sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

BTG Pactual eleva Usiminas e CSN; sobe preço-alvo da Gerdau

BTG Pactual eleva Usiminas e CSN; sobe preço-alvo da Gerdau

  
O cenário internacional e local para os preços do aço está mais favorável
O BTG Pactual elevou a recomendação para as ações da Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3), além de reajustar para cima o preço-alvo para os papéis da Gerdau (GGBR4), mostra um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira

Os analistas Leonardo Correa e Gerard Roure entendem que o momento de curto prazo é favorável para o setor siderúrgico. Segundo eles, a expectativa de forte redução na demanda chinesa se provou excessiva e o mercado está parecendo apertado, o que favorece os preços.
“Embora houvesse dúvidas, a China tem sido bem-sucedida ao entregar cortes de capacidade na indústria siderúrgica. Estimamos que perto de 200 milhões de toneladas de capacidade foram permanentemente reduzidas ao longo dos últimos 3 a 4 anos. Estamos modelando que outros 50 milhões de toneladas, pelo menos, irão para fora da linha”, explicam.
Brasil
No mercado interno, o BTG ressalta que o momento de preços está subindo novamente. Considerando o dólar a R$ 3,23 e a alta nos preços, a paridade doméstica parece mais favorável.
O banco observa que o valor interno do aço plano pode subir aproximadamente 10% em média neste ano, contra a projeção anterior entre 3% a 5%. Isso é reflexo do crescimento da demanda em 10%, segundo estimativas do BTG.
Recomendações
Gerdau:  o preço-alvo para as ações foi elevado de R$ 15 para R$ 18. A recomendação de compra foi reiterada. O banco ressalta as vendas recentes de ativos da siderúrgica nos EUA e acredita que esta tendência de buscar por ativos mais rentáveis e de redução do endividamento irá continuar. Segundo os analistas, a ação não parece cara ao negociar 6,3 vezes o Ebitda estimado para 2018.
Usiminas: a recomendação passou de neutra para compra e o preço-alvo foi revisado de R$ 9,50 para R$ 14. “Claramente, subestimamos a execução da administração e a força do cenário de preços atual (dois dígitos?), e agora aumentamos materialmente nossas expectativas (principalmente para incorporar preços mais fortes para clientes industriais: aproximadamente 18-20%)”, ressaltam Correa e Roure.
CSN: a recomendação para a siderúrgica subiu de venda para neutra e o preço-alvo de R$ 7,50 para R$ 11. O banco avalia que a CSN terá resultados melhores em 2018 com uma combinação de fatores: precificação mais forte do aço/ minério de ferro, recuperação de volumes e uma substancial menor conta financeira.
“Considerando que a empresa está pronta para o pagamento de dívidas com os bancos locais Caixa/BB nos próximos dias, acreditamos que nossa classificação de venda já não é merecida, pois as ações terão o risco reduzido. Ainda estamos aguardando um progresso mais rápido do balanço e esperamos que a empresa cumpra a promessa de vender ativos (há inúmeras opções na mesa)”, concluem.
Fonte:Money Times

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