quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Lei pode autorizar exploração de fundo de rios

A extração de areia, cascalho, ouro, diamantes em fundo de rios, pode voltar a ser legal em Minas Gerais. Caso o projeto de lei 3.614/12 seja sancionado pelo governador do estado, rios como São Francisco e Jequitinhonha poderão se tornar alvo de mineradoras.
O projeto de lei 3.614/12, que foi aprovado em primeiro turno pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, propõe a autorização do “revolvimento de sedimentos para lavra de recursos minerais” nos rios do Estado. Se aprovado, ele permitirá a exploração mineral em importantes rios como São Francisco e Jequitinhonha.
A partir daí, as mineradoras poderão dragar o fundo dos rios de preservação permanente. O projeto é obra do deputado Lafayette de Andrada, que apresentou o documento na Assembleia Legislativa em dezembro.
Materiais como cascalho, areia, diamantes e ouro podem ser encontrados nos rios que cortam o Estado, segundo informações do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) em Minas Gerais.
A lavra em rios, se feita sem o devido planejamento ambiental, pode prejudicar a reprodução de peixes, contaminar a água, impactar no comportamento do rio, provocando mudança de curso ou assoreando áreas.
Um dos mais importantes rios do país, o São Francisco, um dos que podem ser explorados, passa por dentro do Estado da Bahia. Em entrevista ao NMB, o diretor técnico da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) e geólogo, Rafael Avena, disse que mesmo que a lei seja aprovada, cada projeto de exploração deverá passar por avaliação e ter autorização de órgãos ambientais.
“Cada processo tem que ser avaliado criteriosamente. Antigamente o garimpeiro jogava o próprio mercúrio no rio e contaminava a área. Se for estragar o rio, não vale a pena autorizar o projeto”, opina.
Segundo ele, atualmente os órgãos de meio ambiente não dão mais autorização para esse tipo de lavra. Em 2004, uma lei vetou esse tipo de atividade, que era exercida muitas vezes por garimpeiros.
Depois de passar pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, o projeto foi aprovado em plenário. O presidente da Comissão de Meio Ambiente e relator do projeto, Célio Moreira, já deu parecer favorável à aprovação do projeto.
Se aprovado em segundo turno, o texto irá para as mãos do governador Antônio Anastasia, que decidirá se dará ou não sanção ao documento.
Depois de pressão de ambientalistas, o autor do projeto pensa na hipótese de retirar o projeto, alegando que foi ele foi todo modificado e não atende mais à proposta inicial que era permitir apenas a extração artesanal de areia e cascalho, com autorização prévia de órgãos ambientais. Segundo Moreira, foram incluídos no projeto, partes que nem ele mesmo aprova.

Tecmad realiza campanha de sondagem para expandir cava de kimberlito em Angola

A empresa Tecmad Mining Service realiza campanha de sondagem na mina de diamante Camutue, região nordeste de Angola, para testar a viabilidade da expansão da cava. A mina é rica em kimberlito, um grupo de rochas ricas em voláteis, e produz cerca de 12 mil quilates por mês extraídos dos mais de 50 mil metros cúbicos de minério. A brasileira Sociedade Mineira de Lucapa (SML) tem 10% de participação da mina.
Amostra de kimberlito da mina de diamante Camutue, na Angola.A cava a céu aberto está com 45 metros de profundidade e a empresa pretende aumentar para 115 metros. Amostras do testemunho são retiradas a uma profundidade de 150 metros, para determinar viabilidade futura da mina. “Estamos realizando sondagem para planejar para onde iremos”, disse Colyn Purdon, diretor da Tecmad.

Neste ano, a produção de diamante de Angola, que é o principal mineral exportado do país, deve aumentar para 9 milhões de quilates. Em 2014, a previsão é de 12,8 milhões de quilates, quando o país iniciar a operação de três novas minas, disse o ministro de Minas e Geologia, Francisco Queiroz, em agosto deste ano.

No ano passado, o país produziu 8,3 milhões de quilates, avaliados em US$ 1,16 bilhão. O mercado global de diamantes lapidados pode atingir US$ 31 milhões em 2016, anunciou, no ano passado, a De Beers, braço produtor de diamante da Anglo American.

A mina de Camutue é dividida entre a empresa estatal Endiama, que tem 25% de participação, entre a CAD, que tem 60% e o Consórcio Camutue, com 5%, além dos 10% da SML.

Suas operações começaram em 2007 em uma área de 28 hectares, perto do rio Luachimo, que tinha prospectos e minas ediamante anos atrás, disse o diretor da Tecmad. Técnicas de aperfeiçoamentos implementadas nos últimos anos mais do que dobraram a produção da área, disse o executivo.

O governo de Angola tem investido na modernização das estradas que levam às minas, para evitar atividade ilegal de garimpeiros. Recentemente, o país concedeu contratos à brasileira Odebrecht, para trabalhar na construção e melhora da chamada região do diamante.

Rio Novo busca financiamento para projetos de ouro no Brasil

A Rio Novo Gold anunciou que sua prioridade para o fim de 2013 e para o ano fiscal de 2014 é conseguir financiamento para abrir a mina de ouro Almas, em Tocantins, e para construir uma planta de produção de pequena escala de ouro em Tolda Fria, na Colômbia, segundo o relatório de resultados trimestrais divulgado hoje. No Brasil, a mineradora também controla o projeto de ouro Matupá, no Mato Grosso.
Sondagem em projeto da Rio Novo em TocantinsOs projetos de ouro Almas e Matupá foram colocados em manutenção pela empresa canadense para preservar o caixa da empresa, desde agosto. A Rio Novo disse que a viabilidade de todas as futuras atividades de exploração no Brasil dependem de débito ou financiamento de capital. A mineradora pretende, também, comercializar alguns ativos para levantar fundos para capital de giro e para investimento.

