Por toda a primeira metade do século XVIII foi um dos mais importantes centros de comércio de Minas. Foi desta época que começou a se destacar como um dos maiores centros de ourivesaria do Brasil, com o melhor artesanato litúrgico e jóias de todos os gêneros.
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quarta-feira, 4 de junho de 2014
Sabará MG OURO
Os primeiros sertanistas que constituíam as bandeiras, em busca das
esmeraldas no interior do Brasil, tinham por objetivo preparar o
caminho, abrir picadas e implantar locais para alimentação e pousada
para a tropa que se seguia. Fernão Dias designou Matias Carvalho para
essa empreitada onde, em fins do século XVII, próximo a Serra do
Taquaril, foi estabelecida a origem da Vila Real de Nossa Senhora da
Conceição, atual Sabará.
Por toda a primeira metade do século XVIII foi um dos mais importantes centros de comércio de Minas. Foi desta época que começou a se destacar como um dos maiores centros de ourivesaria do Brasil, com o melhor artesanato litúrgico e jóias de todos os gêneros.
Hoje a cidade apresenta um dos mais importantes acervos históricos e
culturais de Minas Gerais. O Teatro Municipal é o segundo mais antigo
do Brasil. A Igreja do Rosário, de 1768, construída pelos escravos
impedidos de assistirem às missas na matriz, ficou inacabada devido ao
final do ciclo do ouro. A Igreja de Nossa Senhora do Ó (1717), que
homenageia Nossa Senhora da Expectação do Parto, foi erguida por um
fazendeiro em promessa ao sucesso da gestação de sua esposa e apresenta
“chinesices” (pagodes, olhos puxados, etc) por influência da colônia
portuguesa na Ásia. Em festa que era comemorada na semana que antecedia o
Natal, eram entoadas ladainhas em que se repetiam um “Ó”. Daí o seu
nome.
Por toda a primeira metade do século XVIII foi um dos mais importantes centros de comércio de Minas. Foi desta época que começou a se destacar como um dos maiores centros de ourivesaria do Brasil, com o melhor artesanato litúrgico e jóias de todos os gêneros.
Quadrilátero Ferrífero- GEOLOGIA MG
No projeto Área de Proteção Ambiental Sul da Região Metropolitana de
Belo Horizonte - APA Sul RMBH, Baltazar e Zucchetti (2005) descrevem
três eventos de deformação distribuídos em cinco episódios: Evento Rio
das Velhas (deformações D1 e D2); Evento Transamazônico (deformações D3
e D4) e Evento Brasiliano (deformação D5). As estruturas geradas por
estes eventos conferem ao (QF) sua complexidade
estrutural (ver mapa).
Evento Arqueano
As estruturas geradas por este evento estão mais bem preservadas no setor meridional do QF, na região ao norte da cidade de Itabirito.
Deformação D1
Em escala regional essa deformação é representada pela falha de empurrão Bem-Te-Vi e pelo sinclinal do Andaime. É a deformação mais antiga registrada no QF.
Deformação D2
É melhor representada na parte central do QF por falhas de empurrão orientadas segundo NW-SE em uma faixa com cerca de 70km de extensão por 5km de largura. Destacam-se os lineamentos de São Vicente e Raposos.
Evento Transamazônico
Este evento caracteriza-se pelo desenvolvimento de um orógeno contracional com transporte de massa de SE para NW (deformação D3), seguido de uma distensão regional com o posicionamento de domos granito-gnáissicos (deformação D4).
Deformação D3
Evidências dessa deformação encontram-se na porção norte do QF, ao longo da serra do Curral. Na extremidade oeste da serra, ocorrem dobras e falhas de empurrão com direção NE-SW e vergência para NW.
Deformação D4
Esta deformação é resultante da tectônica distensional que permitiu o soerguimento de blocos do embasamento granítico-gnáissico. Este soerguimento estruturou a serra do Curral e as sinclinais Moeda, Dom Bosco, Santa Rita e Gandarela. Zonas de cisalhamento normais desenvolveram-se nos contatos dos domos com as rochas circundantes.
