depender da logística. Essa última atividade citada é comum somente em fases mais avançadas.

Quando os grãos são separados, eles são contados, classificados e é feito a química mineral dos grãos kimberliticos. A partir da química mineral, você pode identificar melhores indicadores para encontrar diamantes. Ainda nesta fase, é muito importante seguir todos os procedimentos da maneira mais correta possível, seguir os procedimentos QA/QC e amostragem.

A geofísica terrestre usando a magnetometria, gravimetria, EM, VLF, entre outras pode ser muito importante ainda nessa etapa e se torna bem mais fácil identificar os corpos. Você pode também usar sondagens de trado manual, mecânico e outras maiores, dependendo da profundidade que você quer alcançar.

Etapa 3: Descoberta

Após descobrir seu corpo kimberlítico, você deve analisar qual o potencial mineral dele. Cabe ressaltar que a única mina ativa no Brasil é a Braúna 3. Nesta fase você define o potencial diamantífero, pois, a grande maioria dos kimberlitos encontrados é não diamantifero. Apenas 1% dos kimberlitos descobertos viram mina e 10% são diamantiferos. Com a Geofísica de detalhe com malha menor espaçada a anomalia geofísica define muito melhor os contornos kimberlíticos. Para fazer esse detalhamento, a gravimetria é muito importante.

Se o kimberlito está raso, você pode usar poços e trincheiras para analisar o material e também a sondagem para delimitar contatos entre kimberlitos e rocha encaixante. Com os testemunhos de sondagem você pode fazer a petrografia, para analisar se o kimberlito é diamantifero, qual rocha amostrou melhor o diamante e outras possíveis análises.

Nesta fase, você pode fazer a análise isotópica, datação, entre outros paramêtros. Além disso, você pode tentar recuperar o microdiamante e fazer curvas de progressão para tentar encontrar os diamantes maiores. É muito importante volume para a amostragem para a diamante, existem exemplos de teores de 44 partes por bilhão. Ou seja, amostras de 10-20 kg dão uma chance muito pequena de ter qualquer teor de diamante.

Quando começa a amostrar o kimberlito, seus custos aumentam por conta desses estudos mais detalhados. Na fase final é até mil toneladas ou mais.

Etapa 4: Pré Avaliação

Você faz diversas sondagens para definir geometria e volume do corpo kimberlitico. Você deve entender muito bem o modelo geológico, pois ele vai ajudar a fazer o planejamento de lavra. Você tem que ter uma planta para fazer a amostragem na etapa final de maneira bem feita.

Etapa 5: Definição das Reservas

Por fim, você vai pegar bastante diamante para ter a definição de qual a estimativa do quantitativo de diamantes naquela determinada área e realiza os estudos finais da pesquisa mineral, para analisar se há viabilidade.

Você vai analisar preço médio, teor, entre outros parâmetros para definir a viabilidade. Por fim, você tem que ter uma sondagem de largo diâmetro para não “destruir” seu diamante. O metro da sondagem é caro, mas você consegue muitas amostras para utilizar na sua planta.

Além disso, você pode fazer em um modelo mais raso shafts e poços para começar a testar na planta. A partir dos testes nas plantas, você vai ter uma noção do preço médio do diamante (custo) e a partir disso você vai aplicar todos os custos que vai ter e analisar se há viabilidade para a instalação ou não de uma mina.

Com tudo isso, você tem a vida útil da mina, produção, profundidade do open pit, qual sua receita por tonelada, qual o custo operacional, entre outros e depois você vai para a próxima fase que é implementar a mina.

Cabe ressaltar que todo o procedimento citado aqui é para fontes primárias de diamante, existem também os chamados garimpos onde os diamantes são retirados como fontes secundárias a partir do regime de permissão de lavra garimpeira. Para estes casos, são utilizados outros métodos de prospecção mineral.

Agora que você já sabe quais as etapas necessárias para a prospecção de diamante e como encontrar diamante.




Fonte: Geoscan

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Como achar um filão de ouro em poucos dias

 






Todo ouro aluvionar tem uma fonte original, Não há ouro sem mãe.
O ouro aluvionar é espalhado em grandes superfícies e depositado de forma horizontal;
Essas 2 características fazem deste tipo de ouro uma forma relativamente fácil de encontrar-lo.
Adicionado a forma do garimpeiro de pesquisar, testando o cascalho das grotas, de uma forma sistemática, pois cada garimpeiro fazendo o seu esforço individual, o esforço concentrado de todos os pesquisadores acabara formando uma cobertura sistemática; aí esta encontrado a forma de detectar praticamente todo o ouro aluvionar existente.