O projeto da empresa na Colômbia foi reduzido para pequena escala, a uma média de produção de oito toneladas de ouro por dia. O objetivo é preservar os direitos de exploração de 30 anos que a Rio Novo detém no local e entender melhor os depósitos dosite, operando uma planta piloto a custo zero.

A mineradora canadense fechou o terceiro trimestre de 2013 com um prejuízo líquido de US$ 236,5 mil. De acordo com a empresa, essa perda se deu em função de despesas administrativas, que totalizaram US$ 122,3 mil no segundo trimestre deste ano. No terceiro trimestre de 2012, o prejuízo líquido foi de US$ 311 mil.

Em agosto, a Rio Novo demitiu 80 empregados das áreas de pesquisa mineral e desenvolvimento de projeto de ouro em seus empreendimentos Almas e Matupá. Segundo a empresa, os cortes fizeram parte das medidas adotada para enfrentar o cenário difícil que enfrentam as pequenas mineradoras.

A Rio Novo Gold é uma mineradora canadense que atua com aquisição, exploração e desenvolvimento de operações de ourono Brasil e na Colômbia. Nos projetos Almas, Matupá e Tolda Fria, a empresa tem recursos medidos e indicados de 1,1 milhão de onças de ouro e recursos inferidos de 1,4 milhão de onças de ouro.

Máscara de diamante recupera brilho e firmeza da pele negra

Máscara de diamante recupera brilho e firmeza da pele negra

Por mais colágeno que possa ter, a pele negra também não escapa dos implacáveis sinais do tempo. Caracterizada pelo excesso de oleosidade que apresenta no rosto e o alto ressecamento em outras regiões do corpo, ela pode manter-se ainda mais longe das famigeradas rugas com a ajuda de um aliado precioso: o diamante.
Empregado no tratamento estético Diamond Friend, o mineral auxilia diretamente no rejuvenescimento do tecido cutâneo por meio de uma máscara de diamante que é colocada na face logo após a realização de uma leve dermoabrasão (tipo de raspagem cirúrgica da derme realizada com uma lixa d’água esterilizada, aplicada de forma manual), capaz de incentivar a renovação celular, removendo cicatrizes, manchas de pigmentação e linhas finas logo na primeira sessão.
“Além de melhorar a circulação sanguínea e aumentar a taxa metabólica nos tecidos, a remoção mecânica da camada superior da pele e o uso do diamante estimulam a formação de elementos conectivos em nosso organismo, como colágeno, elastina e ácido hialurônico, que aumentam o viço do rosto, deixando-o mais suave e com maior elasticidade”, informa Luana Rachele, esteticista da ala destinada a procedimentos estéticos da Ophicina do Cabelo, do Rio de Janeiro.
Como o procedimento elimina as células mortas e estimula a produção de novas, seu efeito é regenerador e ideal para mulheres negras e mulatas que buscam a suavização das rugas, diminuição da flacidez e hidratação mais completa e profunda.
Sem restrições
Livre de contraindicações, a técnica não é agressiva e está longe de oferecer riscos de irritações ou de outras reações adversas na pele. Apesar disso, devido à dermoabrasão realizada, a paciente pode chegar a sentir um leve puxão na área tratada. 
Bastante simples, o método que custa cerca de R$ 260 também não exige cuidados especiais de manutenção. “Ele permite até que a pessoa pegue sol após a sessão. Não há problema nenhum em relação a isso”, garante a especialista.  
Ao contrário da maioria das técnicas oferecidas no mercado, o Diamond Friend tem o seu número de sessões determinado pelo esteticista, com base numa pré-avaliação das condições da pele da cliente. “A única coisa que não muda é o intervalo de quinze dias entre uma sessão e outra”, ressalta Luana. 

Mineradora brasileira está sendo disputada na justiça pelos empresários Daniel Dantas e Marcelo Pessoa. Hoje a empresa é avaliada em R$ 2 bilhões.

Mineradora brasileira está sendo disputada na justiça pelos empresários Daniel Dantas e Marcelo Pessoa. Hoje a empresa é avaliada em R$ 2 bilhões.
A Brasil Exploração Mineral (Bemisa) está no centro de uma disputa entre os empresários baianos Daniel Dantas e Marcelo Pessoa. A confusão começou quando, em 2007, Dantas ficou com 62,5% da companhia, o empresário João CarlosCavalcante com 20%, Pessoa com 12,5% e o geólogo Caio Jatobá com 5%.
Em 2008, Dantas promoveu oito aumentos de capital mas seus sócios não conseguiram acompanhá-lo. Depois de terem suas participações diluídas, Cavalcante e Jatobá deixaram a Bemisa.
Marcelo Pessoa recorreu à Justiça e ao Departamento de Produção Mineral por causa do golpe que teria sofrido. Ele alega que Dantas não pagou o que devia ao entrar na mineradora e que a diluição de sua participação foi ilegal.
Já Dantas se defende dizendo que Pessoa teria aprovado cinco dos oito aumentos de capital e, por isso, não deveria nada ao ex-amigo.
A Bemisa está avaliada hoje em R$ 2 bilhões. Ela possui diversos projetos de mineração, entre eles o de exploração de terras raras em Bambuí e minério de ferro na região do Vale do Aço, ambas em (MG).
Na Bahia, a empresa explora calcário em Santa Maria da Vitória, no sudoeste, e Minério de Ferro, na região do município de Remanso, na divisa com o Piauí.