Evento Brasiliano
Este evento é marcante em toda a porção oriental do QF.
Deformação D5
A deformação D5 é representada regionalmente por uma foliação de direção NW, NS e NE, e mergulhos medianos para leste. A atitude dessa foliação é relacionada a rampas frontais e oblíquas dos fronts de empurrão, com movimento de massa de leste para oeste e que são as estruturas marcantes desta fase.
Entre as megaestruturas relacionadas destacam-se o sistema de cisalhamento Fundão-Cambotas, formado pela articulação das falhas do Fundão e das Cambotas, e pela falha da Água Quente na serra do Caraça.
Mapa das principais feições estruturais do Quadrilátero Ferrífero
Fonte: Baltazar e Zuchetti, 2005 modificado de CHEMALE Jr. et al, 1994.
Legendas:
Dobras: 1 - Sinclinal Piedade, 2 - Homoclinal Serra do Curral, 3 - Anticlinal da Serra do Curral, 4 - Sinclinal Moeda, 5 -Sinclinal Dom Bosco, 6 - Anticlinal de Mariana, 7 - Sinclinal Santa Rita, 8 - Anticlinal Conceição, 9 - Sinclinal Gandarela, 10 - Sinclinal Vargem do Lima, 11 - Sinclinal dos Andaimes. Complexos granito-gnáissicos: 12 - Belo Horizonte, 13 - Bonfim, 14 - Bação, 15 - Santa Bárbara, 16 - Caeté. Falhas: 17 -Bem-Te-Vi, 18 -São Vicente, 19 - Raposos, 20 - Caeté, 21 - Cambotas, 22 - Fundão, 23 - Água Quente, 24 - Congonhas, 25 - Engenho. Cidades: BH - Belo Horizonte, CC - Cachoeira do Campo, IT - Itabirito, NL - Nova Lima, CA - Caeté, CG - Congonhas, OP - Ouro Preto.
As estruturas geradas por este evento estão mais bem preservadas no setor meridional do QF, na região ao norte da cidade de Itabirito.
Em escala regional essa deformação é representada pela falha de empurrão Bem-Te-Vi e pelo sinclinal do Andaime. É a deformação mais antiga registrada no QF.
Deformação D2
É melhor representada na parte central do QF por falhas de empurrão orientadas segundo NW-SE em uma faixa com cerca de 70km de extensão por 5km de largura. Destacam-se os lineamentos de São Vicente e Raposos.
Este evento caracteriza-se pelo desenvolvimento de um orógeno contracional com transporte de massa de SE para NW (deformação D3), seguido de uma distensão regional com o posicionamento de domos granito-gnáissicos (deformação D4).
Deformação D3
Evidências dessa deformação encontram-se na porção norte do QF, ao longo da serra do Curral. Na extremidade oeste da serra, ocorrem dobras e falhas de empurrão com direção NE-SW e vergência para NW.
Deformação D4
Esta deformação é resultante da tectônica distensional que permitiu o soerguimento de blocos do embasamento granítico-gnáissico. Este soerguimento estruturou a serra do Curral e as sinclinais Moeda, Dom Bosco, Santa Rita e Gandarela. Zonas de cisalhamento normais desenvolveram-se nos contatos dos domos com as rochas circundantes.
Este evento é marcante em toda a porção oriental do QF.
Deformação D5
A deformação D5 é representada regionalmente por uma foliação de direção NW, NS e NE, e mergulhos medianos para leste. A atitude dessa foliação é relacionada a rampas frontais e oblíquas dos fronts de empurrão, com movimento de massa de leste para oeste e que são as estruturas marcantes desta fase.
Entre as megaestruturas relacionadas destacam-se o sistema de cisalhamento Fundão-Cambotas, formado pela articulação das falhas do Fundão e das Cambotas, e pela falha da Água Quente na serra do Caraça.