Mas quando tratar-mos do caso dos colúvios ou derrames e paleoaluvióes, ainda temos uma ocorrência horizontal, mas desta vez menos espalhada que do os aluviões
Tudo isto forma o ouro secundário, fácil, mas de volume limitado, pois ele é tão somente o que a erosão arrancou dos primários para espalhar
Mas de onde vem esse ouro secundário e como é que ele saiu dos primários?
O Ouro primário é o que esta inserido na rocha ou na rocha alterada na superfície, ou lagrese
Ele não esta sempre em forma de filões, que é a forma mais conhecida:
Ele esta sob diversas formas:
- disseminado no granito na pirita onde essa pirita quando altera cria uma cor vermelha no barro;
- Em gossans: são as pedras vermelhas tipo laterita mas muito mais pesadas, quando esse ouro disseminado apresenta concentrações de pirita; o gossan é formado pela alteração da pirita formando chapéus de ferro; geralmente há o gossan e há os veios de quartzo juntos
- Em veios de quartzo verticais com ou sem pirita, formando os conhecidos filões, mas estes só tem larguras de alguns cm a no máximo poucos metros de espessura
- Em stockworks de quartzo com veios de todas as direções chamados de casqueiros e próximos a uma shear ou zona de cizalhamento;
- Em veios horizontais de cada lado de uma shear, chamados de sheated veins
- Em corpos de vulcânicas com vênulas de quartzo ou de sulfetos

Cuidado: quando o filão é rico, ele é pouco espesso, é como se houvesse um equilíbrio; largo, o ouro fica espalhado, estreito, ele fica concentrado;
Isto se aplica na forma micro como na macro:
Quando há muito ouro num aluvião grande destes tipo do Rosa de Maio, Marupa, há menos chances de ter filões ricos, porque se os filões são ricos, eles são pequenos e se são pequenos, eles não terão fornecidos material suficiente para abastecer um aluvião tão grande. Esses grandes aluviões abasteceram-se com primários grandes, portanto pobres, disseminados;



Fonte: Jornal do ouro

De acordo com a ciência, é possível viajar no tempo

 


Desde sempre os homens sonham em poder voltar no tempo, corrigir seus erros ou observar eventos históricos. E quem nunca, em algum momento, quis observar o futuro?

A ciência nos últimos séculos tem estudado a possibilidade de podermos transpor a linha espaço-tempo, e descobriu-se muitas coisas acerca deste tema. Entretanto, seria possível ao homem poder viajar entre passado, presente e futuro?

Viagem no tempo

A viagem no tempo, segundo Einstein

Dentre os estudos mais avançados sobre viagem no tempo podemos destacar a Teoria da Relatividade de Albert Einstein, onde o cientista alemão comprova que nada pode ser mais rápido do que a velocidade da luz.

Se o homem pudesse chegar ao menos perto desta velocidade, ele poderia viajar para o futuro. Isso porque o tempo passaria muito mais devagar para quem viaja nessa velocidade, do que para quem o observa dentro de um campo gravitacional.

Por exemplo, se uma pessoa viaja pelo espaço durante um ano, em uma velocidade próxima à da luz, quando ela voltar a Terra teriam se passado 70 anos.

Porém para que um elétron viaje nesta velocidade, seria necessário a energia correspondente à vida inteira de um Sol. Já para um objeto de um metro de diâmetro, precisaríamos produzir uma energia de 6 bilhões de estrelas.

Sergei Krikalev, o viajante do tempo

As viagens no tempo, do modo como são retratadas nos filmes como o famoso "De volta para o futuro", ainda não são possíveis para nós. Porém, o Cosmonauta Sergei Krikalev tecnicamente vive no futuro, devido ao longo período que passou na Estação Espacial Internacional.

Depois de quase 804 dias no espaço, ele voltou à Terra 0,02 segundos no futuro. A velocidade de sua estação enquanto orbitava a Terra, cerca de 7,66 km/s, e o tempo que ele passou no espaço, fizeram com que ele voltasse à Terra no futuro, devido a um processo conhecido como dilatação do tempo.

Como viajar no tempo sem estar na velocidade da luz?

Uma descoberta na relatividade geral de Einstein, que diz que o "espaço-tempo" se curva na presença de massa, permite a possibilidade de buracos de minhoca. Esses buracos seriam túneis através do espaço-tempo, que ligam duas partes muito distantes do universo.

Esses túneis possuem duas "bocas", que ligam o buraco de minhoca, e entrar em uma delas faria com que um viajante terminasse em um ponto diferente do universo.

Porém, mesmo que algum buraco de minhoca natural tenha se formado no Big Bang, ele tornaria possível viajar apenas para um número limitado de pontos no passado, pelo nosso universo. Isso quer dizer que, ao contrário das ficções científicas, as viagens no tempo à nossa livre escolha não seriam possíveis.



Fonte: UOL