Fonte: Baltazar e Zuchetti, 2005 modificado de CHEMALE Jr. et al, 1994.
Legendas:
Dobras: 1 - Sinclinal Piedade, 2 - Homoclinal Serra do Curral, 3 - Anticlinal da Serra do Curral, 4 - Sinclinal Moeda, 5 -Sinclinal Dom Bosco, 6 - Anticlinal de Mariana, 7 - Sinclinal Santa Rita, 8 - Anticlinal Conceição, 9 - Sinclinal Gandarela, 10 - Sinclinal Vargem do Lima, 11 - Sinclinal dos Andaimes. Complexos granito-gnáissicos: 12 - Belo Horizonte, 13 - Bonfim, 14 - Bação, 15 - Santa Bárbara, 16 - Caeté. Falhas: 17 -Bem-Te-Vi, 18 -São Vicente, 19 - Raposos, 20 - Caeté, 21 - Cambotas, 22 - Fundão, 23 - Água Quente, 24 - Congonhas, 25 - Engenho. Cidades: BH - Belo Horizonte, CC - Cachoeira do Campo, IT - Itabirito, NL - Nova Lima, CA - Caeté, CG - Congonhas, OP - Ouro Preto.
Mariana- OURO MG
Desde a chegada da bandeira de Salvador Fernandes Furtado, em 1696, até a
instalação do primeiro bispado do Brasil, em 1745 destacou-se
pelo pioneirismo.
A descoberta de expressiva quantidade de ouro no ribeirão do Carmo foi suficiente para o rápido crescimento do comércio, centros de cultura e instituições religiosas. Em pouco tempo, Mariana assumiu posição de importância em Minas Gerais.
Em 1711 foi elevada à primeira vila de Minas e, pouco mais tarde,
foi sede conjunta e primeira capital das Capitanias de Minas do Ouro e
São Paulo.
Marcante, também, é o fato de ter sido a primeira cidade planejada de Minas, com ruas e praças em linhas paralelas, à partir de um projeto urbanístico de meados do século XVIII, ousado para a época.
A descoberta de expressiva quantidade de ouro no ribeirão do Carmo foi suficiente para o rápido crescimento do comércio, centros de cultura e instituições religiosas. Em pouco tempo, Mariana assumiu posição de importância em Minas Gerais.
Marcante, também, é o fato de ter sido a primeira cidade planejada de Minas, com ruas e praças em linhas paralelas, à partir de um projeto urbanístico de meados do século XVIII, ousado para a época.
OURO PRETO - MG
Cenário OURO PRETO - MG
Os constantes relatos dos índios sobre ocorrências de ouro impulsionaram expedições ao interior do vasto território brasileiro. Nos derradeiros anos do séc. XVII, uma das expedições chegou ao sopé de uma curiosa montanha chamada Itacolomi – em tupi, ita-corumi, ou “pedra menino” -, num vale batizado de Tripuí - em tupi, “água escura”-. Iniciava-se ali a busca do ouro e também todo o caldo de cultura que forjou a verdadeira cidadania de um povo organizado em povoados que mais tarde originaram as cidades de Ouro Preto, Mariana, Sabará, Catas Altas, Santa Bárbara, e tantas outras.
OURO PRETO
Em fins do século XVII são descobertas, no ribeirão Tripuí, algumas pedras negras que, mais tarde se revelariam ouro nativo. Várias bandeiras dirigiram-se à região do Itacolomi, sem sucesso. A bandeira comandada por Antônio Dias obteve mais sorte e instala-se na região do morro de São João. Era o início do povoamento de Ouro Preto.
Em pouco mais de dez anos de ocupação surgem vários arraiais como Padre Faria, Antônio Dias, Paulistas, Bom Sucesso, Taquaral, Sant’Ana, São João, Ouro Podre, Piedade, Ouro Preto e Caquende. Surge, então, Vila Rica que, em 1920 torna-se a capital da Capitania de Minas Gerais. Nesta época, a população local chegava a 40.000 habitantes, consistindo na maior aglomeração humana da América Latina.
O que diferenciou Ouro Preto das demais cidades mineiras, foi sua
condição de sede do Governo Provincial (1823/1897), a maior Casa de
Câmara e Cadeia Pública da Colônia e a intensa vida religiosa e cultural
Em 1933, Ouro Preto recebe o título de Cidade Monumento Nacional e, em 1980, a Unesco declarou-a Patrimônio Cultural da Humanidade.
Os constantes relatos dos índios sobre ocorrências de ouro impulsionaram expedições ao interior do vasto território brasileiro. Nos derradeiros anos do séc. XVII, uma das expedições chegou ao sopé de uma curiosa montanha chamada Itacolomi – em tupi, ita-corumi, ou “pedra menino” -, num vale batizado de Tripuí - em tupi, “água escura”-. Iniciava-se ali a busca do ouro e também todo o caldo de cultura que forjou a verdadeira cidadania de um povo organizado em povoados que mais tarde originaram as cidades de Ouro Preto, Mariana, Sabará, Catas Altas, Santa Bárbara, e tantas outras.
Em fins do século XVII são descobertas, no ribeirão Tripuí, algumas pedras negras que, mais tarde se revelariam ouro nativo. Várias bandeiras dirigiram-se à região do Itacolomi, sem sucesso. A bandeira comandada por Antônio Dias obteve mais sorte e instala-se na região do morro de São João. Era o início do povoamento de Ouro Preto.
Em pouco mais de dez anos de ocupação surgem vários arraiais como Padre Faria, Antônio Dias, Paulistas, Bom Sucesso, Taquaral, Sant’Ana, São João, Ouro Podre, Piedade, Ouro Preto e Caquende. Surge, então, Vila Rica que, em 1920 torna-se a capital da Capitania de Minas Gerais. Nesta época, a população local chegava a 40.000 habitantes, consistindo na maior aglomeração humana da América Latina.
Em 1933, Ouro Preto recebe o título de Cidade Monumento Nacional e, em 1980, a Unesco declarou-a Patrimônio Cultural da Humanidade.
Estrada Real MG
O mesmo caminho que, no século XVIII, transportou a riqueza de Minas
Gerais para o resto do mundo hoje pode promover e integrar as diversas
oportunidades de negócios, através da revitalização da área de
influência da antiga rota colonial e do aproveitamento de toda a sua
potencialidade nos vários segmentos: turístico, histórico, cultural,
ecológico, gastronômico, rural, negócios, religioso e aventura.
Ao
longo de quase 1.400km que cortam 162 municípios em Minas Gerais, 7 em
São Paulo e 8 no Rio de Janeiro, a Estrada Real pode servir de trajeto
turístico a milhões de viajantes de todo o mundo, agregando importância e
valor à indústria mineira de turismo.
Hoje, o viajante encontra sérias dificuldades para aproveitar a potencialidade da Estrada Real, especialmente pela ausência de informações integradas sobre seus atrativos. É preciso comprometimento do poder público, em todos os níveis, e articulação com segmentos do terceiro setor (Ongs) e entidades civis ligadas ao turismo, para que a Estrada Real seja concretizada como roteiro turístico.
Hoje, o viajante encontra sérias dificuldades para aproveitar a potencialidade da Estrada Real, especialmente pela ausência de informações integradas sobre seus atrativos. É preciso comprometimento do poder público, em todos os níveis, e articulação com segmentos do terceiro setor (Ongs) e entidades civis ligadas ao turismo, para que a Estrada Real seja concretizada como roteiro turístico.
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A pequena cidade de Juína, no Mato Grosso, viu desde a década de 1990 o movimento em torno de seu subsolo ganhar tamanho e relevância, graça...